Por Jay Richards
Dadas as mais recentes tendências, era inevitável que alguém dissesse que o governo não só se mantivesse fora do negócio do casamento, mas também que o apoio ao "casamento" homossexual fosse, na verdade, uma posição conservadora. Tomemos como exemplo, Young Conservatives for Freedom to Marry.
O seu nome é o seu argumento: os conservadores acreditam na liberdad individual e no governo limitado, e como tal eles deveriam apoiar a "liberdade" das pessoas poderem "casar" com pessas do mesmo sexo. Se dois homens se querem "casar", dizem eles, porque é que o Big Brother tem que lhes dizer que não podem?
Mas a definição do casamento é tudo menos algo conservador, e o mesmo iria na verdade causar uma menor liberdade e a uma maior intromissão do governo. Eis aqui sete evidências:
1.
O "casamento" homossexual contradiz a história.Dadas as mais recentes tendências, era inevitável que alguém dissesse que o governo não só se mantivesse fora do negócio do casamento, mas também que o apoio ao "casamento" homossexual fosse, na verdade, uma posição conservadora. Tomemos como exemplo, Young Conservatives for Freedom to Marry.
O seu nome é o seu argumento: os conservadores acreditam na liberdad individual e no governo limitado, e como tal eles deveriam apoiar a "liberdade" das pessoas poderem "casar" com pessas do mesmo sexo. Se dois homens se querem "casar", dizem eles, porque é que o Big Brother tem que lhes dizer que não podem?
Mas a definição do casamento é tudo menos algo conservador, e o mesmo iria na verdade causar uma menor liberdade e a uma maior intromissão do governo. Eis aqui sete evidências:
Algumas culturas têm casamentos combinados
enquanto outras têm poligamias. Mas virtualmente todas as culturas
conhecidas (sem contar com as culturas ocidentais até a 10 minutos
atrás) têm entendido que o casamento envolver um pacto público entre um
homem e um mulher. Isto inclui civilizações que não tinham qualquer
tipo de problema com os actos homossexuais.
Isto não quer dizer que o entendimento perene
do casamento está certo ou é o justo, mas sim que o derrube do
entendimento básico da instituição do casamento não é um acto
conservador, e nem um que o conservador tenha a liberdade para tratar
de animo leve.
2. O "casamento" homossexual contradiz os ensinamentos das tradições religiosos das religiões mais importantes do mundo.
Não percamos muito tempo aqui, visto que
ninguém o nega: o Hinduísmo, o Judaísmo, o islão e o Cristianismo
sempre entenderam que qualquer coisa chamada "casamento" irá envolver
um homem e uma mulher e não duas pessoas do mesmo sexo. Este ponto de
vista encontra-se ancorado de modo profundo nestas tradições, ao
contrário de, por exemplo, crenças em torno do Sistema Solar. Mesmo
aqueles grupos heterodoxos que abandonaram esta visão do casamento -
Judaísmo Reformado, a "United Church of Christ", a Igreja Episcopal, e
a Igreja Presbiterian (EUA) - sabem que estão a fazer uma rotura com as
suas próprias tradições.
Isto não tem nada de conservador.
3. O "casamento" homossexual nega o fundamento do casamento.
Uma vez que culturas tão diversas tais como os
Aborígenes e os Anglo-Saxões têm entendido que o casamento envolve um ele e uma ela, o seu
fundamento têm que transcender as culturas individuais. De facto, o
entendimento encontra-se enraizado na própria natureza humana (dentro
até dos factos biológicos mais básicos).
Todas as pessoas saudáveis têm sistemas
biológicos que são complementares neles mesmos. Os nossos corações, os
nossos pulmões e os nossos estômagos levam a cabo funções próprias como
membros do mesmo corpo individual. Só os nossos órgãos sexuais
individuais são por natureza incompletos.
Eles só podem atingir o seu propósito
primário quando se
unem a outro ser humano do sexo oposto.
Sem dúvida que é por isso que, até
recentemente, poucas culturas debateram a natureza do casamento. É
também por isto que o casamento envolvem fundamentalmente um homem e
uma mulher: esse é o requerimento básico para se acasalar.
Consequentemente, o casamento tem uma relação especial com o facto de
gerar e educar crianças.
