sábado, 11 de maio de 2013

O verdadeiro propósito do movimento homossexual

Por Micah Clark

Mesmo sabendo que existem radicais em todos os movimento, isso não diminui o impacto da admissão da jornalista lésbica Masha Gessen. Num recente programa de rádio Gessen admitiu que os activistas homossexuais mentem quando falam da sua radical agenda politica. Ela afirma que os activistas homossexuais não querem ter acesso à instituição do casamento, mas sim redefini-la e eventualmente eliminá-la.

Isto foi o que ela disse recentemente numa entrevista de rádio:
É absurdamente natural que (os activistas homossexuais) tenham o direito de casar [sic], mas é também absurdamente óbvio que a instituição do casamento não deveria existir. . . Lutar em favor do casamento [sic] homossexual envolve mentir em relação aos planos que temos para o casamento, mal cheguemos lá - porque mentimos quando dizemos que a intituição do casamento não vai mudar, e isso é uma mentira.
A instituição do casamento vai mudar, e tem mesmo que mudar. E digo outra vez, eu acho que nem deveria existir. Para além disso, não gosto de tomar parte na criação de ficção com a minha vida uma vez que não foi com esse propósito que eu "saí do armário" há 30 anos atrás.
Tenho 3 filhos que têm 5 pais, mais ou menos, e não vejo o porquê de não poderem ter 5 pais legalmente. . . . Conheci a minha nova parceira, e ela tinha acabado de ter um bebé, e o pai biológico desse bebé é o meu irmão, e o pai biológico da minha filha é um homem que vive na Rússia, e o meu filho adoptivo considera-o como um pai.
Portanto, os 5 pais dividem-se em grupos de 3 . . . E, sinceramente, eu gostaria de viver debaixo dum sistema legal capaz de aceitar esta realidade, e isso não é compatível com a instituição do casamento.
(Fonte: http://www.abc.net.au/radionational/programs/lifematters/why-get-married/4058506)
Há já algum tempo que os defensores do casamento natural tentam ressalvar que o verdadeiro propósito da agenda homossexual não é a "igualdade no casamento", mas sim a total subversão do casamento e a remoção dos valores tradicionais da sociedade. (Invariavelmente, isto incluirá esforços para silenciar e punir as igrejas que abertamente se mantenham firmes nos sens ensibnos religiosos em torno do casamento e da moral sexual).

Embora poucos homossexualistas tenham sido tão vocais como esta activista lésbica, nós temos vários exemplos que confirmam o seu argumento: sempre que existe a oportunidade de casar [depois da definição de casamento ter sido pervertida de modo a englobar o homossexualismo], quando comparados com os heterossexuais, poucos homossexualistas se dão ao trabalho de "casar". Isto levanta questões em torno da verdadeira necessidade de se subverter o casamento de modo a que os seus benefícios sejam "justamente" extendidos para as duplas homossexuais.

Apenas 12% dos homossexuais holandeses se casam, comparados com 86% dos seus pares heterossexuais. Em 1998 na Califórnia, menos de 20% das duplas homossexuais a viver em regime de coabitação se "casou" quando teve essa possibilidade.  Em contraste, 91% das duplas heterossexuais da Califórnia a viver na mesma casa encontra-se casada.

Claramente, tudo gira em torno duma mudança cultural e da destruição da ética familiar tradicional uma vez que a maior parte dos homossexuais a viver em regime de coabitação não precisa e nem quer casar - embora os activistas tenham planos para alterar de modo radical a instituição do casamento.

Os gays e as lésbicas são livres para viver como eles bem entenderem - nós vivemos numa cultura que rotinamente os aplaude tal como nunca os aplaudiu no passado - mas eles não têm o direito de impor sobre a sociedade a visão e os planos que eles têm para o casamento.



