Nas imagens que chegaram a ser aprovadas pela Multimedia Outdoors Portugal, a empresa que gere a publicidade no metro, pode ver-se dois homens semi-nus a simularem um beijo e dois homens vestidos e abraçados.
Nada de chocante nisto, obviamente. Faz parte da cultura portuguesa entrar num metro e ver homens semi-nus aos beijos. Não se entende como a gaystapo lusitana levou uma resposta negativa aos seus planos.
«A primeira ainda acredito que teria sido chocante para a maioria dos utilizadores do metro, mas como podem alegar que há um teor sexual explícito na segunda? Quando olhamos, por exemplo, para a publicidade de lingerie feminina, só falta as meninas terem a alma de fora...», aponta Iúri Vilar, responsável em Portugal pela Manhunt, em declarações ao tvi24.pt.
Alguém deveria informar o Iuri Vilar que a publicidade da lingerie feminina está lá para vender uma peça de roupa e não promover/normalizar um comportamento sexual. Vender uma peça de roupa não é a mesma coisa que promover a sodomia.
Acusando a Metro de Lisboa de «discriminação ao mais alto nível», Iúri Vilar garante que os advogados da Manhunt estão a avaliar a hipótese de «avançar com um processo judicial».
"Discriminação de alto nível" não querer chocar os seus clientes? O Iuri defende que a promoção da homossexualidade está acima da própria subsistência da empresa?
Ainda há um lobby em Portugal. As empresas não de importam de vender sexo, mas só se for heterossexual.Exactamente. Como a maior parte da população nacional não quer ter nada a ver como a sodomia, faz sentido que as agências se foquem na normal atracção sexual entre os homens e as mulheres.
E é curioso este Iuri dizer que "há um lobby em Portugal" quando toda a gente sabe que ele mesmo faz parte dum lobby. Fazer parte dum lobby, que eu saiba, não é crime portanto não se entende a acusação.
O objectivo da Manhunt era colocar 15 cartazes MUPI (Mobiliário Urbano Para Informação) «na zona gay» de Lisboa, entre as estações da Baixa, do Bairro Alto e do Saldanha.Lisboa tem "zona gay" ?!! Desde quando?
Os transportes públicos foram uma solução que encontrámos a um bom preço. Era a primeira vez que tentávamos massificar a nossa publicidade e lá fora, nos EUA e no Brasil, por exemplo, nunca tivemos qualquer tipo de problema.Se nunca tiveram esse tipo de problemas nesses sítios, mantenham-se onde nunca tiveram problemas.
Após a «nega» do Metro de Lisboa, a rede social gay tem recebido, no entanto, outras propostas. «O metro fechou-nos as portas, mas vão abrir-se janelas. Há empresas interessadas em aproveitar a boleia do mediatismo», concluiu.
A Manhunt existe há cerca de dez anos nos EUA e tem seis milhões de utilizadores a nível mundial. O seu principal objectivo é possibilitar o contacto entre homens gays, mas também desenvolve outras actividades, como informações sobre HIV ou ofertas de preservativos.
Parabéns ao Metro de Lisboa!
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