Não há nada de conservador negar a natureza
humana.
4. Redefinir o
casamento como forma de incluir as uniões homossexuais leva a violações
da liberdade de expressão e liberdade religiosa [ed: esse é o
objectivo]
"Incluir os homossexuais dentro do casamento",
observa Andrew Sullivan, um apoiante do "casamento" homossexual, "será
uma forma de conferir a mais elevada aprovação social imaginável.” E esse é a questão. Se Adão e João
se podem casar tal como Adão e Eva, isso significa que esses
relacionamentos são equivalentes. No entanto, estes relacionamentos
são, de forma auto-evidente, totalmente diferentes visto que o homem e a
mulher são sexualmente complementares e duas pessoas do mesmo sexo não
são.
Equivaler legalmente os relacionamentos
homossexuais é requer que nos enganemos a nós mesmos. E uma vez que
esta é a posição oficial do governo, qualquer pessoa que alegue o
contrário - que se recuse a tomar parte desta decepção colectiva - será
considerada estúpida ou intolerante, e se alguma lei disser o
contrário, essa lei será classificada de injusta.
Com o passar dos meses, temos tido evidências
frescas em favor disto. Mal a palavra "casamento" falhe ao não
distinguir legalmente o casamento natural dos diferentes
relacionamentos que podem ser iniciados por pessoas do mesmo sexo,
qualquer pessoa que se recuse a pactuar com isto pode ver destruído o
seu negócio, emprego, chamado e reputação
publica.
Mal o estado redefina o casamento como forma de
incluir as pessoas do mesmo sexo, a adopção e as agências de apoio que
insistam em só reconhecer o casamento natural são rejeitadas
pelo governo e têm
que se render ou bater
em retirada. Actualmente, qualquer pessoa que negue esta
consequência do "casamento" homossexual ou está a mentir ou há já muito
tempo que está de férias da realidade.
5. O "casamento" homossexual viola os direitos das crianças.
Os defensores do "casamento" homossexual não
querem falar disto, masl o seu ponto de vista assume que a criança não precisa
dum pai e duma mãe, e em relação à paternidade, que os pais e as
mães são intercambiáveis como pedaços de Lego. Isto contradiz o senso
comum, as nossas experiências básicas, e evidências científicas preliminares.
Independentemente disto, os defensores do
"casamento" homossexual querem submeter milhões de crianças a uma
experiência global sem-precedentes. Dentro de 20 anos eles irão
reportar os resultados. Mas as vítimas de experiências prévias já começaram
a falar e os
proponentes do "casamento" homossexual estão a fazer todos os possíveis
para os destruir
e desacreditar.
Isto não soa nada conservador.
6. O "casamento" homossexual corta os direitos individuais pela raiz.
O "argumento conservador em favor do
'casamento' homossexual" apela aos direitos individuais: os adultos,
dizem eles, deveriam ser livres para casar com qualquer adulto com o
mesmo sexo. O problema é que, logicamente, isto é um non sequitur.
Se uma mulher diz a um agente federal que ela é
Napoleão Bonaparte, o agente não viola os direitos dela se apontar para
o passaporte dela e para os seus cromossomas para demonstrar o
contrário. Se o casamento envolve, intrinsecamente, um homem e uma
mulher, ninguém - homossexual ou não - tem o "direito" de "casar" com
alguém do mesmo sexo da mesma forma que ninguém tem o "direito" de ser
um número primo. Isto mais não é que uma confusão semântica ou uma
decepção intencional.
Na verdade, redefinir o casamento ataca os fundamentos dos direitos
individuais. Pensem na forma como operam os direitos operam.
Como indivíduos, o governo não dos confere direitos. Tal como diz a
nossa Declaração da Independência, os nossos direitos foram conferidos pelo Criador. O
individual é uma realidade que veio a existir antes do governo, tal
como o casamento é outra realidade pré-política.
Mas aqui, os dois divergem e de certa forma
isto tem que nos levar a sentar e a pensar. O casamento é muito mais
universalmente reconhecido do que o são os nossos ideais de direitos
individuais e igualdade. Cada um de nós é, por natureza, uma pessoa num
relacionamento. E o casamento, uma união única entre um homem e uma
mulher, é um dos nossos relacionamentos humanos mais básicos. Dito de
outra forma, o casamento, tem mais direito de ser uma realidade que
transcende o nosso sistema político do que qualquer outro direito
individual por nós tido como caro.
