terça-feira, 11 de novembro de 2014

"O meu marido pediu o divórcio, pegou nos nossos 2 filhos e foi viver com o seu amante homossexual"

Por Janna Darnelle

Cada vez que um estado redefine o que é um casamento, as agências noticiosas ficam repletas de histórias felizes em torno de duplas de gays e de lésbicas, bem como das suas famílias. Mas por trás desses sorrisos enormes e fotografias ensolaradas encontram-se histórias dolorosas que são deixadas em locais secretos e sombrios. Essas histórias são suprimidas e aqueles que as contam são silenciados em nome da "igualdade no casamento". Mas eu recuso-me a permanecer calada. Eu represento uma das histórias da vida real que são mantidas nas sombras e eu senti de forma pessoal a dor e a devastação trazidas pela propaganda que destrói as famílias naturais.

O Divórcio

No Outono de 2007, o meu marido com quem eu já me encontrava casada há 10 anos disse-me que era homossexual e que queria o divórcio. Num instante, o mundo que eu havia conhecido e amado - a vida que eu havia construído - foi destruído. Tentei convencê-lo a ficar, a dispor-se para salvar o nosso casamento, mas a minha voz, os meus desejos, as minhas necessidades - bem como as vozes, os desejos e  as necessidades dos nossos dois jovens filhos - já não importavam para ele. 

Nós havíamos obtido o estatuto de descartáveis uma vez que ele havia abraçado uma pequena palavra que se havia tornado na totalidade da sua identidade. Ser homossexual estava acima do compromisso, da responsabilidade, da fé, de ser pai, do casamento, das amizades e da comunidade. Tudo isto foi deixado de lado em favor da sua nova identidade.

Por mais que eu tentasse salvar o nosso casamento, nada fazia diferença para o meu marido. O nosso divórcio não foi decidido através da mediação ou com os advogados. Não, ele foi até ao fim, até ao julgamento. O meu marido queria a guarda primária dos nossos filhos. A plenitude do seu caso pode ser resumido com uma frase:

Sou homossexual e mereço os meus direitos.

Esta táctica funcionou com o juiz uma vez que ele deu ao meu ex-marido virtualmente tudo o que ele queria. A dada altura, ele chegou a dizer ao meu marido o seguinte:

Se você tivesse pedido mais, eu ter-lhe-ia dado.

Eu acredito fortemente que o juiz estava a legislar a partir do seu assento, ignorando os factos do nosso caso particular, e pura e simplesmente a usar-nos - a usar os nossos filhos - como forma de influenciar casos futuros. Na nossa sociedade, os cidadãos lgbt são vistos como vítimas marginalizadas que têm que ser protegidas a todo o custo, mesmo que isso envolva remover os direitos dos demais. Ao ignorar a injustiça cometida contra mim e contra as minhas crianças, o juiz parecia pensar que estava a corrigir uma injustiça maior.

O meu marido havia-nos trocado pelo seu amante homossexual. Eles ganham mais dinheiro que eu. Eles são dois e eu só sou uma. Mesmo assim, o juiz acreditou que eles eram as vítimas. Independentemente do que eu dizia ou fazia, não tive a chance de salvar as nossas crianças de serem lançadas para frente e para trás como pedaços de bagagem.

Uma nova família homossexual - Construída sobre as ruínas da minha

O meu ex-marido e o seu parceiro seguiram o seu caminho e casaram-se [sic]. A sua primeira cerimónia ocorreu antes do nosso estado ter redefinido o casamento. Depois do estado ter criado o casamento [sic] entre pessoas do mesmo sexo, eles escolheram repetir a sua performance. Em ambos os casos os meus filhos foram forçados - contra a sua vontade - a participar. 

