Esta é a parte 5 do artigo iniciado aqui.
Noutra
ocasião, enquanto eu me queixava das minhas desilusões a uma amiga
lésbica, ela fez uma confissão espantosa. Ela tinha um filho
adolescente
que, até essa altura, não tinha exibido interesse sexual por nenhum dos
sexos. Ela sabia que como lésbica não se importaria com qualquer que
fosse o caminho que ele escolhesse. Mas ela confessou-me que ela
importava-se sim com o caminho que ele viesse a escolher.
Baseando-se nas vidas dos amigos homossexuais que ela conhecia, ela
dava por ela a orar secretamente para que o seu filho viesse a ser
heterossexual. Como mãe, ela não queria que o seu filho vivesse o
estilo de vida homossexual.
Uma
definição de insanidade é continuar a fazer as mesmas coisas vez após
vez, esperando obter algum tipo de resultado diferente. Foi isso que
aconteceu comigo durante o período em que batalhava para me tornar num
homossexual feliz. Eu era lunático. Por várias vezes eu busquei
aconselhamento junto de homens homossexuais que pareciam melhor
ajustados que eu. Primeiro, eu queria confirmação de que as minhas
percepções estavam certas e de que a vida dos homens homossexuais
realmente era tão horrível como parecia ser. Depois eu queria saber o
que é que eu poderia fazer em relação a isso. Quando é que as coisas
melhorariam? O que é que eu poderia fazer para melhorar as coisas?
Obtive
dois tipos de reacções a estas questões, e ambas deixaram-me magoado e
confuso. A primeira reacção foi a negação, normalmente negação amarga,
em relação ao que eu estava a sugerir. Foi-me dito que havia algo de
errado comigo, que a maior parte dos homossexuais estavam a viver duma
forma maravilhosa, que eu estava a generalizar com base na minha
própria experiência (com base em que experiências é que eu deveria
generalizar?), e que eu me deveria calar e parar de perturbar os outros
com a minha "homofobia internalizada".
Quando
eu era um estudante de pós-graduação, comecei a visitar um conselheiro.
Matt (nome falso) era um homem casado e feliz, com flhos em idade
universitária. Tudo o que ele sabia do homossexualismo havia sido
aprendido com outros membros da sua profissão, que o haviam assegurado
que o homossexualismo não era doença mental e que não havia motivos
para que os homossexuais não tivessem vidas vidas felizes e produtivas.
Quando eu lhe comecei falar do mal que me apoquentava, Matt disse que
eu nunca havia verdadeiramente saído do armário. (Até hoje, eu não faço
ideia do que é que ele estava a falar, mas suspeito que era algo do
tipo "uma vez salvo, sempre salvo" que os Baptistas usam para responder aos que se afastam da fé, dizendo-lhes que eles nunca haviam sido realmente salvos.)
Matt
disse-me que eu precisava de voltar atrás, voltar a tentar, e continuar
a procurar as experiências positivas que ele estava seguro existirem,
segurança essa fundamentada em nada mais que as decisões da "American Psychiatric Association". Ele quase que não tinha experiência com homossexuais, mas os seus colegas garantiram-no que a secção de livros da livraria Lobo
era a verdadeira iamgem da vida dos homossexuais. Eu sabia que ele não
fazia ideia nenhuma do que falava, mas mesmo assim eu quis acreditar
que ele estava certo.
O
Matt e eu desenvolvemos uma relação terapêutica, e durante o ano que
passamos juntos, ele aprendeu mais comigo do que eu com ele. Tentei
seguir o seu conselho. Por essa altura eu partilhava a casa com outro
aluno pós-graduação que se encontrava no processo de sair do armário e
a experimentar as suas próprias desilusões. Uma vez que eu havia sido o
seu único amigo homossexual, e o havia encorajado a sair do armário, a
sua amargura foi dirigida a mim, e o nosso relacionamento sofreu devido a
isso.
Entretanto,
desenvolvi uma amizade com um membro do corpo docente que era
abertamente homossexual. Quando eu disse isto ao Matt, ele ficou
extático, e pensou que eu estava finalmente a sair do armário como
deveria ser. O membro do corpo docente era o tipo de amigo que eu
precisava, mas, como fiquei a saber mais tarde, e apesar da sua
imaculada fachada profissional, ele era um homem profundamente
perturbado que fazia todos os seus amigos passar por um inferno
emocional, algo que, obviamente, eu partilhei com um silencioso
e chocado Matt. (Tentei ter encontros amorosos, mas, como era normal,
tive as mesmas experiências que caracterizavam os meus relacionamentos
homossexuais.A amizade durou o mesmo tempo que durou a excitação
sexual. Mal esta última esfriou, o interesse do meu parceiro por mim
como pessoa dissipou-se.)
