sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quando as lésbicas atacam nos abrigos para mulheres

Por Carey Roberts

Poucas pessoas estão cientes da forma como os abrigos para mulheres tiveram o seu início. Há quatro anos atrás, a activista lésbica Bonnie Tinker fez esta surpreendente admissão no The Oregonian:

Na verdade, foi um pequeno grupo de lésbicas provenientes de Portland que se encontrava na linha da frente do movimento nacional das mulheres a disponibilizar um lugar seguro para as mulheres... Nós sabíamos que as fundações não iriam financiar uma lar para um grupo de lésbicas-de-bar sem abrigo. Apercebemo-nos que a linguagem que seria melhor entendida era uma de "mulher vítima de violência"

Isto levanta questões perturbadoras: O que é que ocorre nesses abrigos? Tal como a minha investigação desenterrou, muitos abrigos mais não são que campos de caça para as lésbicas que buscam formas de atacar mulheres vulneráveis.

Maria, de 35 anos e funcionária duma loja, foi para a  Bethany House em Falls Church, Va. em busca de aconselhamento legal. O abrigo referi-a para um advogado com o nome de Robert Machen para assistência pro bono. Segundo as palavras dela, "Aconteceu um dia que ele apareceu à  minha porta e exigiu sexo ou pagamento pelo aconselhamento legal disponibilizado." Pouco depois, eles começaram aos beijos e aos abraços. (...)

Mas não era só o advogado que se estava a aproveitar das mulheres vítimas de violência. Duas gerentes do lar, a senhora Veronica e a menina Liang, foram alvo de queixas contra elas devido a "avanços sexuais impróprios" sobre as mulheres do abrigo. As duas foram forças a pedir a demissão.

Noutro abrigo, uma antiga funcionária falou-me duma residente lésbica que regularmente acompanhava uma rapariga menor para o seu quarto. Quando a gerente do abrigo foi notificada do comportamento suspeito, a mulher visada acusou a empregada de "preconceito".

Noutra ocasião, uma revoltada mulher residente queixou-se à mesma gerente sobre actividades sexuais impróprias que ocorriam bem à frente das crianças. A gerente disse â mulher que "relaxa-se" e que encontra-se alguém que lhe "fizesse sentir melhor".

Em Charleston, W.Va., Elizabeth Crawford viu-se dentro rum relacionamento fisicamente abusivo. Desesperada por ajuda, ela começou a frequentar com regularidade uma grupo de apoio dirigido pela YWCA Resolve Family Abuse Program. Em várias ocasiões, Crawford deu por si a falar com a directora do West Virginia Coalition Against Domestic Violence. Inicialmente, os avanços dela nada mais eram que elogios efusivos. Depois disto, seguiram-se abraços demorados. E foi então que um dia Crawford reparou que a directora da Coalition lhe estava a acariciar as costas.

Avisada para "ter cuidado" com a mulher, Crawford explicou que não tinha interesse nos avanços da directora. Pouco depois disto, Crawford deu por si a ser evitada. Anos mais tarde, quando Crawford fundou o seu próprio programa de aconselhamento para vítimas de abuso, ela continuou a ser rejeitada.

Em Houston a Turning Point patrociona festas para as residentes dos abrigos como forma de as ajudar a encontrar um novo namorado, Os médicos e os advogados locais são convidados a tomar parte das festas. Uma das mulheres engravidou enquanto se encontrava num abrigo, alegadamente depois duma dessas festas. Bobbi Bacha, da Blue Moon Investigations, questiona-se se tais eventos são apropriados para mulheres que estão a recuperar de relacionamentos abusivos, e preocupa-se que as mulheres estejam a ser levadas para a prostituição.

Uma mulher que passou tempo em dois abrigos revela de forma aberta que "muitas mulheres dos abrigos são lésbicas". Uma das tácticas de engate usadas por uma funcionária de abrigo era a de suavemente esfregar a mão da residente como forma de acalmar a sua dor. "Se tu te tornas sua namorada, vais ser muito bem tratada. Eu tinha 100% de certeza em relação a isto.", explicou a mulher de forma tímida:  www.vimeo.com/790290 .

Para que fique registado, muitas mulheres que trabalham nos abrigos acreditam que o casamento [sic] entre pessoas do mesmo sexo deveria ser legalizado, como tal,  quem é que as pode culpar pelo facto de viverem de acordo com o que acreditam?

Há também o caso da violação digital duma menina de 4 anos no Another Way em Lake City, Fla. por parte uma rapariga mais velha. Segundo uma antiga funcionária do abrigo, depois das duas raparigas terem sido descobertas, a "menina de 4 anos declarou que a menina de 8 anos tinha inserido o(s) dedo(s) dela dentro das suas partes privadas, e 'brincado' com ela."

Eu relatei pela primeira vez este incidente na coluna do dia 22 de Julho, notando que Florida Coalition Against Domestic Violence nada tinha dito se queria ou não planos para investigar. Seis semanas depois, e ainda por parte da Florida Coalition. Isto é totalmente desmedido. Talvez se mais pessoas ligarem para a directora da FCADV, Tiffany Carr no número 1-850-425-2749 e exigirem uma mais, comecemos a ver o fim da exploração das mulheres e das meninas nos abrigos de refúgio.





Fonte: © Carey Roberts - http://bit.ly/1ytYGcp


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