quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Escócia: Lésbicas e mães solteiras decidem acabar com o "Dia do Pai"

Milhares de alunos de escolas primárias foram impedidos de fazer cartões do Dia do Pai com medo de embaraçar os colegas que vivem com mães solteiras ou com lésbicas. A política politicamente correcta foi sorrateiramente adoptada pelas escolas "no interesse da sensibilidade" devido ao aumento de lares monoparentais e "lares" homoeróticos, e ela só foi gerada depois dum largo número de pais não ter recebido os tradicionais cartões e os presentes manufacturados.

Os activistas pelos direitos das famílias condenaram a política, qualificando-a de "absurda", e alegaram que isto está a marginalizar os pais. No entanto, as autoridades locais afirmaram que os professores precisavam de reagir à "mudança no padrão da vida familiar". Um relatório do Office for National Statistics de Abril do ano passado apurou que uma e cada 4 crianças Britânicas vive em lares monoparentais - o dobro do que acontecia há 20 anos atrás.

A proibição do cartão do Dia do Pai foi colocada em práctica nas escolas de Glasgow, Edinburgo, Renfrewshire Oriental, Dumfries, Galloway e Clackmannshire. Tina Woolnough, de 45 anos e que cujo filho Felix frequenta a escola primária "Edinburgh Blackhall", disse que este ano vários professores não permitiram que as crianças fizessem um cartão para o Dia do Pai. A senhora Woolnough, que faz parte do conselho escolar pai-professor afirmou:

Isto é algo que eu sei que, na escola do meu filho Felix, eles lidam isto conforme as turmas. Algumas turmas enviam cartões do Dia do Pai e outras não enviam. Os professores estão cientes das circunstâncias familiares de cada criança, e se ela não tem um pai a viver em casa, os professores evitam fazer com que as crianças façam um cartão.

A confecção do cartão para o Dia das Mães, bem como as artes relativas, continuam a ser de modo geral permitidas. Mas a decisão em torno do Dia do Pai segue-se a uma série de decisões politicamente correctas introduzidas nas escolas primárias, tais como a remoção de referências Cristãs dos cartões festivos.

Matt O'Connor, fundador do grupo Fathers For Justice, afirmou:

Estou perplexo com isto. Esta medida destrói por completo o papel e a importância dos pais, quer eles estejam ou não com as mães. Para além disso, isto envia a mensagem de que os pais não são importantes. 

Alastair Noble, oficial de educação junto da entidade de caridade Christian Action, Research and Education, disse:

Isto parece ser uma reacção extrema e de certa forma absurda. Eu seria de opinião de que a família tradicional ainda é a maioria do estilo de vida das pessoas na Escócia. Negar a experiência da maioria não perece muito sensível.

As autoridades locais defendem esta alteração, afirmando que os professores têm que agir duma forma "sensível" numa altura em que tantas crianças estão a passar por um colapso familiar e por divórcios.  Um porta-voz do East Renfrewshire Council disse:

De modo crescente, dá-se o caso de existirem crianças que não têm pais ou não têm pais a viver com elas e os professores a terem que ser sensíveis  isto. Os professores sempre tiveram que lidar com alguns alunos sem pais ou sem mães, mas o colapso familiar está em crescimento.

Jim Goodall, líder educacional do Clackmannanshire Council, disse que se espera que os professores se comportem usando o senso comum mas que fiquem sensíveis "ao padrão de vida familiar em mudança."

O South Ayrshire Council afirmou que as crianças não se podem sentir deixadas de fora ou indesejadas, ao mesmo tempo que o City of Edinburgh Council disse que esta práctica (relativa ao Dia do Pai) era um assunto para cada escola lidar de forma melhor quisesse.


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Mais uma consequência da "política de identidade", onde os sentimentos pessoais (neste caso, das lésbicas e das mães solteiras) tomam o lugar principal na esfera política, e onde o politicamente correcto (que, como se sabe, é uma ideologia destrutiva e perigosa) recebe um poder que nunca deveria ser seu. As crianças, como sempre, são vítimas dum jogo de poder que tem como propósito principal destruir os protectores laços familiares.

A Escócia, ao lidar com a destruição da família desta forma, está a revelar que não tem planos para proteger a família natural, mas sim fazer acomodamentos ridículos que em nada ajudam as crianças (embora possam dar algum "conforto" artificial a uma minoria de lésbicas e mães solteiras).

Quem quer o bem das crianças, por outro lado, fortalece o laço pai-filho ou pai-filha. Quem não quer o bem das crianças, faz exactamente o contrário.

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