sábado, 31 de outubro de 2015

Crianças Suecas forçadas a tomar parte num evento de "Orgulho Gay"

Cerca de 120 crianças foram forçadas a assistir a uma parada homossexual organizada pelo lobby HBT Sueco na cidade de Gotemburgo. A parada levada a cabo pela creche foi organizada pela segunda vez em dois anos como parte do evento sexual com o nome de West Pride - evento onde adultos pertencentes a vários tipos de minorias sexuais desfilam, normalmente semi-nus, pelas estradas de Gotemburgo.

Foi dito às crianças que repetissem o slogan “who are you allowed to love – whoever you want”. Quando foi perguntado à professora Sara Ghazi o porquê de crianças da creche terem tomado parte do evento, ela disse:

Todos os dias falamos da igualdade humana, e que não interessa a sexualidade ou a cor da pessoa.

Este evento nada mais é do que lavagem cerebral a crianças inocentes, e o facto do estado Sueco permitir a manipulação das crianças por parte degenerados nada mais é que o estado a permitir o abuso de menores.

Crianças quem nem são suficientemente maduras para saber ler e nem escrever são forçadas e pensar que o desvio da normalidade é aceitável a todo o custo. Isto é a destruição duma geração levada a cabo pela sociedade Sueca.

Infelizmente, isto não é uma questão de "Se" mas de "Quando" é que estas práctics nojentas serão propagadas para o resto da Europa. Cabe-nos a nós lutar para que as crianças tenham uma infância que não esteja preenchida por pervertidos e degenerados visto que mais ninguém parece interessado em salvar a sua inocência.

Nós pura e simplesmente não podemos assistir impávidos e deixar que isto aconteça. Temos que fazer tudo o que está ao nosso alcance e levar a cabo manifestações nas ruas, unindo forças organizações locais que estão dispostas a fazer com que as suas vozes sejam ouvidas.

O tempo de ter medo de perder o emprego ou perder uma amizade acabou. Chegou a altura de cada um de nós tomar uma posição e fazer algo. Quando a inocência das crianças está a ser alvo de ataque, isso é um ataque frontal ao futuro dos nossos países.

Estas crianças irão crescer e passarão a ser adultas, e algumas podem até vir a ter poder político. Imaginem o que um líder que tenha sido alvo duma lavagem cerebral fará no futuro, e vejam como é urgente impedir que este tipo de coisas continue.
http://goo.gl/QB3TY8

sábado, 24 de outubro de 2015

Cristão acusado de "crime de ódio" por encomendar um bolo com mensagem Bíblica

Por Warner Todd Huston

As controvérsias em torno dos bolos continuam a ocorrer, mas desta vez em reverso visto que um pastor Cristão pediu a uma pastelaria "homossexual" que fizesse um bolo com uma mensagem Cristã, mas viu-lhe negado o serviço. Mas em vez da pastelaria ser alvo dum processo legal, parece que o pastor é que pode vir a enfrentar algum tipo de acção legal.

Há alguns dias atrás falamos dum pastor do Arizona chamado Joshua Feuerstein, que gere um popular canal do Youtube. Feuerstein avisou que os Cristãos estão a enfrentar um crescente ataque por parte do Estado, e eles deveriam ter atenção redobrada neste elevado clima anti-Cristão.

Feuerstein fez também um vídeo onde ele fez uma chamada à senhora Sharon Haller, dona da pastelaria com o nome de "Cut the Cake" em Longwood (Flórida) e pediu que ela fizesse um bolo que tivesse sobre ele a frase "Nós Não Apoiamos o Casamento Homossexual".

Ela recusou-se a fazer o bolo mas Feuerstein postou o vídeo da sua recusa no seu canal do YouTube. Mais tarde, Haller exigiu que Feuerstein apagasse o vídeo do canal, o que ele fez. Mas Haller voltou a colocar o vídeo online, e usou-o para atacar Feuerstein. Depois disto, a dona da loja entrou em contacto com o FBI e pediu que eles processam Feuerstein por "crime de ódio".

"Haller queixou-se de telefonemas "desagradáveis" e "gestos negativos". Ela disse que perdeu dinheiro e que estava a analisar as opções legais, salientando que telefonemas gravados são ilegais na Flórida. Segundo a Lifesite, Haller disse que ela havia entrado em contacto com o FBI tendo em vista um possível caso de crime de ódio.

"Tenho medo devido ao tipo de chamadas que temos recebido, e tenho medo que alguém me ataque em casa," disse Haller à News 13. Na internet, a pastelaria pediu ajuda: "Por favor, ajudem-nos a colocar um ponto final em pessoas como Joshua Feuerstein."

Vejamos então: os homossexuais podem causar a que os Cristãos sejam presos e causar a que as suas empresas sejam fechadas devido ao facto destes se recusarem a fazer um bolo com uma mensagem homossexual. Mas os homossexuais podem negar servir os Cristãos sem enfrentar qualquer tipo de consequência.

Torna-se cada vez mais óbvio que o único grupo que não está protegido pela lei, tal como ela é practicada hoje, são os Cristãos.

- http://goo.gl/3Yd2iz

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

"Aceitando a minha desordem homossexual e apercebendo-me que só Jesus me poderia curar"

Por Joseph Sciambra
"Deus criou-nos para amar e para sermos amados, e desde logo, é um teste de Deus escolher um caminho ou o outro. Qualquer negligência em amar pode levar uma pessoa a dizer Sim ao mal, e quando isso acontece, nós não temos ideia de como isso se pode propagar. Essa é a parte má. Quando alguém escolhe o mal, é então levantado um obstáculo entre essa pessoa e Deus, e a pessoa que se encontra sobrecarregada de maneira alguma consegue ver Deus." ~ Madre Teresa de Calcutá
É possível que eu tenha uma interpretação demasiado ampla, ou demasiado limitada, da citação prévia da Madre Teresa, mas a frase que é muito crucial em termos de homossexualismo é esta:

Qualquer negligência em amar pode levar uma pessoa a dizer Sim ao mal.