Foi
um bom ano. No final do mesmo, lembro-me de ver o Matt a olhar para
mim, com olhos vidrados, e com um olhar de quem está em estado de choque, e a admitir:
Sabes duma coisa? Ser homossexual é muito mais difícil do que eu pensava
Nem
todas as pessoas com quem eu falei através dos anos rejeitaram à
partida o que eu tinha para lhes dizer. Certa vez correspondi-me com um
Inglês ex-Domincano. Eu estava extático por ficar a saber que ele era
homossexual, e que eventualmente ele foi expulso da sua ordem por se
recusar a manter no armário. Ele incluiu a sua morada num do seus
livros, e eu escrevi-lhe, querendo saber se as suas experiências de
vida como homossexual eram significativamente diferentes das minhas.
Presumi que deveriam ser, visto que ele havia escrito alguns livros
apaixonantes defendendo o direito dos homossexuais terem o seu lugar na
Igreja.
A
sua resposta foi um dos últimos pregos da minha vida como homossexual.
Para surpresa minha, ele admitiu que as suas experiências não eram de
todo distintas das minhas. Tudo o que ele poderia dizer era que eu
continuasse a tentar que eventualmente as coisas iriam funcionar. Dito
de outra forma, este homem brilhante, cujos livros haviam significado muito para mim, não tinha nada mais para sugerir para além
de me dizer para continuar a fazer as mesmas coisas esperando um
resultado diferente. Só havia uma conclusão
razoável: eu seria louco se eu seguisse o seu conselho.
Demorei 20
anos, mas cheguei finalmente à conclusão de que não queria ser louco.
Então,
onde é que me encontro hoje? Estou a frequentar uma paróquia
militantemente ortodoxa em Houston, e ela é uma das dádivas mais
espectaculares da minha vida. O meu melhor amigo, o Mark (nome falso),
é, tal como eu, um refugiado do manicómio homossexual. Ele é também um
crente fervoroso, embora seja Presbiteriano (ninguém é perfeito). Com o
Mark aprendi que é possível dois homens amarem-se mutuamente de um modo
profundo mantendo sempre as suas roupas.
É-nos dito que a Igreja opõe-se ao amor entre pessoas do mesmo sexo, mas isto é falso. A Igreja é contra o sexo homogenital,
que segundo a minha experiência, não se centra no amor, mas na
obsessão e numa compensação resultante duma masculinidade comprometida.
Não
sinto orgulho da vida que levei. De facto, sinto-me profundamente
envergonhado com ela. Mas se ler estas palavras impedirem que um homem
ingénuo e crédulo faça os mesmos erros que eu fiz, então com a
assistência da Nossa Senhora de Guadalupe, de São José, o seu esposo
casto,
do meu santo padroeiro Edmund Campion, de São Josémaria Escrivá,
dos abençoados mártires Carmelitas de Compiégne; e, por fim, do meu
guia e mentor sobrenatural, o Venerável John Henry Newman, eu posso
pelo menos esperar a prorrogação de alguns dos muitos séculos de
Purgatório que me aguardam.
Dito isto, o que é que nós como Igreja e como cultura temos que fazer? Destruir a fachada respeitável e revelar a pornografia que se encontra por trás dela. Começar a pressionar os homossexuais de modo a que eles digam a verdade sobre as suas vidas. Parar de debater a interpretação correcta de Génesis 19. Deixar os homens de Sodoma e Gomorra enterrados no enxofre que eles merecem. Actualmente, Sodoma encontra-se escondida à vista de todos.
Por uma vez, quando preparava uma palestra sobre o Cardeal Newman, resumi o seu clássico "Essay on the Development of Christian Doctrine" desta forma: a Verdade amadurece, o erro apodrece. O movimento dos pelos direitos dos homossexuais está podre até o seu centro. Ele não tem futuro e nem há vida nele. Mais cedo ou mais tarde aqueles que foram apanhados por ele irão acordar do sonho do desejo desenfreado ou morrer. A pergunta é: quanto tempo? Quantas crianças serão sacrificadas a este Moloque?
Até há alguns anos atrás havia também uma livraria Lobo em Houston. Sem surpresa alguma, o seu layout era idêntico ao layout da livraria em Austin, e ela encontrava-se a apenas alguns quarteirões do posto de gasolina onde eu levo o meu carro para assistência. Recentemente, estava eu a andar pela vizinhança enquanto os pneus do meu carro estavam a ser rodados quando reparei numa coisa: havia um cadeado no porta da livraria Lobo, e um sinal lá colocado dizia:
O inquilino anterior foi despejado por falta de pagamento da renda.
Os livros e a pornografia, a fachada e tudo o que ela esconde, desapareceram. Glória a Deus.
---Ronald
G. Lee é um bibliotecário em Texas.
Fonte: http://bit.ly/1ueSg9N
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