* * * * * * *

Como já dito no passado por várias pessoas, a utilidade do movimento homossexual vem com um prazo de validade. Como se pode ver pelas linhas de cima, o movimento homossexual mente quando diz que quer "igualdade no casamento" uma vez que, dada a escolha, os homossexuais universalmente rejeitam casar. Isto leva-nos a concluir que 1) o movimento homossexual não reflecte os verdadeiros propósitos dos homossexuais, mas sim 2) os propósitos duma elite política esquerdista que deseja ardentemente destruir o NOSSO casamento (mantendo o deles intacto).

Olhar para o "casamento homossexual" como uma arma de subversão social (e não como uma genuína aspiração da comunidade homossexual) faz-nos entender o porquê duma minoria ínfima como os homossexuais ter tanto poder político. Na verdade, não são eles que têm essse poder, mas sim a esquerda militante

Quando falamos do "movimento homossexual", portanto, estamos a falar de esquerdistas que usam o homossexualismo como arma contra o Cristianismo (inimigo número um do Marxismo Cultural), contra a tradição, contra a ética social conservadora, e tudo que joga contra a esquerda política. Isto é importante de se reter sempre que algum conservador se sentir constrangido em levantar argumentos contra o homossexualismo.

A verdade dos factos é que existem muitos homossexuais que se encontram do lado dos conservadores na luta pela preservação da instituição do casamento; portanto o homem ou a mulher que levanta críticas ao "movimento homossexual", pode muito bem ter ao seu lado outros gays a apoiar as suas palavras.

Como dito em cima, este "movimento homossexual", vem com um prazo de validade: isto significa que, como ele nada mais é que uma arma de ataque ao Cristianismo, se por acaso os esquerdistas forem bem sucedidos nas suas ofensivas e na sua neutralização das vozes Cristãs, o "movimento homossexual" perde toda a utilidade para a esquerda militante.

Isto leva-nos a concluir que os homossexuais que, directamente ou indirectamente, dão ao seu apoio ao "movimento homossexual", estão a preparar o caminho para uma futura ditadura da esquerda militante. Essa ditadura pode ter várias facetas, mas nenhuma delas será boa para a sociedade (e em especial para os próprios homossexuais).


4 comentários:

  1. Muito esclarecedor o texto. Só não vê os objetivos dos gays militantes quem não quer mesmo.

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  2. Eu gostava de casar com a minha companheira e viver como qualquer outra pessoa. E não vejo porque deva ser impedida. Acredito no vive e deixa viver. Não preciso que ninguém concorde comigo, só preciso que me deixem viver a minha vida. Trabalho e pago impostos, logo também devo ter direitos iguais.

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    1. Vania V. Se você pensa dessa forma. logo você não faz parte da classe militante homossexual, o texto é bem claro. Se um casal homossexual quer se casar não há nenhum problema, como você disse, você paga seus impostos e vive da maneira que quiser. A questão não é essa, o fato é que a classe militante tem fins políticos e querem acabar com o casamento entre heterossexuais. direitos tem que ser iguais para ambos os casos. Não é só porque eu não gosto de laranja que eu vou lutar para destruir todos os pés de laranja da terra. é um absurdo.

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  3. Duas lógicas erradas neste texto.

    “Como se pode ver pelas linhas de cima, o movimento homossexual mente quando diz que quer ‘igualdade no casamento’ uma vez que, dada a escolha, os homossexuais universalmente rejeitam casar.”

    1ª) O homossexual quer a liberdade de casar se assim desejar. Isto não implica que todo homossexual queira casar. O fato de que a maioria dos homossexuais hoje não casa não torna o desejo de ter essa liberdade de escolha uma mentira. E, mais importante: O reconhecimento do casamento gay não carrega em si unicamente a liberdade de casar ao homossexual, mas a aceitação pela sociedade como um todo deste relacionamento. Sempre houve uma dura oposição religiosa ao homossexual, e o casamento gay significa um passo importante à aceitação deste grupo pela sociedade.

    2ª) O aspecto descrito no item acima não anula a possibilidade de a defesa ao casamento gay ser usada também como uma arma de subversão social por grupos políticos. Você observa este uso subversivo do casamento gay e dele infere que o casamento gay em si é um clamor falso, o que é outro erro lógico.

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