O responsável pela rede social ManHunt em Portugal, Iúri Vilar, disse à Agência Lusa que o Metro de Lisboa recusou uma campanha da empresa, justificando que "os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes" de múpis (espaços publicitários).
A ManHunt apresentou um primeiro cartaz, que seria afixado em 15 'mupis' em seis estações de metro, nos quais eram visíveis dois homens em tronco nu e quase a beijar-se.
Acto "discriminatório e homofóbico"
Para Iúri Vilar, este ato do Metro foi "discriminatório e homofóbico", uma vez que "existem múpis com campanhas ousadas e altamente carregadas de teor sexual", como as das marcas de roupa interior.
O representante da rede considerou que estas imagens mostram também "pessoas em trajes íntimos e com as partes sexuais bem definidas e explícitas, capazes de ser vistas a olho nu através da pouca roupa que é utilizada".
Beijos, abraços ou mãos dadas.
O 'Flash mob beijoqueira' quer "repudiar" aquilo que consideram ser uma "discriminação do Metro" em relação à orientação sexual da ManHunt.
A ideia é que as pessoas se beijem, abracem ou dêem as mãos entre as 19h00 e as 20h00 naquela estação ou mesmo em "qualquer linha ou paragem do metro".
Contactado pela Lusa, fonte oficial do Metro de Lisboa afirmou que a empresa "não autorizou a campanha no âmbito de uma orientação genérica vigente na empresa de não aceitar publicidade que não se coadune com a imagem de um serviço público, que se dirige a uma multiplicidade de clientes, com sensibilidades várias, sendo passível de ferir susceptibilidades, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo".
A mesma fonte disse que "esta análise é feita em função da imagem e da mensagem, tendo sempre em conta o que se pretende publicitar e não a quem se dirige".
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Ficamos a saber, portanto, que não querer publicitar a homossexualidade é "homofobia".
É muita intolerância! Por ventura a polícia portuguesa não pode enquadrar esses meliantes pela prática de ato obsceno?
ResponderEliminarPoderia, se houvesse vontade.
ResponderEliminarInfelizmente os "Cristãos" portugueses, na maioria, só o são de nome, porque de vivência, esquece.
Nesse aspecto, o Brasil está mais Cristão que Portugal.
A gaystapo não entende mesmo que a homossexualidade não é a outra face da moeda no que toca à sexualidade humana.