domingo, 14 de dezembro de 2014

5 razões pelas quais o "casamento" homossexual é mau para as crianças

Por Trayce Hansen, Ph.D.

Os defensores do "casamento" homoerótico acreditam que a única coisa que as crianças precisam é de amor. Tendo como base esta crença, eles concluem que é igualmente benéfico as crianças serem educadas por dois pais homossexuais amorosos, tal como o é serem educadas por dois pais heterossexuais amorosos. Infelizmente, esta pressuposição básica - e tudo o que procede da mesma - é falsa uma vez que só o amor não chega!

Em igualdade de circunstâncias, as crianças educadas por um pai e por uma mãe dentro dum casamento desenvolvem-se melhor. É dentro deste ambiente que as crianças são mais susceptíveis de ficar expostas a experiências psicológicas e emocionais que são necessárias para o seu desenvolvimento. Os homens e as mulheres trazem diversidade para a paternidade; cada um faz contribuições únicas para a educação das crianças - contribuições essas que não podem ser replicadas pelo outro. As mães e os pais pura e simplesmente não são permutáveis. Duas mulheres podem ambas ser boas mães, mas nenhuma delas pode ser um bom pai.

Eis aqui, portanto, cinco razões do porquê ser do melhor interesse das crianças elas serem educadas tanto pela mãe como pelo pai:

Primeiro: o amor de mãe e o amor de pai - embora ambos importantes - são qualitativamente distintos e produzem tipos de ligação pai-filho distintos. Especificamente, é a combinação do amor de tendência incondicional da mãe e o amor de tendência condicional do pai que é essencial para o desenvolvimento da criança. A presença duma destas formas de amor sem a presença da outra pode ser problemático visto que o que a criança precisa é do equilíbrio complementar que os dois tipos de amor paternal e apego possibilitam.

Só pais heterossexuais oferecem à criança a oportunidade de desenvolver relacionamentos com um pai do mesmo sexo, e outro do sexo oposto [ed: o termo certo é sexo complementar e não "oposto"]. Relacionamentos com ambos os sexos cedo na vida facilitam os relacionamento com ambos os sexos mais tarde na vida. Para a menina, ela irá entender melhor e interagir melhor com o mundo dos homens e sentir-se mais confortável no mundo das mulheres. Para os rapazes, o contrário é também verdade. Ter um relacionamento com o "outro" - pai do sexo oposto - aumenta também a probabilidade da criança ser mais empática e menos narcisista.

Segundo: as crianças crescem segundo etapas de desenvolvimento previsíveis e necessárias. Algumas etapas requerem mais da mãe, ao mesmo tempo que outras requerem mais do pai.. Por exemplo, durante a infância, os bebés de ambos os sexos tendem a se desenvolverem melhor sob os cuidados da mãe. As mães estão mais sintonizadas com as necessidades subtis dos seus filhos, e desde logo, são apropriadamente mais sensíveis. No entanto, a dada altura, se queremos que o jovem rapaz se torne num homem competente, ele tem que se desligar da sua mãe e identificar-se mais com o seu pai. Um rapaz sem pai não tem um homem com quem se identificar e é desde logo mais susceptível de ter problemas na formação duma identidade masculina saudável.

O pai ensina o rapaz a forma como canalizar de forma certa a sua agressividade e os seus impulsos sexuais. Uma mãe não pode ensinar a um filho como controlar os seus impulsos porque ela não é um homem e não tem os mesmos impulsos que um homem. O pai também coloca em práctica uma forma de disciplina junto do filho que a mãe não coloca - um tipo de disciplina e respeito mais prováveis de manter o rapaz controlado. Estas são as razões principais que fazem com que os rapazes que crescem se um  pai sejam mais susceptíveis de se tornarem delinquentes e serem, consequentemente, colocados na prisão.

A necessidade do pai também está embutida na psicologia das meninas. Existem momentos da vida das meninas onde só o pai tem lugar. Por exemplo, o pai oferece um ambiente seguro não-sexual onde ela pode ter a sua primeira relação homem-mulher e ter a sua essência feminina afirmada. Quando a menina não tem um pai para preencher esse lugar, ela é mais susceptível de se tornar promiscua numa tentativa equivocada de tentar satisfazer a sua natural necessidade por atenção e validação masculina.