Tendo como base a minha experiência como um ex-homossexual, e a experiência de muitos outros que desesperadamente ou de forma convincente gritaram "Sim, sou homossexual!", a negligência a que ela se refere é aquela que ocorre na infância daqueles que ela chamou de "os sobrecarregados". 

Neste ponto, vários estudos demonstraram de forma consistente que os homossexuais adultos são significativamente mais susceptíveis de ter passado por abuso infantil, negligência, ou sentimentos de indiferença por parte de um ou dos dois pais (nos homens homossexuais, é com o pai), e/ou abuso sexual, violência física, ou intimidação por parte de pessoas do mesmo sexo. (Ver notas  1-3)

Desde logo, aqueles que estão sobrecarregados pela sua educação deficiente, ou sadista, são frequentemente abandonados como adultos que têm que lidar sozinhos em termos do seu homossexualismo. Aceitar a orientação e "sair do armário" são considerados actos de coragem, enquanto que pensamentos relativos à cura practicamente não existem ou são considerados como falsa ciência ou homofobia psiquiátrica.

No entanto, os homens homossexuais sofreram um certo tipo de negligência - quer tenha sido por parte dos pais ou devido à rejeição proveniente dos outros rapazes - resultando numa mal-canalizada atracção por pessoas do mesmo sexo. Consequentemente, o desejo por afeição e por amor masculino que os homens homossexuais têm é transferido para os homens, normalmente com a fantasia da afirmação masculina confirmada por uma figura paterna hiper-masculina.

Isto explica a imensa e perene popularidade da assim-chamada pornografia do "papá" dentro da comunidade homossexual. Por este motivo, não é de todo incomum descobrir uma enorme diferença etária entre os parceiros homossexuais masculinos, com o parceiro mais jovem a assumir com frequência o papel passivo e o parceiro mais velho o papel mais dominante. (Ver notas 4 e 5).

Quando são questionados sobre o porquê de voluntariamente enveredarem por comportamentos sexuais de elevado risco, a maior parte dos homossexuais mencionou:

... ansiedade, solidão, depressão....[e] uma forma de buscar prazer e união emocional com outros homens. (6)

Devido ao facto de se experimentar excitação imediata de afirmação masculina através do sexo, o jovem homossexual, já de si extremamente só e em busca de atenção masculina, mal ele entra no mundo homossexual embarca numa viajem normalmente desenfreada e, essencialmente, auto-destrutiva de excesso sexual porque pela primeira vez na vida, ele sente como se a necessidade há muito enterrada está a ser satisfeita.

Um estudo focado nos homens homossexuais e nos seus hábitos sexuais iniciais apurou que os mesmos "eram caracterizados por taxas relativamente elevadas de sexo anal sem protecção e por um reportório sexual em expansão acelerada." (7)

A minha própria vida encaixa-se de forma perfeita neste cenário do rapaz perdido e isolado que entra na comunidade homossexual inicialmente não em busca de sexo , mas simplesmente em busca de amor. Mas, e tal como avisou a Madre Teresa, sem nunca perceber o quão longe isto avançaria. Como o Homem foi feito para dar e receber amor, quando nos apercebemos que nem recebemos e nem damos amor, passamos a ficar inquietos e mais inclinados a fazer qualquer coisa para que isso aconteça.

Foi devido a isto que eu, e no ponto mais alto da primeira crise da SIDA, arrisquei a minha própria vida para encontrar o amor que eu desesperadamente precisava. Tal como muitos da minha geração, dei por mim com homens com o dobro da minha idade. Inicialmente, foi uma experiência surpreendente ser gostado e desejado por outros homens, depois de passar anos e anos à parte, fazendo amizade com as raparigas e não com os rapazes, e a desesperadamente admirar os homens de longe.

De repente, eu já não era um estranho e tudo parecia certo e bom. Era como se a minha vida anterior, cheia de dor, solidão e isolamento, tivesse finalmente chegado ao fim; que ser homossexual, e aceitar que eu era homossexual, tivesse dado início à realização de quem eu realmente estava destinado a ser; lá, pensei eu, iria por fim encontrar felicidade duradoura.

O problema é que o sexo é fugaz, e as associações e as relações dentro do mundo homossexual são normalmente transitórias, na melhor das hipóteses, e altamente susceptíveis à pervasiva monotonia sexual do homossexualismo masculino que rotineiramente precisa de "aberturas" da relação a parceiros externos. (8) Porque, ao contrário das duplas heterossexuais que envelhecem e vão ficando mais confortáveis um com o outro, a agitação normalmente é a regra dentro dos espinhosos relacionamentos 100% masculinos, que continuamente se desintegram à medida que a novidade das primeiras aventuras sexuais juntos se vão tornado mais rotineiras. (9)

Descobri que isto é o que aconteceu vez após vez, à medida que os meus namorados, que eram sempre mais velhos - especialmente nos primeiros anos depois de ter "saído do armário", -  terem de certa forma preenchido a minha necessidade adolescente por atenção e encorajamento masculino. De forma bem doentia, fiquei para sempre atrofiado como um rapaz.

Por exemplo, tu finges e começas a chamá-lo de "papá" durante o acto sexual, e de forma curiosa começas a sentir confiança e de certa forma reconhecido na tua masculinidade.  Só que mais tarde te apercebes que este homem não é o teu pai, e nem é o rapaz que gozou contigo quando eras criança, e nem é o rapaz heterossexual por quem te apaixonaste na escola secundária - aquele que nem sabia que existias.

