O governo de Hong Kong recusou permitir que o casamento [sic] entre
pessoas do mesmo sexo no consulado geral britânico, anunciaram hoje as
autoridades do Reino Unido, provocando fortes críticas de grupos de
direitos de homossexuais.
O departamento de assuntos externos britânico anunciou recentemente
que iria permitir que a realização de casamentos [sic] entre pessoas do mesmo
sexo nas suas representações diplomáticas em países onde este é ilegal.
No entanto, esta possibilidade estava condicionada à aprovação das autoridades locais.
A recusa de Hong Kong contrasta com o consentimento por parte de
países como a China, Rússia, Azerbaijão e Filipinas, muitas vezes
criticados pelos parcos direitos concedidos aos homossexuais.
"Antes da legislação do Reino Unido que rege os casamentos [sic] homossexuais ter sido implementada no início deste mês, perguntámos ao
Governo de Hong Kong se dava autorização para a realização destas
cerimónias aqui", disse um porta-voz do consulado geral britânico em
Hong Kong, citado pela AFP, indicando que o Governo da antiga colónia
britânica recusou essa possibilidade, algo que gerou já indignação por
parte de grupos locais de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros
(LGBT).
Nigel Collett, secretário do grupo de defesa dos direitos dos
homossexuais "Rosa Alliance", acusou o Governo de "negar qualquer forma
de ampliação de direitos" para os homossexuais na cidade. "Moscovo e Pequim têm tido uma visão mais sensata para algo que não diz respeito aos seus cidadãos", disse à AFP.
O Governo de Hong Kong ainda não comentou a sua decisão.
Os casamentos [sic] entre pessoas do mesmo sexo são ilegais na conservadora
sociedade de Hong Kong, onde a homossexualidade só foi
descriminalizada em 1991.
Em 2012, um magnata local Cecil Chao ofereceu 65 milhões dólares de
Hong Kong (6,5 milhões de euros) como prémio a qualquer homem que
conquistasse o coração da sua filha.
Cecil Chao aumentou depois o prémio para 130 milhões de dólares de
Hong Kong (cerca de 13 milhões de euros), mas retirou a oferta no
início deste ano, a pedido de sua filha Gigi, que o instou a trata-la
como um "ser humano normal e digno".
Mais de 20 países onde o casamento [sic] entre pessoas do mesmo sexo é
ilegal permitiram que os consulados britânicos realizassem as uniões,
entre os quais Austrália, Japão, Chile, Bolívia e Sérvia.
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