por Nuno Serras Pereira
Muitas vezes me pergunto como é
possível que o desaforo fanaticamente propagandístico dos sectários do “orgulho
homossexual” tenha conseguido induzir um tão intenso e profundo complexo de
culpa paralisante na população em geral e, em particular, nos católicos.
A sua
vitimização sistemática não passa de uma enorme fraude, de uma farsa monstruosa
sem, salvo raras excepções, qualquer fundamento histórico substantivo. Pelo
contrário, em geral, têm sido eles os autores das mais violentas perseguições,
das mais lascivas predações de inocentes, dos mais desumanos atropelos da
dignidade e direitos da pessoa humana, das piores tiranias e dos mais graves
totalitarismos.
Enquanto nos inchamos de pena dos “tadinhos” (consolando-nos narcisicamente com sentimentos de falsa
piedade) e lhes escancaramos as portas, dando-lhes rédea solta para violarem a
vida, integridade e inocência das crianças, e espatifarem a família; somos “misericordiosamente”
indiferentes aos verdadeiros sofredores, que tanto carecem da nossa atenção e
socorro.
Só para dar um exemplo, todos os anos, TODOS, são assassinados
violentamente, cem mil cristãos por causa
da sua Fé. Onde estão as televisões, os debates, as declarações, as votações?
Onde está a nossa solicitude? Onde!?
Uma das mais espantosas manipulações
propagandísticas na história da humanidade que certamente provocará grandes
espasmos de assombro nos nossos descendentes é a gigantesca mentira das
perseguições e do holocausto dos homossexuais por parte dos nazis. Querem eles
desse modo equipararem-se aos milhões de judeus que, esses sim foram
aniquilados de forma pavorosa, diabólica.
Ora o nazismo que perpetrou essa abominável
aniquilação, cujo objectivo era o extermínio do judaísmo como primeira etapa
para logo eliminar o cristianismo, foi, desde o início
e sempre, um movimento essencialmente homossexual, composto de quadros e
chefias homossexuais. E se perseguiu uma minoria de outros homossexuais fê-lo
por razões meramente políticas, em virtude de essa pequena porção se opor,
meritoriamente, à sua agenda.
Importa, porém, notar que eles não foram mortos
mas sim levados para campos de trabalho forçados. Os nazis tinham dez mil
campos concentração, sendo que seis deles eram de extermínio. Nenhum dos
homossexuais, presos por razões puramente políticas, embora se invocasse como
pretexto para a sua condenação a sua condição sexual, foi levado para os campos
de morte.
De modo que os carrascos responsáveis pela singular e brutal
hecatombe que se abateu sobre o mundo eram uma corja extremamente organizada de
homonazis, ou gaynazis, que mesmo depois de derrotada deixou raízes subterrâneas
que estão na origem da actual ideologia “gay”.
Quando os carrascos se fazem passar por vítimas e as multidões ignaras neles
acreditam, então defendem-nos e promovem-nos julgando ingenuamente que combatem
a discriminação quando na verdade lhes abrem o caminho para a mais dura tirania
e para o mais cruel totalitarismo, que, como outrora, se abaterá também sobre
pessoas com desejos desordenados por outras do mesmo sexo, mas que não
partilham dos delírios fanáticos e das alucinações patológicas dos ideólogos e
militantes “gayzis” e “géneronazis”.
O martírio de muitos cristãos às
mãos desta gente, ao longo da história da Igreja, arrepia pelos extremos de
crueldade a que recorrem para se vingarem da pureza que os repudia. Mas são eles sempre, “tadinhos”, as vítimas, as maiores vítimas,
as únicas vítimas!
O seu desmedido descaramento e a
desmarcada capacidade de distorcer a verdade dos factos, desviando as atenções
das velhacarias que realizam de modo a poderem culpabilizar os outros é aterradora.
Exemplo relativamente recente
disso mesmo é o enorme escândalo da “pedofilia na Igreja”. Este é o nome pelo qual
são conhecidas as organizadas
infiltrações sistemáticas e os
abusos que delas resultaram por parte de homossexuais
na Igreja Católica, nas últimas décadas.
De facto é espantoso como é que ninguém
argúi os homossexuais culpados, enquanto tais, mas acusa e condena a Igreja. A
homossexualidade é inocente, é vítima, apesar de ser a causadora, a Igreja é a
culpada, não obstante ser, fundamentalmente, vítima.
Se há instituição que nunca tergiversou
na condenação doutrinal da homossexualidade, que sempre advogou, em comunhão
com a Revelação de Deus, que o acto sexual só é legítimo no casamento (acto
conjugal), uno e indissolúvel, entre um homem e uma mulher, essa é sem sombra
de dúvida a Igreja Católica.
Esta nunca se limitou somente a ensinar esta
verdade mas também se empenhou em conceder os auxílios necessários para a viver,
bem como prestou sempre os cuidados e as “medicinas” adequadas aos que
enfermavam de dificuldades particulares em viver ordenadamente o amor humano.
Essas coisas infames que
sucederam, cada vez mais raramente, na Igreja também aconteceram em maior número,
e continuam num crescendo, nas demais confissões religiosas e em muitas outras
instituições tais como escolas, equipas desportivas, etc.
Mas disso não se fala,
pois não convém e aos predadores homossexuais e aos seus objectivos não só de
continuarem os abusos como de tentarem destruir a Igreja Católica, uma vez que é
a única força capaz de se opor aos seus objectivos.
E enquanto andamos assim distraídos
com as culpas muito graves de membros da Igreja, eles que são os autores e os
acusadores dessas mesmas faltas intensificam a sua violenta predação, na adopção,
nas escolas e na comunicação social incutindo as ideologias “gay” e do “género”.
Os católicos vão a debates
televisivos combater, de corda ao pescoço, como quem se reconhece culpado e
indigno, elogiando o inimigo, pedindo perdões por ofensas imaginárias,
favorecendo a propaganda maléfica. Isto parece-me totalmente insensato.
Tão
absurdo como as televisões quererem organizar disputas entre nazis e judeus; tão
bizarro e desvairado como se houvesse algum judeu que aceitasse prestar-se a
essa manipulação.
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