domingo, 14 de outubro de 2012

Equivalendo entidades distintas

O gayzista  Miguel Coli deixou um comentário na página do blogue que merece alguma consideração.

É importante ressaltar que a quase totalidade das argumentações contrárias aos relacionamentos homoafetivos (união entre pessoas do mesmo sexo) se fundamentam no discurso religioso (“Deus fez macho e fêmea”, etc).

Mesmo que isto fosse verdade, é irrelevante. A questão não é "o argumento é religioso" mas sim "o argumento é falso" ou "o argumento é verdadeiro". O que o gayzista quer fazer é alegar que os argumentos que os Cristãos usam contra a sodomia e o lesbianismo não se podem basear em argumentos que tenham fundamento na Teologia. Porquê disto ser assim, o Coli não diz.

Que me desculpem alguns religiosos, mas questões que dizem respeito à vida da população em geral não podem ser resolvidas somente por este tipo de argumentação.

Quem acompanha os blogues que fornecem argumentos contra o sexo anal e contra o lesbianismo está perfeitamente ciente do quão raro o argumento "é contra a Bíblia" é usado. E isto é feito por motivos óbvios: como os practicantes do sexo anal não acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, seria ineficiente citar a Biblia contra eles.

Este blogue disponibiliza uma vasta gama de evidências médicas,  sociais e psicológicas contra essa práctica, mas pelos vistos o M.Coli não as viu. 

Se a sua religião é contrária à união homoafectiva, ok, mas existem outras que não são, e existem pessoas que não tem religião.

Irrelevante. Ninguém disse que todas as pessoas partilham do Cristianismo.

Se os indivíduos heterossexuais têm direito a uma união civil (com todos os seus privilégios), por que os homossexuais não têm?

Os homossexuais podem ter uma união civil tal como todas as outras pessoas. Para tal, basta que o homossexual cumpra a definição de "casamento" vigente na maioria dos paises do mundo: um homem + uma mulher. Se tu te apresentares num cartório com uma lésbica, e disseres que te queres casar com ela, vais receber permissão para tal uma vez que casamento é 1 homem + 1 mulher. O teu vício sexual será irrelevante uma vez que estarias a agir de acordo com o que é um casamento.

“Porque a família é uma instituição sagrada entre um homem e uma mulher com a possibilidade de perpetuar a espécie.” Ora, se a sua religião defende isso, ótimo, mas a minha não defende.

Muito bem. Cria o teu próprio pais gayzista, cria as tuas leis e sê muito feliz. "Casa-te" com quantos homens quiseres, e que tenhas muitos filhos.

Para ser justa, a legislação deve defender direitos iguais para os cidadãos.

Mas a legislação já defende direitos iguais para os cidadãos. O que a legislação não faz é defender direitos iguais para prácticas sexuais diferentes. Um homem que tem relações sexuais com a sua esposa não está a levar a cabo uma práctica sexual igual à que dois homens fazem, ou a que duas mulheres fazem.

Dado isto, antes de vocês quererem que a vossa práctica/vicio sexual tenha as mesmas regalias da normal união entre um homem e uma mulher, primeiro têm que mostrar como é que ambas são iguais.  Não faz sentido nenhum dar direitos iguais  a prácticas diferentes.

Se um homem e uma mulher podem ter sua união afectiva oficializada juridicamente, por que dois homens ou duas mulheres não podem?

Dois homens podem ter a sua união afectiva oficializada juridicamente. Por exemplo, se um homem adopta um rapaz, ele pode oficializar essa união afectiva de modo a que esse jovem passe a ser legalmente seu filho. O mesmo entre uma mulher e uma menina.

Agora, o que tu queres não é só a legalização da afectividade entre pessoas do mesmo sexo, mas sim conferir ao homossexualismo os mesmos direitos que o casamento. Mas porque é que se faria isto se estamos a falar de coisas diferentes?

Porque um casal heterossexual pode ter tantos benefícios jurídicos que um casal homossexual não pode ter?

Não existem "casais homossexuais". Esse neologismo é auto-contraditório uma vez que "casal" implica duas pessoas de sexos distintos. Para tu veres isso, toma este exemplo: imagina que eu me encontro com um amigo e digo-lhe que tenho dois filhos. um casal. Sem que eu precisa de acrescentar mais alguma coisa, ele apercebe-se instantaneamente que os meus filhos são de sexos distintos (1 rapaz e 1 rapariga).

Do mesmo modo, quando falamos em "casal homossexual" estamos a falar num "solteiro casado" ou num "quadrado redondo"; não faz sentido nenhum.

Portanto, o que tu queres dizer é: "se os casais podem ter tantos benefícios jurídicos, porque é que uma dupla de homossexuais não pode ter os MESMOS benefícios jurídicos que os casais?". A resposta é óbvia e feita com outra pergunta: porque é que o homossexualismo haveria de ter os mesmos direitos que o casamento natural? Porque é que a sodomia e o lesbianismo deveriam ser artificialmente elevados para o patamar da heterossexualidade?

