quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bilionário gay financia projetos gays “católicos” e “evangélicos”

Kathleen Gilbert
25 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — As mais importantes organizações gays que afirmam representar evangélicos e católicos, e pelo menos uma faculdade administrada por jesuítas, estão recebendo financiamento de um importante empresário magnata gay com o objetivo de provocar desentendimentos dentro das fileiras das igrejas.
Num recente artigo Thomas Peters, diretor cultural da Organização Nacional do Casamento e fundador do blog American Papist, revelou as fontes de financiamentos de várias organizações que promovem a aceitação da homossexualidade sob o pretexto de representar membros preocupados da comunidade judaico-cristã.
Organizações como New Ways Ministry (Ministério Novos Caminhos), uma organização importante recentemente condenada pelos bispos católicos dos EUA, recebem somas enormes da Fundação Arcus com o objetivo de promover o “casamento” de mesmo sexo especificamente entre católicos, luteranos, anglicanos e judeus.
A Fundação Arcus foi iniciada por Jon Stryker, um acionista bilionário assumidamente gay e um dos principais financiadores de iniciativas homossexuais. Um artigo da revista [esquerdista] Salon de 2006 aponta para a influência que Tom Gill, milionário da área de softwares e ativistas gay, teve em Stryker.
“Lisa Turner, diretora política que trabalha para Jon Stryker, confirma que Stryker foi motivado pelas generosas contribuições financeiras, que marcaram precedente, feitas por Tim Gill, o fundador assumidamente gay da empresa Quark Inc., em 2004,” diz o artigo.
“Os defensores do casamento gay são espertos — eles criam organizações para canalizar suas fortunas para as causas que eles querem ver tendo sucesso”, escreveu Peters, que apontou para os graus de separação que obscurecem o relacionamento entre o Ministério Novos Caminhos e a fundação de Stryker.
O site da Fundação Arcus também apresenta listas de vários outros projetos “católicos” sob o título “Religião e Valores”. As listas especificamente descrevem planos de minar, a partir de dentro, os ensinos da Igreja Católica sobre a sexualidade.
Por exemplo, a Força-Tarefa Nacional Gay e Lésbica recebeu 152.625 dólares da fundação para “um processo de planejamento colaborativo e estratégico focado na construção de um movimento pró-LGBT dentro da Igreja Católica Romana nos EUA”. Na linha de frente da educação católica, a Universidade Jesuíta Fairfield recebeu uma verba de 100.000 dólares para “expandir o atual debate sobre a homossexualidade dentro do catolicismo romano para incluir as opiniões diversas de líderes e teólogos do pensamento católico progressista”.
Fazer pressão para que entre os católicos haja aceitação do controle da natalidade ou aborto é também parte da missão da fundação: a Aliança Feminina para a Promoção da Teologia, Ética e Ritual recebeu uma verba de 70.000 dólares para criar “um grupo de mulheres lésbicas, bissexuais e transgêneras católicas e seus aliados que assumiriam um papel de liderança dentro da comunidade católica em questões relacionadas a gênero, sexualidade, [e] saúde reprodutiva”.
Outros financiamentos incluem 93.345 dólares para o Ministério Novos Caminhos, 200.000 dólares para Dignidade Novos Caminhos EUA e 23.000 dólares para uma campanha para atacar o ensino católico sobre a sexualidade em conjunto com a visita do Papa Bento 16 aos Estados Unidos em 2008. (Clique aqui para ver uma lista completa das verbas da Arcus.)
De acordo com Peters, se “acrescentarmos o fato de que a Arcus fez doações para outros grupos ‘cristãos’, o total desde 2007 é um estonteante 6.500.000 dólares”.
Católicos pela Igualdade é outro grupo de fachada, que está em ascensão e tem como objetivo minar o ensino católico sobre a homossexualidade. Nesse caso, a organização tem conexões claras com a Campanha de Direitos Humanos (CDH), uma das mais proeminentes organizações pró-homossexualismo dos Estados Unidos.
A CDH emprega ou empregou anteriormente três dos cinco membros da diretoria de Católicos pela Igualdade. Até mesmo o blogueiro ativista gay Michael Petrelis comentou que a organização, lançada no ano passado, está “repleta de apoio de outros membros da CDH” e que essa íntima conexão deixou transtornada a Campanha da Faixa do Arco-Íris, outro grupo “católico” de ativistas homossexuais.
“Os católicos deveriam ficar indignados que uma organização externa — que também financia grupos anticatólicos — está financiando organizações dissidentes dentro da Igreja para confundir os outros católicos e minar nossos bispos e os ensinos que eles articulam”, disse Peters.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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