De forma geral, os pais [homens] desempenham um papel moderador na vida dos filhos. Eles restringem os filhos de agir de forma anti-social, e as filhas de agir de forma sexual. Quando não há um pai para levar a cabo estas funções, terríveis consequências ocorrem tanto para as crianças sem um pai, como para a sociedade onde estas crianças agem segundo os seus instintos não-controlados por um pai.

Terceiro: os rapazes e as raparigas precisam da figura paterna do sexo oposto para os ajudar a moderar as inclinações naturais associadas ao seu sexo. Por exemplo, os rapazes normalmente colocam a razão acima da emoção, as regras acima dos relacionamentos, correr riscos acima da precaução, e padrões acima da compaixão; as raparigas normalmente fazem o contrário. Pais de sexos opostos ajudam as crianças a manter as suas tendências naturais controladas, ao lhes ensinarem - verbalmente ou não - o valor das tendências do sexo oposto. Esse ensino não só facilita a moderação, mas expande também o mundo da criança - ajudando o rapaz ou a rapariga a olhar para além do seu limitado ponto de vista.

Quarto: o "casamento" homossexual irá aumentar a confusão sexual e as experiências sexuais entre os jovens. A mensagem explícita e implícita do "casamento" homossexual é que todas as escolhas são igualmente válidas e desejáveis. Portanto, mesmo as crianças dos lares tradicionais - educadas pela mensagem de que todas-as-opções-sexuais-são-iguais - crescerão a pensar que não importa com quem se relaciona sexualmente ou com quem a pessoa se casa. Adoptar tal crença irá levar alguns - se não muitos - jovens impressionáveis a considerar arranjos sexuais e maritais que de outra forma eles nunca iriam contemplar. E as crianças de lares homossexuais,  que já são mais susceptíveis de levar a cabo mais experiências sexuais, irão levar a cabo estas experiências sexuais em números ainda maiores visto que a sua sexualidade  não só teve o exemplo dos seus "pais", como também foi aprovada pela sociedade dentro da qual elas cresceram.

Não existem dúvidas e que a sexualidade humana é maleável. Levemos em contra a Grécia antiga, ou a Roma antiga - entre muitas outras sociedades antigas - onde a homossexualidade masculina e a bissexualidade eram quase omnipresentes. Isto não acontecia porque estes homens nasciam com o "gene homossexual" mas sim porque nessas civilizações o homossexualismo era tolerado. [ed: Homossexualismo na Grécia.] Aquilo que a sociedade sanciona, a sociedade obtém em maior número.

Quinto: se a sociedade permitir os "casamentos" homossexuais, ela terá também que permitir os outros tipos de "casamento". A lógica legal é simples: se proibir o "casamento" homossexual é discriminação, então proibir "casamentos" polígamos, poliamorosos, ou qualquer outro tipo de agrupamento marital é também considerado discriminação. As ramificações emocionais e psicológicas destes arranjos variados na psique e na sexualidade das crianças será desastroso.

E o que acontecerá às crianças quando um destes "casamentos" alternativos se dissolver e cada um dos "pais" voltar a "casar"? As crianças podem dar por si com 4 pais, ou dois pais e 4 mães, ou...coloquem a vossa sugestão.

Certamente que as duplas homossexuais pode ser tão amorosas como as duplas heterossexuais, mas a crianças precisam de muito mais do que isso. Elas precisam de disciplina e das naturezas complementares do pai e da mãe. A sabedoria acumulada de mais de 5,000 anos revela que a configuração marital e paternal ideal é composta por um homem e por uma mulher. Colocar de lado arrogantemente esta sabedoria validada pelo tempo, e usar as crianças como cobaias numa radical experiência é, na melhor das hipóteses, arriscado, e, na pior das hipóteses, cataclísmico.

O "casamento" homossexual certamente que não é no melhor interesse das crianças, e embora nós possamos ter empatia pelos homossexuais que anseiam casar e ter filhos, não podemos deixar que a nossa compaixão por eles seja colocada acima da nossa compaixão pelas crianças. Numa luta entre os desejos dos homossexuais e as necessidades das crianças, não podemos deixar que as crianças percam.

Fonte: http://bit.ly/1ojf4IG

Mais artigos da Drª Trayce Hansen:

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De que forma é que o "casamento" homossexual prejudica as crianças?

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