segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A violência doméstica que as feministas ignoram

Por David Garrett

No meio do constante ataque contra os homens causado pelas inflamadas estatísticas de violação e violência doméstica, ocorre um silêncio ensurdecedor. Estudos após estudos têm confirmado que as mulheres lésbicas são tão ou mais violentas que os homens que se encontram em relacionamentos heterossexuais. Mesmo assim, os média e as autoridades evitam este assunto por completo. Admitir que as lésbicas, ergo, um sub-conjunto das mulher, parecem cometer tanta ou mais violência doméstica que os homens fragiliza de forma fatal a obsessão feminista com um imaginativo controle patriarcal, bem como as suas noções distorcidas de privilégio masculino.

Muitos destes mesmos estudos afirmam que os relacionamentos homossexuais masculinos incluem tanta violência doméstica como os relacionamentos heterossexuais, mas as amostras de violência doméstica entre lésbicas são uma melhor analogia visto que as vítimas são as mulheres - tal como na maior parte das notícias envolvendo relacionamentos heterossexuais.

Como fingir um argumento anti-homem

A omissão da violência doméstica da equação é ridícula. Isto é como uma situação hipotética de impedir militantes contra o acto de se conduzir bêbado em Maine só porque há muito menos pessoas a viver por lá do que na Califórnia, ou então focar-se apenas no alcoolismo dos Americanos Caucasianos só porque os Brancos são mais do que, por exemplo, os Índios Americanos.

Se a violência é uma praga tal, como as feministas "articulam", qualquer coisa menos que falar de todo o tipo de violência é um estratagema político manipulativo e uma agenda. E a agenda aqui é atacar os homens e descrever a violência doméstica como um desporto que só é jogado pelos homens heterossexuais.

Estas mesmas estatísticas relativas à violência doméstica, que são obtidas a partir de auto-relatos, são usados para perseguir, difamar e facilmente condenar os homens. Na distorcida área das estatísticas de violação, o limiar da "agressão sexual" tem sido reduzido e caricaturado para piropos de rua e actos sexuais depois de se consumir álcool, mesmo que a mulher esteja inteiramente lúcida ou se o homem está igualmente bêbado. Sem surpresa alguma, as lésbicas recebem carta branca quando são levados a cabo estudos envolvendo questões menos amorfas e mais estritamente definidas em relação à violência (como, por exemplo, "Foi você vítima de violência por parte da sua parceira?")

Até a revista The Atlantic, que é com relativa frequência  uma miscelânea esquerdista da mais putrida diarreia mediática, reconhece que a violência entre duplas do mesmo sexo está numa situação "epidémica". Outros dados recolhidos pelas agências e pelas entidades governamentais Americanas citam 3,9 milhões de mulheres a serem vítimas de violência doméstica por parta da sua parceira lésbica. Uma vez que a proporção de lésbicas ou mulheres funcionalmente bissexuais nos Estados Unidos é estimado como sendo 20 vezes inferior que o número de mulheres heterossexuais, estes números são impressionantes.

A relutância das lésbicas em reportar

Uma das características do linguarejar das feministas é o de sempre colocar ênfase na proporção das mulheres heterossexuais que nunca reportam a violência doméstica e a agressão sexual "cometida" pelos homens. Elas assumem, sem qualquer tipo de evidência, que estes "casos" são casos provados de violência doméstica e sexual, e que, como tal, podem ser utilizados como forma de retirar dos homens os seus direitos de receber tratamento judicial adequado.

O problema com esta narrativa é a forma como ela se reflecte sobre a maneira como a violência doméstica entre lésbicas é reportada. Os estudos tais como aqueles citados nos links de cima fazem contínua referência a sub-notificação da violência doméstica dentro das duplas homossexuais, e como tal, o problema é actualmente maior.

O viés de confirmação das feministas permite-lhes usar as metodologias mais corrompidas e ténues, tais como a junção das alegadas vítimas femininas com as mulheres cujo estatuto de vítima foi estabelecido através de processos judiciais (e mesmo as alegações destas são continuamente diluídas para um drama "diz-que-disse"). Mas estas metodologias nunca são apropriadas quando os alegados perpetradores não são homens heterossexuais, e muito menos são convertidas em exigências dentro das arenas políticas e sociais.

Tal como já leram na minha recente pesquisa em torno do slut-shaming de mulheres feito por mulheres e por homens, elas são esvaziadas de capacidade de decisão quando isso envolve elas gozar e intimidar as outras mulheres, mas o homens responsabilizados e tidos como seres autónomos e actores privilegiados. O mesmo aplica-se dentro da violência doméstica lésbica: os homens heterossexuais têm escolhas, mas as mulheres que se encontram dentro de relacionamentos heterossexuais ou lésbicos têm a opressão como forma de explicar a sua violência.

O medo da perda por parte das feministas

Revelar a simetria que existe entre a violência doméstica heterossexual e a que ocorre nos relacionamentos homossexuais ameaça retirar das mãos das feministas a sua galinha dos ovos de ouro política: a fictícia e institucionalizada opressão que as mulheres sofrem causada pelos homens. Ignorar o abuso que ocorre dentro dos relacionamentos homossexuais é, portanto, obrigatório como forma de manter a sua agenda bem oleada e em movimento. As mulheres que são vítimas de violência por parte de outras mulheres salienta as escolhas pessoas que são feitas pelas parceiras que cometem abusos em áreas privadas, e não salienta um sistema público que encoraja tal violência.

Da mesma forma que a sociedade moderna confere um estatuto especial aos "gays", às lésbicas, e em particular às pessoas transsexuais, os estudos em torno da violência doméstica ilustram  forma como as feministas resolveram ignorar a comunidade lgbt como forma de preservar a sua narrativa anti-homem. Se por acaso o movimento feminista começar a receber demasiadas críticas por isso mesmo, as feministas podem sempre culpar o patriarcado por envergonhar e estigmatizar as lésbicas de forma a que elas agridam as suas parceiras. E assim o ciclo continua.

- http://bit.ly/1EIX9Qa

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O que as idiotas úteis de movimento feminista ainda não sabem é que dentro da escala de vitimismo esquerdista, a comunidade lgbt é mais "vítima" que a mulher. Logo, mal os ataques se tornem demasiado fortes, as mesmas agências oficias que "apoiam" o movimento feminista, rapidamente se retirarão do seu grupo, e colocarão todo o seu peso junto da causa lgbt.

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