Um magistrado foi disciplinado por expressar a sua opinião de que as
crianças deveriam ser educadas tanto por uma mãe como por um pai. Richard Page
falou com colegas seus em segredo durante um caso de adopção, e
disse-lhes que era opinião sua de que é melhor a criança ser educada
por uma família tradicional do que por uma dupla homossexual. Ele ficou
chocado por ficar a saber - uma semana mais tarde - que ele havia sido
denunciado aos grupos que monitorizam os juízes por alegado
"preconceito", sendo seguidamente impedido de julgar casos legais
familiares.
O Sr Page, um experiente gerente do NHS [serviço de saúde Britânico], foi considerado culpado de "má-conduta séria" por parte do lorde Chanceler Chris Grayling - que havia previamente falado em favor do casal Cristão que recusou a alugar um quarto a uma dupla homoerótica. Ele foi também ordenado a tomar parte dum curso de igualdade antes de poder voltar a exercer a sua profissão.
Foi dito ao jurista de 68 anos, casado, que ele havia "quebrado o juramento" feito por todos os Juízes da Paz, bem como violado o controverso Equality Act do Partido Trabalhista ao ser motivado pela sua visão religiosa e ter descriminado os pais adoptivos homossexuais. Os críticos afirmaram que este era mais um exemplo de pessoas com pontos de vista Cristãos a verem negada a sua liberdade de expressão, e a terem grande dificuldade em ter um emprego público na Grã-Bretanha moderna.
O Sr Page disse ao The Mail que:
O Sr Page, um experiente gerente do NHS [serviço de saúde Britânico], foi considerado culpado de "má-conduta séria" por parte do lorde Chanceler Chris Grayling - que havia previamente falado em favor do casal Cristão que recusou a alugar um quarto a uma dupla homoerótica. Ele foi também ordenado a tomar parte dum curso de igualdade antes de poder voltar a exercer a sua profissão.
Foi dito ao jurista de 68 anos, casado, que ele havia "quebrado o juramento" feito por todos os Juízes da Paz, bem como violado o controverso Equality Act do Partido Trabalhista ao ser motivado pela sua visão religiosa e ter descriminado os pais adoptivos homossexuais. Os críticos afirmaram que este era mais um exemplo de pessoas com pontos de vista Cristãos a verem negada a sua liberdade de expressão, e a terem grande dificuldade em ter um emprego público na Grã-Bretanha moderna.
O Sr Page disse ao The Mail que:
Há
uma pressão enorme para se manter a boca fechada e seguir o que é
politicamente correcto. Todas as pessoas têm permissão para falar
segundo as suas crenças, excepto os Cristãos.
Em Julho último o Sr Page foi chamado para considerar um caso de adopção num tribunal familiar. Como um juiz leigo, não é necessário que eles seja legalmente qualificado, e isso tem como propósito "trazer uma vasta gama de experiências para o assento" no momento de se tomar uma decisão. Devido à controversa natureza secreta de tais audiências, o The Mail on Sunday não pode publicar detalhes do caso.
Mas como é padrão em tais casos, os assistentes sociais apresentaram os seus relatórios relativos aos casos de adopção na sala de tribunal, e o Sr Page foi para uma distinta sala de reunião com os seus colegas magistrados para discutirem se deveriam ou não aprovar a ordem de colocação com os prováveis pais. Foi por esta altura, por trás de portas fechadas, que o Sr Page levantou várias questões em torno da sabedoria de se aprovar a adopção, mencionando que seria melhor a criança ser educada por uma mãe e uma pai do que ser educada pelos prováveis pais que eram dois homens.
Sou
de opinião de que há algo em torno dum homem, duma mulher e dum bebé
que é natural, e desde logo, o resto não é. Foi este comentário que
fiz. Logo, uma vez que a minha função é decidir o que é melhor para a criança, o meu sentimento foi, de modo razoável, que um homem e uma mulher seriam o melhor para a criança.
Uma lei rigorosa significa que os detalhes da queixa disciplinar contra o Sr Page tem que permanecer confidenciais.
O Sr page já é um magistrado há 15 anos, com um registo imaculado, e os seus pontos de vista como Cristão Evangélico nunca causaram problemas no passado - quer tenha sido na sala de tribunal, que tenha sido como gerente dum agência de saúde mental que faz parte da NHS.