Na segunda cerimónia, que incluiu mais de 20 duplas, as estações noticiosas locais, bem como os jornais, fizerem-se presentes como forma de documentar a oficialização dos primeiros casamentos [sic] homossexuais do nosso estado. A USA Today tirou uma foto do meu ex-marido com o seu parceiro, com os meus filhos, e até com os avós. Eu não fui notificada de que isto estava para ocorrer, e nem fui consultada para ver se tinha alguma objecção ao facto dos meus filhos terem sido usados nos média como adereços de promoção do casamento [sic] homossexual.

Por alturas da primeira cerimónia, o casamento [homossexual] não era reconhecido no nosso estado, nem na nossa nação e nem na nossa igreja. O novo casamento [sic] do meu ex-marido, tal como a maioria dos relacionamentos entre homens, é um relacionamento "aberto" e não-exclusivo. Isto envia uma mensagem clara aos nossos filhos: os teus sentimentos estão acima das leis, das promessas e das autoridades supremas; podes fazer o que bem quiseres, quando o quiseres - não importa as pessoas que podes prejudicar durante o percurso.

Depois das fotos dos nossos filhos terem sido publicitadas, apareceram enchentes de comentários e de posts em torno delas. Os comentadores exclamaram o quão bonita esta família [sic] homossexual era, e parabenizaram o meu ex-marido e o seu novo parceiro pela família que "criaram". Mas há uma pessoa significante em falta nessas fotos: a mãe e a esposa abandonada. Essa "família homossexual" nunca poderia existir sem mim.

Não existe uma única família [sic] homossexual que tenha sido criada de um modo natural. As famílias [sic] homossexuais só podem existir através da manipulação da natureza. Por trás de toda a feliz fachada de muitas famílias [sic] lideradas por duplas homossexuais, estão relacionamentos que são construídos a partir da divisão. Elas representam pactos que foram quebrados, amores abandonados, e responsabilidades esmagadas. Essas tais "famílias" são construídas sobre traições, mentiras e feridas profundas.

Isto é também verdade das uniões homossexuais que usam tecnologias reprodutivas tais como as barrigas de aluguer ou a doação de esperma como forma de poderem ter filhos. Tais processos exploram os homens e as mulheres devido ao seu potencial reprodutor, tratam as crianças como produtos a serem comprados e vendidos, e propositadamente negam à criança um relacionamento com um dos pais biológicos. A plenitude e o equilíbrio não podem ser encontrados em tais famílias [sic] porque há sempre alguma coisa em falta. Mas eu sou real, e eu represento centenas de milhares de esposas que foram traídas e rejeitadas.

Se o meu marido tivesse escolhido ficar, sei que as coisas não teriam sido fáceis, mas isso é o que o casamento significa: fazer um voto e escolher viver segundo o mesmo, dia após dia. Na doença e na morte, nos momentos bons e nos momentos maus, os cônjuges têm que escolher colocar a outra pessoa em primeiro lugar, amá-los mesmo quando isso é difícil.

Um bom casamento não depende só do desejo sexual, que vem e vai e que normalmente está fora do nosso controle. Um bom casamento depende sim em escolher amar, honrar, e ser fiel a uma pessoa, abandonando todas as outras. É comum os cônjuges sentirem atracção por outras pessoas - normalmente do sexo oposto, mas às vezes do mesmo sexo. Cônjuges que valorizam o seu casamento não operam segundo esses impulsos.

Para as pessoas que dão por si atraídas por pessoas do mesmo sexo, permanecer fiel ao cônjuge do sexo oposto não é uma traição à sua verdadeira identidade, mas sim uma decisão de não se deixarem controlar pelas suas paixões. Permanecer fiel aos votos, lutando de forma consciente para lembrar, honrar e reavivar o amor que tinham pelo cônjuge no momento em que se casaram, mostra profundidade e uma força de carácter.

