Depois de 19 anos no planeta, durante os quais ele suportou níveis chocantes que ostracismo, abuso e rejeição, o cineasta gay Eric James Borges decidiu esta semana que as coisas não estavam a melhorar e como tal matou-se.Borges é o segundo propagandista homossexual a tirar a sua vida nos meses recentes.No vídeo "It Gets Better" ("Vai Melhorar"), que ele filmou há cerca de um mês atrás, Borges descreve a sua odisseia de vida através dos variados anéis dum inferno-na-Terra: foi gozado desde o jardim infantil, os seus pais tentaram levar a cabo um exorcismo nele quando souberam que ele era homossexual, foi vítima de "bullying" durante a escola secundária.
Jamey Rodemeyer, de 14 anos, não tinha muitos amigos masculinos. Passava o seu tempo com raparigas, na internet - onde celebrava o seu amor pela Lady Gaga - no Tumblr, escrevia um blogue pessoal, usava o Twitter, abriu uma conta no Formspring (arrependendo-se desse gesto mais tarde, como muitas outras pessoas) e colocava vídeos seus no YouTube.É dito com frequência que a marca da insanidade é levar a cabo os mesmos procedimentos, vez após vez, e esperar resultados distintos.Em Maio de 2011 Jamey Rodemeyer chegou a fazer um vídeo "It Gets Better", onde relata que, apesar do bullying, os seus verdadeiros amigos suportavam a sua decisão de "sair do armário" [assumir-se publicamente como homossexual].
James agradeceu à Lady Gaga por o ter ajudado a gostar mais dele mesmo.
No Domingo passado Jamey Rodemeyer foi encontrado morto perto da sua casa no que parece ter sido um suicídio.
Dado que já passaram 43 anos desde Stonewall, e a geração actual de crianças é a segunda geração sucessiva a ser submetida a indoutrinação pró-homossexualismo, anti-bullying, desde o jardim infantil até à universidade, acho que é seguro concluir que repetir insistentemente que "ser gay é ser okay" e que "a homofobia é um pecado mortal" não terá qualquer tipo de impacto na redução do suicídio entre os homossexuais.
De facto, é inteiramente possível que a propaganda infindável possa ser mais responsável por aquilo que a lésbica Ellen Degeneres descreveu como "epidemia de suicídio entre homossexuais adolescentes" do que o bullying em si.
Se a propaganda encoraja jovens instáveis a afundarem-se mais num estilo de vida depravado - estilo de vida esse há já muito tempo relacionado com várias desordens relacionadas com a saúde, incluindo a saúde mental - então essa tal propaganda está a contribuir para o aumento das taxas de suicídio e não para a sua redução.
O problema central aqui é que, ao focarem a sua atenção no bullying a que estes adolescentes homossexuais são submetidos, aqueles que querem reduzir as taxas de suicídio podem estar a ignorar o factor que causa o suicídio.
Embora seja razoável assumir que o bullying seja a causa, o falhanço da propaganda tende a sugerir que não é. Há outros grupos que de forma similar sofrem de bullying - os pequenos, os feios, os "especiais" - e estes não parecem cometer suicídio em taxas semelhantes.
Se as pessoas genuinamente querem desencorajar os jovens adolescentes de cometer o suicídio, eles tem que repensar as suas pressuposições em torno da questão, e ponderar se o suicídio dos jovens homossexuais têm aumentado ou diminuído com a sua aceitação e a visibilidade social, e se há algum tipo de relação directa entre a quantidade de bullying a que uma pessoa é sujeita com as probabilidades dela se suicidar.
Embora possa ser auto-gratificante culpar os "homofóbicos" e a sempre-insuficiente-admiração-social por tudo o que os homossexuais "sofrem", o peso das evidências observáveis actualmente não tende a indicar que haja qualquer tipo de correlação com o problema actual.
Entretanto, quem quer que esteja à frente do projecto "It Gets Better" tem que fazer um trabalho melhor na análise dos seus porta-vozes visto que, actualmente, e de modo inadvertido, esse empreendimento parece ser uma campanha em favor do suicídio de adolescentes homossexuais tirada directamente do filme Heathers.
Tudo o que falta agora é uma banda dos anos 80 a cantar "Suicídio adolescente homossexual, não o faças!"
Recrutar jovens instáveis para mentir aos adolescentes não é uma receita de longo prazo para o sucesso.
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Mais uma instância onde se vê claramente que os activistas homossexuais não se preocupam com o genuíno sofrimento de quem não é feliz na vida homossexual.
Muito interessante a matéria. Se você puder lembrar, teve mais um suicídio não muito distante, daquele norte-americano gay que pulou de uma ponte.
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