Ele e a sua esposa, que têm três filhos adultos, já foram eles mesmos pais adoptivos e esperavam que este dado lhes fosse útil quando ele se tornasse num Juiz da Paz. Portanto, ele ficou surpreendido quando descobriu uma semana mais tarde que havia sido apresentada uma queixa formal relativa ao seu alegado comentário preconceituoso que foi feito num encontro secreto do qual não fizeram parte os dois homossexuais que tencionavam adoptar a criança.
O que me deixou surpreso foi que eles disseram que eu era um Cristão e desde logo eu era preconceituoso. Eles foram muito mais preconceituosos na sua queixa do que eu alguma vez fui.
O Sr Page disse que tinha a crença de que a discussão era tal como muitas outras que ocorrem entre os magistrados quando eles não concordam com um caso, e têm que usar o seu julgamento para poder tomar uma decisão.
Qual
é a propósito de se terem magistrados se eles não têm permissão para
terem pontos de vista distintos? Todos nós temos pontos de vista e é
isso que temos que trazer para o momento em que vamos tomar uma
decisão. Os meus pontos de vista são Cristãos.
Ele aceita que a sua decisão foi influenciada pela sua crença religiosa, mas insistiu que:
Isso é permitido porque é para isso que aqui estamos. O nosso trabalho é fazer o que é o melhor para a criança, e isso é algo que está relacionado com a visão do magistrado e não com o acto de marcar um quadrado.
O Sr Page foi levado perante um painel de conduta local, onde lhe foi dito que ele havia violado o juramento judicial que requer que o magistrado "faça o bem a todo o tipo de pessoas", "sem medo ou favorecimento, afeição ou má-intenção". Mas ele ressalvou que o juramento também inclui "Assim me ajude Deus", e que desde logo, ele estava a seguir o juramento e a fazer o melhor para a criança com a ajuda de Deus.
Durante o mês passado, foi dito ao Sr Page por parte do lorde Chanceler Chris Grayling e pelo lorde Chefe de Justiça, que decide sobre assuntos disciplinares para os juízes e para s Juízes da Paz, que ele havia violado o Equality Act do Partido Trabalhista, que proíbe a discriminação com base na escolha sexual da pessoa.
Uma pequena declaração publicada pelo "Judicial Conduct Investigations Office" declara que o Sr Page recebeu um reprimenda por ter "sido influenciado pelas suas convicções religiosas e não pelas evidências", algo que é considerado uma "má conduta séria", para além de lhe ter sido dito que ele se deveria recusar a julgar o caso.
Ele tem, agora, que passar por uma treino em torno da lei da igualdade e dizer o juramento judicial antes de poder retomar a sua posição.
O Sr Page é o mais recente duma série de Cristãos que ou têm sido disciplinados ou têm sido forçados para fora dos seus empregos por expressarem publicamente o seu ponto de vista. Andrea Williams, líder do grupo Cristão Christian Concern e que tem aconselhado o Sr Page, disse:
Ninguém parece levar em conta que ele pode ter agido assim por compaixão para com a criança.
Eles apenas pensam que ele é preconceituoso e que as pessoas com pontos
de vista semelhantes ao seu não o podem expressar a partir dum cargo
público. Nós precisamos de mais pessoas como o Sr Page na vida pública.
Porque é que ele, depois de anos e anos de serviço, deveria a passar a ter algum tipo de marca no seu registo só por pensar que a criança deveria viver com um pai e com uma mãe?
Os Cristãos têm decidir se querem permanecer calados, sem dizer nada, só porque se eles revelarem o que pensam, e afirmarem coisas supostamente controversas tais como as criança precisam duma mãe e dum pai, eles podem-se ver em perigo com os patrões e as organismos profissionais.
Portanto, o Sr Page deu a sua opinião sobre o que é melhor para a
criança, e devido a isso, ele foi criticado por "se basear nas suas
convições religiosas" e por ter violado um juramento que tem por base .
. .. uma convicção religiosa. Faz todo o sentido..Porque é que ele, depois de anos e anos de serviço, deveria a passar a ter algum tipo de marca no seu registo só por pensar que a criança deveria viver com um pai e com uma mãe?
Os Cristãos têm decidir se querem permanecer calados, sem dizer nada, só porque se eles revelarem o que pensam, e afirmarem coisas supostamente controversas tais como as criança precisam duma mãe e dum pai, eles podem-se ver em perigo com os patrões e as organismos profissionais.
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