Os meus filhos mereciam melhor

Os nossos dois jovens filhos foram deliberadamente e intencionalmente inseridos num mundo de conflito e de crenças combativas, de estilos de vida, e de valores, todos em nome dos "direitos dos homossexuais". O seu pai mudou-se para o condomínio do seu novo parceiro, que se encontra localizado num complexo habitado por 16 homens homossexuais. Um dos homens tem um prostituto de 19 anos que ocasionalmente lhe vem servir. Outro homem, que opera como a figura paterna desta comunidade, encontra-se nos anos 60 e tem um namorado na casa dos 20. Os meus filhos são levados para festas homossexuais onde eles são as únicas crianças presentes e onde álcool é servido. Eles são também levados para jogos de basebol transgéneros, festas de beneficência homossexuais, e festivais cinematográficos lgbt.

Ambos os meus filhos enfrentam questões em torno da sua identidade, tal como todas as crianças, mas parece que eles irão enfrentar problemas profundos e únicos devido às acções do meu antigo marido. O meu filho é actualmente um adolescente em amadurecimento e tem um interesse forte por meninas. Mas como é que ele irá aprender como lidar com tal interesse quando ele se encontra rodeado de homens que buscam gratificação sexual junto de outros homens? Como é que ele irá aprender a tratar as raparigas com respeito e com cuidado quando o seu pai as rejeita e as desvaloriza? Como é que ele irá abraçar a sua masculinidade sem o seu pai a viver uma masculinidade autêntica, tratando a esposa e a família com amor, honrando os seus votos matrimoniais mesmo em tempos difíceis?

A minha filha também sofre com esta situação visto que ela precisa dum pai que lhe encoraje a abraçar a sua essência e sua beleza feminina. Mas estas qualidades são alvo de paródia e são distorcidas no mundo em que o seu pai vive. Ele usa maquilhagem e correias de bondage para o Dia das Bruxas e ela é regularmente colocada na presença de  homens vestidos como mulheres. As paredes do condomínio dele estão adornadas com imagens enormes de molduras com mulheres em posições provocadoras. O que é que a minha irá acreditar sobre a sua feminilidade e a sua beleza? O pai dela deveria proteger a sua sexualidade, mas em vez disso, ele está a pervertê-la.

Sem a orientação da mãe e do pai, como é que os meus filhos irão construir as suas identidades e as suas sexualidades que se encontram em desenvolvimento? Sofro em ver os meus filhos a batalhar desesperadamente, tentando fazer sentido do seu mundo.

Os meus filhos e eu sofremos uma perda enorme devido à decisão do meu marido de se identificar como um homem homossexual, lançando para longe a vida que ele tinha connosco. O tempo está a revelar a profundidade dessas feridas, mas não irei permitir que elas me destruam e nem que destruam os meus filhos. Recuso-me a perder a minha fé e a minha esperança. Acredito de forma mais apaixonada no poder do pacto matrimonial entre um homem e uma mulher hoje, do que no dia em que me casei. Há uma outro caminho para aqueles que têm atracção homossexual, e a destruição não é a única opção - nem pode ser. As nossas crianças merecem algo muito melhor da nossa parte.

Este tipo de devastação não deveria acontecer com nenhum outro cônjuge ou com nenhuma outra criança. Eu imploro-vos: defendam o casamento entre um homem e uma mulher. Temos que nos colocar do lado do casmento e do lado das vidas preciosas que o casamento gera.

Fonte: http://bit.ly/1BGsdvF

* * * * * * *

Finalmente as mulheres apercebem-se que o movimento homossexual (liderado na sua esmagadora maioria por homens) é um ataque ao papel da mulher na sociedade. Numa guerra entre o movimento homossexual e os direitos das mulheres, estas últimas claramente estão em desvantagem, mas pelos vistos elas ainda não sabiam disso.

Pode ser que agora que elas se apercebem disso, elas deixem de apoiar a causa do movimento homossexual, e se coloquem do lado das pessoas que sabem que o lugar o apêndice reprodutor masculino é dentro na órgão sexual da mulher, e não dentro no ânus de outro homem.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
.......
Os editores do blogue reservam para si o direito humano de remover comentários que não estejam de acordo com o propósito e a política do mesmo.