Consequentemente, sentir atracção por homens e ter sexo com eles não resolve nada; de facto, quando nos conformamos com a orientação, subscrevemos a ideia de que estas atracções são saudáveis, ou pelo menos proporcionalmente benignas, e que, apesar da vasta maioria da população masculina ser heterossexual, nós não somos anormais mas apenas únicos.

É então que a dor da infância é enterrada mais profundamente a cada relação subsequente. Só que quanto mais tempo ficamos no mundo homossexual, mais rapidamente nos apercebemos que estamos longe de sermos excepcionais, e que quase todos os outros homens homossexuais partilham uma história espantosamente semelhante à nossa.

Depois de 10 anos no mundo homossexual, e depois de, involuntariamente, mas mesmo assim, de forma metódica, ter reencenado quase todos os traumas que ocorreram durante a minha infância - desde a minha obsessão pré-púbere pela pornografia para a minha tristeza sobrepujante por ter sido rejeitado por muitos dos homens da minha vida - entendi de maneira subconsciente que já nada estava a funcionar, e fiquei cada vez mais desesperado e disposto a correr ainda mais riscos.

Curiosamente, eu ainda busquei a salvação nos braços de outro homem; quem quer que fosse esse rapaz perturbado fosse dentro de si, ele apenas foi empurrado mais para o fundo. Na minha cabeça, a resposta ainda existia fora de mim, algures dentro da realidade da minha orientação homossexual; devido a isso, eu ainda precisava de um homem e tinha que ser amado por um. Por vezes esta fixação era tão forte que eu deixava tudo, e dirigia-me apressadamente para a loja pornográfica mais próxima, ou sauna mais próxima, como forma de me encontrar com qualquer estranho.

Tudo isto era triste e descuidado, mas pelo menos era alguma coisa. No entanto, esta atitude faz parte do estilo de vida homossexual: quanto mais tu ficas dentro dele, mais preso tu ficas. Invariavelmente tu és usado e largado pelos teus primeiros amantes, contrais algumas DSTs, vais ficando cada vez mais amargo e desconfiado, o tormento da infância regressa à medida que te começas a sentir rejeitado e esquecido por parte dos homens.

Podes até passar a ser seropositivo, e nesse ponto, ficas com a sensação de que pouco ou nada tens a perder. Mais perto do fim, não havia nada que eu não fizesse como forma de, duma vez por todas, acabar com esta dor no meu coração - mesmo que tivesse que morrer tentando.

Antes disso, assisti impotente os meus amigos a serem abatidos pela SIDA; um deles havia crescido sem o amor do pai; o outro havia sido [emocionalmente] sufocado pela mãe; o outro havia sido vítima dum horrível abuso infantil. Acho que todos nós lidávamos com as coisas como podíamos. A dada altura, os nossos caminhos convergiram até São Francisco, e de forma colectiva, nós pensamos que havíamos encontrado a nossa cidade sobre o monte.

Quando eles morreram, um a um, a minha reacção foi relativamente estanha; não cheguei a lamentar, mas caminhei penosamente para frente, rumo ao meu objectivo. Orgulhosamente, pensei comigo que seria diferente. Só que acabei por me afundar no mesmo poço de desolação e trevas dentro do qual eles haviam mergulhado. Mas mesmo assim, eu ainda acreditava. O sonho homossexual nunca chegou a morrer na minha imaginação. De alguma forma, e algum lugar para além do arco-íris, este peso iria milagrosamente desaparecer.

Só que não desapareceu. Lentamente, voltei ao isolamento da minha juventude; os meus amigos e os meus amantes morreram; os poucos que continuaram vivos envolveram-se em cenas fetiches bizarras. Outros houve que se uniram e saíram da ansiedade [da vida homossexual], e de modo intermitente convidaram-me para um trio sexual. Longe estava a explosão e excitação que senti quando, com 18 anos, fui pela primeira vez abordado quando me encontrava num bar homossexual, pouco depois de ter "saído do armário".

Eu sabia instintivamente que ninguém me iria salvar. Eu não sabia o que fazer visto que não havia nada mais em que acreditar. Devido a isso, não fiz nada. Eu não conseguia ver uma saída; eu era homossexual e não existiam outras opções.

Eu não sei o porquê de eu ter sido poupado enquanto outros não o foram, mas eu não sou diferente deles visto que eu teria ficado. No entanto, e totalmente do nada, apareceu um Homem. Inicialmente, tal como todos os homens que eu havia encontrado no passado, tive vontade de estar com Este Homem, mas ao mesmo tempo. tive medo. Dentro do meu deturpado sentido de cosmologia, unido com a percepção que unia tudo com o sexo homossexual, pensei para comigo:

Será que Ele será o meu Novo "papá", o meu novo Pai? Mas Ele não era também o Filho?

Pelo contrário, Cristo transcendia tudo isso, mas ao mesmo tempo, Ele transformava e preenchia tudo. Porque quando Cristo me tocou, Ele tocou-me como Pai e como Filho; como compassivo, protector, a Figura Forte que eu havia passado toda a minha vida em busca. Mas, Ele também era o Filho - no sentido Pai-Filho.

Elevado até ao Divino, passei por um processo de cura através do qual partilhei com Cristo a Sua infância até Se tornar num Homem. Tudo começou com a minha adopção como o "filho de José", "Não é Este o Filho de José?" (Lucas 4:22)

Muito provavelmente esta foi a parte mais dolorosa e mais realizadora do processo de cura - aceitar o papel e a importância da paternidade e da masculinidade na minha vida; como as coisas haviam corrido mal durante a minha infância, incluindo os meus sentimentos de inadequação, rejeição masculina, e o frequente e sobrepujante desejo de receber aprovação por parte dos outros homens - e estas conflituosas e dolorosas emoções que por fim me levaram a acreditar que era homossexual, e me levaram a entrar dentro do estilo de vida homossexual.