Antes de tu queres igualdade de prácticas sexuais, primeiro tens que demonstrar como é que são iguais. Tu achas mesmo que o acto sexual do qual depende a continuação da espécie humana deve ser colocada ao mesmo nível duma práctica sexual que não fornece ganho nenhum a quem o practica e nem à sociedade no geral? O que é que há no homossexualismo que justifique que ele seja colocado num nível que - por motivos óbvios - só pertence à heterossexualidade?

Isso é usar a razão, é algo perfeitamente lógico. Agora, o que não é lógico é utilizar-se de discurso religioso para defender questões que não tem nada a ver com religião.

Boa sorte em explicar a origem do casamento fora do "discurso religioso" e fora do propósito central da procriação.

Você pode não concordar, mas não pode EXIGIR que dois homens que se amem não possam casar juridicamente porque o “Deus” que você acredita não permite isso.

Tu podes não concordar com a definição de casamento mas não podes EXIGIR que a mesma seja alterada para acomodar uma práctica sexual auto-destrutiva como o homossexualismo. Queres ter sexo com outros homens? O problema é teu e a escolha é tua. No entanto, não queiras forçar a sociedade a aceitar como normal o que TU aceitas como normal.

Casamento é, foi e sempre vai ser, 1 homem + 1 mulher. Se por acaso um dia dois homens ou duas lésbicas conseguirem gerar filhos um com o outro ou uma com a outra, então o homossexualismo pode ser colocado ao mesmo nível da heterossexualidade.

“Família = pai e mãe.” “As coisas são o que são independentemente do que eu penso ou deixo de pensar.” Esta argumentação é completamente incoerente, veja, você diz: família é pai e mãe. Isto é o que VOCÊ pensa, o que VOCÊ acredita.

Veja, você diz "família pode ser homem com homem ou mulher com mulher". Isto é o que VOCÊ pensa, e o que VOCÊ acredita.

Quem disse que família é isso?

Quem disse que a família é isso foi a realidade dos factos uma vez que só um homem e uma mulher podem gerar filhos e filhas. Só a heterossexualidade gera filhos e gera famílias. A geração de família depende da procriação (directa ou indirecta) portanto, qualquer união entre duas pessoas férteis que não seja uma cópia da original, não pode ser considerado "casamento". Duas mulheres e uma criança não são uma família porque duas mulheres não conseguem gerar filhos entre si. O que elas são é uma parelha a quem foi oferecida uma inocente criança.

Outros podem ter outras definições, mas acima de todas as definições está a igualdade de direitos entre os seres humanos.

Se outros podem ter outras definições, então isso significa o quê? Que são todas válidas? Por exemplo, uma família pode ser três mulheres e um criança? E um homem, uma cabra e uma criança? É istouma família? Porque não? Quem és tu para dizer que os seres humanos não podem formar "famílias" com membros femininos de outras espécies? Não achas que estás a ser preconceituoso ao limitar os casamentos entre os seres humanos?

Além disso, não é preciso colocar a sodomia e o lesbianismo ao mesmo nível da heterossexualidade para que existam direitos iguais para todo o ser humano. Quer tu tenhas o péssimo hábito de inserir o teu apêndice genital no ânus de outro homem ou não, tu tens os mesmos direitos humanos que outro ser humano qualquer. Agora, os mesmos direitos HUMANOS não implica que os comportamentos de todos os seres humanos tenham exactamente o mesmo valor.

Percebes a diferença?

Não interessa a sua definição de família, não interessa o que o movimento gay define por família, interessa o direito de duas pessoas que se amem, independentemente da orientação sexual, poderem viver juntas usufruindo dos mesmos direitos. “Preservação da espécie.” Somos em 7 biliões! Chega a ser hilário.

Ou seja, "vamos legalizar o gaysamento porque já somos 7 biliões". O que isso implica é que o homossexualismo é um comportamento que trabalha para o LIMITAR da procriação e da continuação do ser humano. Sem querer, revelaste um excelente motivo para não seres a favor do gaysamento: enquanto o casamento gera um ambiente óptimo para a continuação do ser humano, o gaysamento faz exactamente o contrário.

Isto também significa que se por acaso a população mundial atingir números demasiado baixos, vai ser preciso erradicar o homossexualismo da existência humana. É isso que defendes?

Agora pergunta-te o seguinte: ainda achas que o homossexualismo deveria ter os mesmos direitos que o casamento natural?

Outra coisa que tens que levar em conta é o seguinte: preservação da espécie não implica o aumento do número de seres humanos. Preservação significa apenas continuação do que já existia (seres humanos). Sem a heterossexualidade, a espécie humana deixa de existir. Sem o homossexualismo, a espécie humana continua a existir normalmente (e até melhor).