Defender como auto-evidentes direitos que a
maioria das culturas nunca reconheceu ao mesmo tempo que se nega o
testemunho universal da natureza e da cultura em relação ao casamento,
é como cortar o ramo sobre o qual nos estamos sentados. E isto
claramente não é uma estratégia conservadora.
7. O "casamento" homossexual corrói um fundamento crucial do governo limitado.
Para se alegar, de forma séria que o governo é,
e deveria ser limitado, tem que se responder a esta questão: o que é
que limita o Estado? A antiga resposta conservadora é: os direitos e as
responsabilidades dos indivíduos e as instituições que se encontram
fora da jurisdição do Estado. E a instituição que limita o Estado mais
do que qualquer outra é a família, precisamente porque ela veio a
existir antes do Estado.
A família é iniciada pelo casamento entre um
homem e uma mulher. Idilicamente, os seres humanos nascerão, serão
alimentados e educados dentro duma família, que por sua vez terá o
apoio de outras instituições da sociedade civil em seu redor -
vizinhanças, igrejas, associações voluntárias, e assim por adiante -
instituições que o Estado deveria reconhecer e respeitar.
Um governo limitado não tenta definir a
realidade; ele reconhece a realidade destas
realidades pré-políticas que se encontram fora da sua jurisdição. Os
governos totalitários, e Orwelianos, do século 20 entenderam isto muito
bem, e determinaram-se a fazer exactamente o oposto. Lenine e os outros
Marxistas sabiam que para levar a cabo a sua visão, eles tinham que
destruir não só a ideia da propriedade privada, mas também a religião e "esta
forma presente de casamento.”
O que poderia ser menos conservador que decidir,
politicamente e legalmente, que o casamento e a família são meras
construções sociais que nós somos livres para alterar mal Tribunal Supremo ou
um legislativo estadual assim decida? Se um estado pode redefinir o que
é um casamento, o que é que o estado não pode, ou não irá, redefinir?
A Realidade Conservadora
Dados estes factos, não é de admirar que os
grupos "conservadores" que militam em favor do "casamento" entre
pessoas do mesmo sexo evitem os argumentos de verdade, e foquem-se nos
clichés e nas calúnias dos seus compatriotas esquerdistas. Por exemplo,
o grupo Young Conservatives for Freedom to Marry afirma que o seu propósito é "remover
a linguagem anti-gay da plataforma de 2016 do Partido Republicano", mas não existe tal
linguagem nessa plataforma mas sim uma afirmação da realidade do casamento.
O seu discurso não está centrado nos Americanos que se identificam como
homossexuais. Esses já têm os mesmos direitos e têm que ser tratados da
mesma forma que todas as outras pessoas.
Reconhecer o casamento nas nossas leis não é
"banir" os relacionamentos homossexuais, e nem punir os homossexuais. “As leis
relativas ao casamento não proíbem nada.” Elas apenas reconhecem o
que já existe. Muitos homossexuais concordam, mas só aqueles com espinhas
de ferro é que
estão dispostos a sofrer os ataques brutais que ocorrem quando alguém
se prontifica a dizer essas coisas publicamente.
Essencialmente, a questão é esta: Será que
iremos reconhecer o verdadeiro casamento nas nossas leis, ou será que o
iremos definir de forma infindável? Se a nossa cultura escolhe permitir
que um governo descontrolado negue a realidade do casamento, e em seu
lugar coloque uma imitação, iremos justificadamente sofrer as
consequências de negarmos os precedentes históricos, a sabedoria
religiosa, a natureza humana e o senso comum.
Há uma palavra para isso, mas ela não é
"conservador."
Todas as "evidências" são nojentas e sem escrúpulos, mas fiquei com uma dúvida sobre esse seu pensamento primitivo: se uma criança é criada somente pela avó porque seus pais morreram, ela tem seus direitos violados? Sua vida será infeliz e imoral por isso?
ResponderEliminarNinguém tem que seguir seus princípios, nem os da sua religião. Por isso cada um tem seu próprio cérebro e seu livre arbítrio. Abraços.