Durante esta viagem inicial, uma presença constante era o arquétipo masculino representado por São José - alguém que era forte e silencioso, mas pacientemente cuidadoso; enormemente masculino, mas só atingido o estado de perfeição ao dar amor ao Filho; em Cristo, este amor atinge a sua afirmação mais completa. Finalmente, consumado e recebido através do Espírito Santo; então, houve a cura decisiva quando ouvi as palavras:

Tu és o Meu Filho Amado, em Ti Me comprazo. - Lucas 3:22

Em Cristo, encontrei o Único homem que me poderia consertar: que poderia curar o amedrontado rapaz que se encontrava no interior, aquele que não sabia atirar uma bola, que foi espancado na escola, que se sentiu mal-amado, que pensou que era homossexual. Jesus tomou todo o peso e deu-me algo novo; Ele mostrou-me o que nenhum toque dum homem humano poderia suplantar, ou substituir, o que Deus já havia pré-determinado: que eu partilhava de modo infinito no Amor completo do Pai pelo Seu Filho.

- http://goo.gl/2YFWwU

1. “This retrospective study compares memories of the father-son relationship between lifelong socially well-adjusted, non-patient homosexual and heterosexual men. No homosexual subject reported the presence of a reasonably intact, positive relationship with his father or father surrogate during preadolescent years, whereas 12 of the 17 heterosexual men did. Previous investigators have hypothesized that a constructive, supportive father-son relationship precludes the development of homosexual orientation. This hypothesis stemmed from investigation of men who in general suffered from significant global psychopathology. The data in the present investigation supports the notion that a meaningful association, which is not attributable to confounding psychopathology, exists between quality of father-son relationship during early life and male sexual orientation.”
“Fathers, sons, and sexual orientation: replication of a Bieber hypothesis.”
Friedman RC, Stern LO.
Psychiatr Q. 1980 Fall;52(3):175-89.

2. “Homosexual/bisexual men reported higher rates than heterosexual men of childhood emotional and any physical maltreatment (including major physical maltreatment) by their mother/maternal guardian and major physical maltreatment by their father/paternal guardian. In contrast, homosexual/bisexual women, as compared to heterosexual women, reported higher rates of major physical maltreatment by both their mother/maternal guardian and their father/paternal guardian. Differences among individuals with differing sexual orientations were most pronounced for the more extreme forms of physical maltreatment.”
“Reports of parental maltreatment during childhood in a United States population-based survey of homosexual, bisexual, and heterosexual adults.”
Heather L. Corliss, Susan D. Cochran, corresponding author and Vickie M. Maysb
Child Abuse Negl. 2002 Nov; 26(11): 1165–1178.

3. “Results indicated that homosexual seminarians feel more emotional distance from their fathers than heterosexual seminarians. Whether these accurately reflect the emotional distance between the father and seminarian during earlier childhood is not definitive. Attachment theory (Bowlby, 1969, 1973, 1980) and family of origin theory posit that the structure of relationships with one’s parent is lifelong, a ‘straightforward continuation’ (Bowlby, 1969, p. 208) of attachments in childhood. More recent studies suggest that attachments can be modified through ongoing interactions (Bartholomew & Perlman, 1994; Shaver & Hazan, 1993). These findings are consistent with the ‘weak father’ theory of the etiology of homosexuality, however, cross-sectional associations do not directly address the underlying causal role of emotionally absent fathers. These findings can speak of a lack of childhood male role model (Bieber et al., 1962; Socarides, 1990), especially in the area of intimacy and relationships, or they could speak of the poverty of a present satisfying emotional connection with the father, needed to promote the development of a healthy sexual identity (Alexander, 1997).”
“Emotionally Absent Fathers: Furthering the Understanding of Homosexuality”
Ray A. Seutter, Martin Rovers
Journal of Psychology and Theology
2004, Vol. 32, No. 1, 43-49

4. http://www.josephsciambra.com/2015/06/gay-marriage-its-not-about-being-gay-or.html

5. “Do differences in age between sexual partners affect sexual risk behaviour among Australian gay and bisexual men?”
Prestage G, Jin F, Bavinton B, Scott SA, Hurley M.
Sex Transm Infect. 2013 Dec;89(8):653-8.

6. “Assessing motivations to engage in intentional condomless anal intercourse in HIV-risk contexts (“bareback sex”) among men who have sex with men.”
José A. Bauermeister, MPH, PhD, Alex Carballo-Diéguez, PhD, Ana Ventuneac, PhD, and Curtis Dolezal, PhD
AIDS Educ Prev. 2009 Apr; 21(2): 156–168.

7. “Early male partnership patterns, social support, and sexual risk behavior among young men who have sex with men.”
Glick SN, Golden MR.
AIDS Behav. 2014 Aug;18(8):1466-75.

8. “Specifically, 45% had monogamous agreements, 47% had open agreements, and 8% reported discrepant agreements.”
“Relationship Characteristics and Motivations behind Agreements among Gay Male Couples: Differences by Agreement Type and Couple Serostatus.”
Colleen C. Hoff, PhD et al.
AIDS Care. 2010 Jul; 22(7): 827–835.

9. “As relationship length increased, the proportion of couples who disagreed about their current agreement type increased. No direct trend was found for recent adherence to an agreement; however, the likelihood of ever breaking an agreement increased as relationship length increased.”
“Aspects of gay male couples' sexual agreements vary by their relationship length.”
Mitchell JW
AIDS Care. 2014;26(9):1164-70.

