Os resultados do estudo comportamental levado a cabo no início deste ano foram apresentados num fórum, na Cidade de Belize. O estudo em questão revela que o uso do preservativo entre os homens que tem sexo com outros homens (HSH) e pessoas com o HIV é inferior a 70%. Ou seja, por cada 100 HSH/seropositivo que tem relações sexuais, menos de 70 usa "protecção".
O programa nacional de HIV do ministério de saúde de Belize, que faz parte duma iniciativa mais alargada levada a cabo pela "Central American Behavioral" como forma de aumentar a monitorização do HIV, levou a cabo a sondagem entre os identificados grupos de risco, incluindo HSH, prostitutas e pessoas com o HIV.
O objectivo era o de documentar o comportamento de risco associado ao HIV nas três populações mencionadas, e determinar o predomínio do HIV e DST [Doenças Sexualmente Transmitidas] nos vários grupos.
Entre as "funcionárias do sexo" o uso de preservativo era de 81%. O mesmo estudo mostrou também que apenas 33% das prostitutas inquiridas sabia como o HIV era transmitido, ao mesmo tempo que 57% dos HSH sabia. Curiosamente, o estudo mostrou também o predomínio de HIV entre os HSH testados era mais elevado, com 13.8%, ao mesmo tempo que as "operárias do sexo" mostravam uma ocorrência na ordem dos 0,9%.
Ou seja, entre estes dois grupos, aquele que tem uma maior percepção da forma como o HIV é transmitido, não só é o grupo que menos usa "protecção", como é o grupo mais fustigado com o HIV.
Portanto, eles sabem que podem contrair o HIV, mas escolhem não usar protecção.
O Dr. Marvin Manzanero diz:
Preliminarmente, acho que com as pessoas seropositivas, que é o que já apresentamos até agora, estamos a apurar que há um reduzido uso do preservativo. Existe uma quantidade suficiente de conhecimento por parte das pessoas, mas parece que o conhecimento não está a ser traduzido para uma alteração comportamental.
Para as operárias do sexo apuramos uma inferior prevalência de HIV do que aquela que está a ser reportada noutros países da América Central: é inferior a 1%. Mas elas possuem um predomínio mais elevado de IST [Infecções Sexualmente Transmitidas] e um inferior uso consistente do preservativo.
No grupo dos HSHs temos um predomínio que parece mais elevado do que nos outros países centro-americanos, e também um baixo uso consistente do preservativo.
De modo geral, esta é a imagem instantânea do que fizemos com os dados preliminar.
Para as operárias do sexo apuramos uma inferior prevalência de HIV do que aquela que está a ser reportada noutros países da América Central: é inferior a 1%. Mas elas possuem um predomínio mais elevado de IST [Infecções Sexualmente Transmitidas] e um inferior uso consistente do preservativo.
No grupo dos HSHs temos um predomínio que parece mais elevado do que nos outros países centro-americanos, e também um baixo uso consistente do preservativo.
De modo geral, esta é a imagem instantânea do que fizemos com os dados preliminar.
Entre Janeiro e Julho de 2012, um total de 252 pessoas com HIV foram recrutadas para o estudo - um total de 107 homens e 145 mulheres. Perto de 55% das pessoas com HIV tinham mais de 35 anos de idade.
Esta é a primeira vez que fazemos um estudo desta envergadura. Historicamente, nada disso tinha sido feito em Belize: este é o primeiro grande estudo. . . . Supostamente esta informação é para ser usada para o desenvolvimento de políticas, planeamento e outro tipo de modificações que teremos que fazer à nossa estratégia actual usada para lidar com o HIV.(...)
O estudo comportamental mostrou que a maioria das pessoas a viver com o HIV são de estratos sociais mais baixos.
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A política mais eficaz para combater o HIV é aquela que envolve a promoção de comportamentos sexuais saudáveis, a defesa da família, e a defesa dos valores morais conducivos para a propagação da espécie e da educação de crianças. Mas nada disso vai ser feito porque isso seria "estigmatizar" um "grupo oprimido".
Entretanto, vamos continuar a assumir que uma virgem de 24 anos é tão capaz de contrair o HIV como o homossexual de 24 anos, quando todos nós sabemos que isso é estatisticamente falso.
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