Dado isto, porque é que queres equivaler comportamentos totalmente distintos, e com propósitos distintos?

...

4 comentários:

  1. As afirmações dos "idiotas úteis" são bastante úteis, pois podemos observar como são desonestos e chegam a apresentar sintomas de dissonância cognitiva... ou deverei dizer deficiência cognitiva?

    se for a segunda estaremos perante algo mais grave que poderá em termos clínicos significar algum distúrbio mental ou um ligeiro retardamento...

    De qualquer das formas estamos perante alguém que não é capaz de processar os factos como qualquer pessoa com o mínimo de bom senso faria.

    Por exemplo quando alguém diz que a verdade não existe então podemos afirmar que estamos perante alguém demente ou desonesto.

    A verdade existe e é só uma, a realidade é só uma independentemente das interpretações individuais de cada um.

    A realidade não é "socialmente construída"

    O "gueisamento" esse sim é uma construção ideológica com o intuito de destabilizar a sociedade mas os idiotas úteis não entendem isso e deixam-se levar por modas.

    A razão porque hoje nas antigas republicas soviéticas estão a proibir as manifestações "gueis" é porque sabem muito bem o que está por trás disso tudo, pois tiveram quase um século de devastação marxista e sabem como funcionam as tácticas dessa gente.

    Dizem que somos homofóbicos, vamos então desmistificar esta palavra:

    Homofobia

    se seguido à letra significa : medo de pessoas do mesmo sexo (homo - fobos) ou seja um erro etimológico.

    a palavra devia ser homofilofobico , medo de pessoas que amam pessoas do mesmo sexo

    a palavra fobos (fobia= medo irracional)deixa de fazer sentido dado que ninguém tem medo dessa gente, temos sim repulsa pelo comportamento doentio que têm e atitudes anti-sociais demonstradas inúmeras vezes e que são incompatíveis com uma sociedade de direito.

    Eles não sabem quando a situação for "normalizada" e os idiotas deixarem de ser úteis serão eliminados... literalmente por aqueles que os estão a usar, tal como milhares de outros que foram parar à Sibéria quando deixaram de ser úteis.

    O Gaysismo/Feminismo/etc são instrumentos de destabilização social que mais tarde servem para gradualmente implementar um controlo totalitário sobre a sociedade.

    100 milhões de mortos não podem estar errados!

    Pensem nisso...

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  2. Outra coisa:

    Ateus, "gueis" e afins aparecem em blogues Cristãos a destilar o seu veneno, da mesma maneira como vemos gaysistas e feminazis a invadir igrejas e destabilizar serviços religiosos e a ofender crentes, no entanto eu nunca vi Cristãos e Evangélicos a invadir saunas "guei" e a destabilizar certas "práticas" e a ofender "praticantes".

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  3. Quando vejo gayzistas pedindo alegando "direitos iguais" com base na Declaração Universal, me lembro da esquisofrenia de Lúcifer quando este queria "apenas" ser igual a Deus.

    O ser Finito querendo se comparar ao ser Absolutamente infinito e transcendente a tudo e a todos! O Senhor da realidade a qual eles negam. Da mesma forma seres humanos muito mais limitados e finitos ousam contestar o Senhor de uma realidade infinitamente acima deles.

    Enquanto esse pessoal permanecer
    nesse hedonismo desenfreado a ilusão continua. Mas a regra de ouro é outra meu amigo!

    Todo ser que vive morre. E nossa vida é curta. É Muito fácil para um materialista negar vida após a morte. negar o inferno. É uma realidade de tempo que transcende tudo que se possa imaginar numa dimensão de tempo inimaginável ao nosso cérebro demasiado fraco para conceber.

    Não podemos falar de Sodoma e Gomorra? E por que não dizer dos últimos lamentos dessa gente às portas da morte?

    Se O próprio Lênin pediu perdão,desesperado, antes de morrer a Mesas e cadeiras, logo ele o líder de milhões de almas, é que há algo muito sério a pensar sobre essa "passagem".

    Nietzsche:"Se existe realmente um Deus vivo sou mais miserável de todos os homens!"

    Nietzsche abraçou a cruz antes de morrer!

    E Voltaire, o grande zombador, implorou até o último suspiro por perdão!

    Dizem que David Hume gritou antes de morrer: "estou em chamas!", Logo ele que apenas "escrevia".

    É Muito fácil negar essa realidade mas as últimas palavras de grandes moribundos deveria pelo menos fazer essa gente pensar, antes de soltar suas sarcásticas gargalhadas contra os ensinamentos cristãos.


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  4. "...ainda achas que o homossexualismo deveria ter os mesmos direitos que o casamento natural?"
    Então, casais estéreis heterossexuais não deve ter os mesmos direitos que casais que procriam...Pois eles não conseguem ter filhos e assim garantir a "perpetuação da espécie".

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