10. “…36.0% reported participating in at least one GSE [group sex event] in the prior year. In multivariable logistic regression analysis, attendance at a GSE in the past year was significantly associated with older age, full/part time employment and being HIV positive. Of the men who attended a GSE, more than half reported condomless anal sex (CAS) with at least one of their partners (insertive: 57.7%; receptive: 56.3%).”
“Engagement in group sex among geosocial networking mobile application-using men who have sex with men.”
Phillips G, Grov C, Mustanski B.
Sex Health. 2015 Aug 10.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Onde os Cristãos têm falhado quando lidam com o homossexualismo

Por Joseph Sciambra

Quando o Senhor me salvou do triste e solitário mundo do homossexualismo, rapidamente me apercebi que os meus problemas - passados, presentes e futuros - iriam desaparecer para além da minha luta em favor duma forma de castidade. De facto, no princípio, a castidade era algo bastante fácil de se levar a cabo.

Era mais ou menos assim: quando eu era criança, e por algumas vezes, normalmente durante a Páscoa ou  Halloween, eu tomava para mim uma grande quantidade de doces. Sem o conhecimento dos meus pais, eu escondia quantidades enormes desses doces, e comia-os até ficar satisfeito. Subsequentemente, eu ficava tão doente do estômago que a ideia de voltar a comer doce era-me revoltante. E durante algum período de tempo, eu ficava de todo longe deles, e nem sentia saudades.

Durante alguns anos, foi isto que aconteceu comigo e com o sexo. A liberdade da concupiscência fez com que eu tivesse vontade de aprofundar ainda mais; eu sabia que poderia ser casto, mas o que eu queria saber era o porquê de eu inicialmente me ter tornado homossexual.

Depois de regressar à Igreja Católica, notei um foco imediato na castidade, especialmente no que toca as iniciativas que visavam a comunidade homossexual ou aqueles que queriam abandonar o estilo de vida homossexual.

Tudo isto estava certo visto que o alcoólico que quer parar de beber, ou o viciado em heroína que quer parar de se injectar, tem que parar imediatamente; não se passa de duas garrafas de vodka por dia para uma, e também não se reduz para metade a quantidade de heroína que se consome; todas as pessoas que já passaram por vícios sabem que isto é uma receita para desastre.

O que se faz é parar por completo, passar pelos sintomas de abstinência, e depois começar de novo. É aqui que o verdadeiro trabalho começa. Depois de ter sido curada na clínica Betty Ford, a ícone homossexual e viciada crónica Elizabeth Taylor disse o seguinte:

Na [clínica] Betty Ford tive que encarar coisas que nunca havia encarada no passado. Aprendi que eu havia passado anos a conter os meus sentimentos verdadeiros.... Todos esses anos a encobrir a dor e a não falar dela criaram várias cicatrizes.

No entanto, não existe uma Clinica Betty Ford Católica, e a minha percepção era a de que a Igreja, pelo no menos no que toca aos seus esforços de alcance aos homossexuais, parece deixar os homossexuais como um tipo de bêbados abstémicos; ainda são homossexuais mas já não têm relações sexuais.

Para mim, isto era totalmente inadequado. Primeiro que tudo, como é que eu poderia controlar ou dominar os meus impulsos - a atracção homossexual - se eu não sabia de onde eles vinham?

Segundo: a castidade sem a cura parecia forçada e pouco natural; com a minha orientação homossexual ainda intacta, sempre senti que me estava a negar a mim próprio, que Deus e a Igreja me haviam tirado alguma coisa, que eles estavam a impor a sua vontade.

Terceiro: Eu ainda estava a sofrer; eu era exteriormente casto mas não era feliz. Tal como Taylor, eu tinha muitas cicatrizes e eu nem entendia que as tinha (ver notas 1-5). Durante a maior parte tempo, eu, tal como muitos homens homossexuais, sofria de algo chamado Anosognosia, ou a incapacidade de entender que se tem uma doença mental séria; cerca de metade dos esquizofrénicos sofre com esta condição.

Com isto em mente, toda a conversa em torno da castidade, da importância da oração, e da necessidade de camaradagem, não iriam significar nada até que eu pudesse finalmente admitir que estava doente, que estava danificado - que estava desordenado (6). É aqui se encontra o problema de algumas iniciativas baseadas na fé visto que existe com frequência alguma discussão em relação a este ponto; por exemplo: "--- a atracção é uma desordem, mas a pessoa não é".

Se formos seguir esta forma de pensar, a inclinação desordenada é então entendida como algo que existe fora da pessoa; o que se segue é que a escolha de permanecer casto torna-se uma batalha infindável contra uma assombrosa força invisível. Este esforço é incrivelmente nobre, mas exaustivo e dado a recaídas, desencorajamento e eventual regresso à actividade homossexual.

Este cíclo de reincidência e Confissão normalmente fecha os homens dentro da orientação porque a fonte e a causa dessas feridas profundas que geraram o homossexualismo nunca são totalmente examinadas. Sem este doloroso mergulho dentro da frágil psique, os esforços para se lidar com o problema do homossexualismo ficam focados nos "actos homossexuais como actos de depravação grave" ao mesmo tempo que esta importante declaração é ignorada:

Embora a inclinação particular da pessoa homossexual não seja um pecado, ela é mais ou menos uma forte tendência orientada rumo a um mal moral intrínseco; e desde logo, a inclinação tem que ser vista com uma desordem objectiva.*

Desde logo, de forma a nos orientarmos literalmente em direcção a Cristo, a abordagem fundamentada na fé tem que incluir a cura do corpo, da mente e do espírito. Isto tem que começar com a aceitação de que o que estou a sentir está errado e que essas afeições, embora eu não esteja a agir segundo as mesmas, são desordenadas. Com esta  clareza simples, torna-se óbvio que de forma a manter-me casto, o motivo desses desejos desordenados têm que ser explorados.

Por esta altura, qualquer falta de vontade em explorar os nossos próprios corações sombrios normalmente é um apego orgulhoso aos antigos caminhos e uma recusa em reconhecer que a orientação homossexual é, em última análise, a origem do problema. Actualmente, este conceito de negação homossexual tem-se materializado na tendência de alguns Católicos se auto-identificarem como homossexuais ao mesmo tempo que exortam a castidade.

No entanto, e como forma de avançarmos, temos que confiar no Nosso Senhor Jesus Cristo, e frequentemente isto é difícil porque, como homens homossexuais, carregamos a dor de termos sido traídos e magoados pelos outros, por vezes por parte de pessoas que nos são próximas, o que faz com que o acto de dar acesso ao nosso pequeno e protegido mundo de falsa segurança seja uma experiência assustadora.

No entanto, a dada altura da vida de todos os homossexuais, deixamos que algo entrasse dentro de nós - normalmente foi a promessa de felicidade que seria obtida ao admitirmos que éramos homossexuais; podemos chamar a isto de demónio homossexual, mas nós aceitamo-lo e deixamos que ele entrasse. Mais tarde, um padre perfeitamente corajoso finalmente me libertou desta possessão horrível.

Segundo a minha própria experiência, seguindo exactamente como Cristo nos ensinou a passarmos a "ser como criancinhas" como forma de sermos curados, foi exactamente isso que eu fiz; tive que voltar para todo o tumulto, para o abuso, e para o ódio da minha infância. De forma geral, este trauma homossexual colectivo tem sido subconscientemente reconhecido pela comunidade homossexual através do projecto com o nome "It Gets Better", que reconta o terror mas que depois avança rapidamente para a fantasia de felicidade eterna que só pode ser atingida através da auto-realização homossexual.

Na verdade, entrar no homossexualismo só enterra a dor, e durante muitos anos, foi isso mesmo que eu fiz. E rapidamente, com frequência através da cobertura duma espessa neblina de pornografia que encheu a minha cabeça a partir dos meus 8 anos, comecei a esquecer que essa dor existia. Agora, eu tinha que me lembrar porque essas memórias subterradas estavam a controlar a minha vida, e com frequência a direccionar as minhas acções e a determinar as minhas atracções.

De facto, muitos homens homossexuais que passam por algum tipo de trauma durante a infância, mais tarde recriam o abuso numa tentativa vã de, de alguma forma, o normalizar. (7) Por exemplo, quando era uma pequena criança, um agressivo e mal-intencionado rapaz constantemente fazia pouco de mim devido à forma como eu andava, falava, agitava os meus braços, e da minha envergonhada aparência amaricada.

Mais tarde, quando me envolvi no BDSM, a última paragem ultra-pervertida no já-de-si bizarro no mundo do sexo homossexual, todas estas humilhações da minha infância anteriormente submergidas voltaram. De forma geral, reviver estas experiências apenas me ajudaram durante alguns breves momentos. Da mesma forma, abraçar unicamente a castidade parecia também suprimir a dor.

Só quando eu já não temia o que iria encontrar no meu passado é que permiti que o Nosso Senhor Jesus Cristo me curasse por inteiro. Só no meio leito de morte é que clamei por Jesus, e Ele salvou-me. Depois de muita batalha, entendi que Deus não queria apenas que eu ficasse casto e homossexual:

E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
- Actos 3:16

- http://goo.gl/kAcMUW


1. “Gay and bisexual men were more likely than heterosexual men to be diagnosed with at least one of the five mental health disorders assessed in the MIDUS, after we adjusted for possible demographic confounding. In particular, gay and bisexual men were 3.0 times more likely to meet criteria for major depression and 4.7 times more likely to meet criteria for a panic disorder than were heterosexual men. Further, nearly 20% of gay–bisexual men overall were comorbid for two or more disorders, a prevalence exceeding that seen among heterosexual men. Differences observed between gay–bisexual and heterosexual men were unchanged when effects associated with treatment for HIV or AIDS in the prior year were considered…”
“Prevalence of Mental Disorders, Psychological Distress, and Mental Health Services Use Among Lesbian, Gay, and Bisexual Adults in the United States”
Susan D. Cochran, J. Greer Sullivan, and Vickie M. Mays
Published in final edited form as:
J Consult Clin Psychol. 2003 Feb; 71(1): 53–61.

2. “Meta-analyses revealed a two fold excess in suicide attempts in lesbian, gay and bisexual people. The risk for depression and anxiety disorders (over a period of 12 months or a lifetime) on meta-analyses were at least 1.5 times higher in lesbian, gay and bisexual people and alcohol and other substance dependence over 12 months was also 1.5 times higher.”
A systematic review of mental disorder, suicide, and deliberate self-harm in lesbian, gay and bisexual people”
Michael King, corresponding author…
BMC Psychiatry. 2008; 8: 70.
Published online 2008 Aug 18. doi:  10.1186/1471-244X-8-70

3. “The 7-day prevalence of depression in men who have sex with men was 17.2%, higher than in adult U.S. men in general…Depression was also associated with histories of attempted suicide, child abuse, and recent sexual dysfunction.”
“Distress and depression in men who have sex with men: the Urban Men's Health Study.”
Mills TC et al.
Am J Psychiatry. 2004 Feb;161(2):278-85.

4. “Lifetime major depressive episode (MDE) affected 33.2% of the youth. Lifetime conduct disorder (23.6%), alcohol abuse/dependence (19.6%), posttraumatic stress disorder (PTSD; 16.0%), and nicotine dependence (10.7%) were also common…Most participants with mental disorders never received treatment, and comorbidity was common.”
“Mental health disorders in young urban sexual minority men.”
Burns MN et al.
J Adolesc Health. 2015 Jan;56(1):52-8. doi: 10.1016/j.jadohealth.2014.07.018. Epub 2014 Oct 5.

5. “Gay, lesbian, and bisexual young people were at increased risks of major depression, generalized anxiety disorder, conduct disorder, nicotine dependence, other substance abuse and/or dependence, multiple disorders, suicidal ideation, and suicide attempts…Findings support recent evidence suggesting that gay, lesbian, and bisexual young people are at increased risk of mental health problems, with these associations being particularly evident for measures of suicidal behavior and multiple disorder.”
“Is sexual orientation related to mental health problems and suicidality in young people?”
Fergusson DM1, Horwood LJ, Beautrais AL.
Arch Gen Psychiatry. 1999 Oct;56(10):876-80.

6. “The number of men and women who have deep-seated homosexual tendencies is not negligible. This inclination, which is objectively disordered, constitutes for most of them a trial. They must be accepted with respect, compassion, and sensitivity. Every sign of unjust discrimination in their regard should be avoided. These persons are called to fulfill God’s will in their lives and, if they are Christians, to unite to the sacrifice of the Lord’s Cross the difficulties they may encounter from their condition.”

7. “Childhood sexual abuse is associated with high-risk sexual behavior in men who have sex with men…Results indicated that men who have a history of childhood sexual abuse were more likely to: engage in high-risk sexual behavior (i.e., unprotected receptive anal intercourse), trade sex for money or drugs, report being HIV positive, and experience non-sexual relationship violence. Results of this study extend previous research to show that men who have sex with men and who have a history of child sexual abuse are more likely to be at high risk for HIV infection.”
“Trauma symptoms, sexual behaviors, and substance abuse: correlates of childhood sexual abuse and HIV risks among men who have sex with men.”
Kalichman SC1
J Child Sex Abus. 2004;13(1):1-15.

* “Letter on the Pastoral Care of Homosexual Persons” (1986).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Joseph Sciambra: "O porquê de eu ter sido homossexual"

Por Joseph Sciambra

Todas as pessoas que conheci dentro do mundo homossexual chegaram a um ponto das suas vidas onde elas "saíram do armário" com uma história. E não era um história qualquer, mas uma história pessoal de tragédia, mágoa, solidão, luta interna e a eventual auto-afirmação. Algumas poucas tornaram-se adeptas em recontar a história, lembrando-se de quase tudo em relação a um intimidador ["bully"] do recreio infantil, das emoções que sentiram quando, depois de todos terem sido escolhidos, tu passas a ser a última pessoa de pé e ninguém te querer na equipa deles, ou da forma como o teu pai se zangou contigo porque tu estas a dançar de forma inocente como - nas palavras dele - um maricas.

Mais frequentemente, estas narrativas centram-se em redor do pai, que ou estava ausente, ou era desligado, ou era demasiado crítico, violento ou abusivo. Concomitantemente, havia também uma anormal relação de proximidade com a mãe, especialmente aqueles cujas mães vinham frequentemente a São Francisco para lhes visitar, nunca acompanhadas pelos pais mas que mesmo assim falavam de forma suspeitosamente positiva dos seus pais sem no entanto revelarem muitos detalhes.

Por essa altura, não pensei muito nisso porque eu tinha um bom número de memórias do meu passado. Algumas destas histórias eram semelhantes às histórias dos meus amigos, mas outras nem tanto, mas todos nós tínhamos a determinação comum de seguir em frente, superando aquelas dificuldades iniciais, vivendo segundo as nossas regras e tomando conta dos nossos destinos. Só que nós não nos apercebemos que esta falsa sensação de poder nos seria retirada para sempre através do desespero, das doenças, e da morte.

Quando eu era um pequeno rapaz, eu não queria ser gay. Gay era o estranho alter-ego de Jack Tripper em “Three’s Company;” era o primo demasiadamente-feminino do filme “Zorro - The Gay Blade,” e era o que os outros rapazes me chamavam quando eu deixava a bola cair de forma interminável durante as aulas de Educação Física. Eu não queria ser isso.

Mas quando as coisas estavam fora do meu controle - e quando eu não sabia mais do que sabia na altura - uma rapariga mais velha aproveitou-se de mim. Imediatamente fiquei assustado mas ao mesmo tempo fiquei fascinado. Muito provavelmente no mesmo ano, quando tinha cerca de 8 anos, fui exposto à pornografia. Aquelas mulheres estáticas das revistas eram objectos de desejo e evitação. Basta eu olhar para elas para ficar excitado, mas algo dentro de mim não gostava desse sentimento. 

Foi então, sendo já um rapaz circunspecto e tímido, que me tornei ainda mais recluso. Ainda me lembro de passar quase um dia inteiro sem dizer uma única palavra; eu tinha alguns poucos amigos, mas gradualmente comecei a acreditar que eu era tolerado por parte de um grupo similar de miúdos gordos e desajeitados hiper-activos. Quando eu me separava deles, vulnerável e sozinho, ocasionalmente ouvia a palavra "fag" a ser gritada na minha direcção.

Na maior parte das vezes, as raparigas assustavam-me, mas quando atingi a adolescência, por vezes senti-me mais à vontade junto delas do que junto de rapazes. Isto acontecia porque entre a minha primeira e aterradora experiência sexual e a puberdade, comecei a ficar cada vez mais incerto em relação às mulheres: as modelos sem vida da Playboy eram de modo franco do outro mundo no que toca à sua beleza, mas também distantes e icónicas - quase atingido proporções divinas; elas eram de alguma forma seres superiores. 

O feminino em osso e carne quente era aterrador; tal como as imgens pornográficas que ganhavam vida, elas eram controladoras e eu senti que poderia desabar rumo a feminilidade - que seria devorado por ela.  Por outro lado, os rapazes ofereciam algo. Primeiro, eles não eram mulheres, e eles eram mais familiares e menos ameaçadores.

Mas também eles se tornavam estranhos e de alguma forma distantes de mim e da minha percepção de quem eu era visto que eles eram masculinos, e isso era algo que eu admirava e precisava. Eu queria ser como eles, mas não sabia como. Durante o caminho as coisas ficaram confusas e, pensei eu, a masculinidade era algo que eles me poderiam dar, e eu acreditei que isso só poderia ocorrer através do sexo homossexual.

Com o passar dos anos, comecei a acreditar que o homossexualismo ocorre nos rapazes porque há um medo dos homens e uma adulação deles, simbolizado pelo desejo de ser amado pelo pai ausente ou pai que o rejeitou, mas também é medo das mulheres. Regressando para as as histórias dos homens homossexuais, uma amigo meu, que morreu de overdose de drogas, disse-me (alguns anos antes de morrer) que o seu pai abusava dele repetidamente quando ele era criança, e a sua mãe estava por perto, totalmente abstraída e a passando o seu tempo a orar.

Outro amigo meu, um homem que estava sempre a batalhar com o peso, falou da mãe sufocadora que o sobre-alimentou como se ele fosse o marido adulto que lhe abandonou (a ela e aos filhos). E [outro amigo meu], um homossexual rebelde punker, que foi expulso de casa no dia em que veio para casa com um mohawk e um anel no nariz, mas só depois de passar anos a ser depreciativamente comparado o seu colegialmente atlético irmão macho. Este último amigo meu morreu de SIDA.

Devido aos nossos panos-de-fundo igualmente difíceis, cada um de nós chegou a um ponto de auto-aceitação homossexual com experiências diferentes mas também espantosamente semelhantes de rejeição masculina e a inevitável busca por afeição masculina. Todos os nossos pais falharam das mais variadas maneiras, mas as nossas mães ou ficaram por perto sem emoção, e observaram tudo, ou protegeram-nos demasiadamente, e, consequentemente, transformaram-nos em rapazes perpétuos ou rapazes temerosos duma assumida hegemonia feminina.

Portanto, como grupo. nós estávamos tão focados na nossa atracção pelo mesmo sexo, numa tentativa de afirmar a nossa masculinidade, que nós nunca a poderíamos dar a outro. Descobrir que, à medida que fui envelhecendo e me tornei mais sexualmente agressivo e mais dominante com os meus parceiros sexuais, ao colocar a minha personalidade hyper-masculina, eu era elogiado pelos outros homens. Mas ao sobrepujá-los sexualmente eu nada mais estava a fazer do que a tentar provar o meu pervertido  sentido de masculinidade perdida.

Os homens homossexuais, com a nossa masculinidade nunca realizada na plenitude, instintivamente unimo-nos em bandos, quer seja a submetermo-nos perante aqueles que nós entendemos que exibem qualidades mais masculinas, ou a elevar as apostas e a tentar forçosamente provar a nossa superioridade tomando outros homens.

Neste cíclo sem fim de sempre buscar atingir a nossa masculinidade, acabando por perdê-la sempre, não há espaço para o feminino. De forma geral, os homens homossexuais relacionam-se melhor com a mulher quando ela está parcialmente masculinizada na forma de drag queen, ou através da adoração de mulheres agressivas e altamente determinadas, especialmente artistas facilmente caricaturadas - desde Joan Crawford e Beyonce.

Segundo esta ordem de ideias, os homens homossexuais frequentemente têm relacionamentos anormalmente próximos com mulheres, muitas vezes mulheres da família, ao mesmo tempo que ficam totalmente indiferentes aos homens da família. Numa recente Folsom Street Fair conheci um homem jovem, que só estava a usar um jock-strap e que frequentava pela primeira vez, acompanhado pela mãe e pela irmã. No entanto, isto não é anormal visto que as mulheres que têm homens homossexuais na família ou no círculo de amizades, tratam os homossexuais não como homens mas como amigas.

Semelhantemente, os homens homossexuais acham isto incrivelmente confortável, tal como eu fiz quando era adolescente e frequentemente andava perto das raparigas, porque estas mulheres tornam-se não-ameaçadoras tal como quem imita as mulheres. Na escola secundária, embora eu ainda não o tivesse aceite, todas as minhas amigas pensavam que eu era homossexual.

Então, o homossexualismo dos homens torna-se num escudo para com o feminino porque os homens homossexuais têm medo das mulheres; porque os homens heterossexuais são capazes de dar a sua masculinidade às mulheres e vice-versa, mas os homens homossexuais sabem que eles não têm masculinidade para oferecer; porque a busca pela masculinidade é sempre um trabalho em progresso; é o Santo Graal que nunca é atingido; e, consequentemente, nunca dado.

No fim de tudo, tudo o que os homens homossexuais fazem e agarrarem-se às suas histórias porque isto é tudo o que eles têm e é tudo o que lhes define. Consequentemente, os homossexuais nunca se podem mudar para fora deles mesmos, e eles não podem sair para fora do seu sexo visto que tudo aponta para dentro deles, tentando acalmar a criança magoada que se encontra lá escondida.

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