domingo, 15 de novembro de 2015

Ex-homossexual afirma: A Igreja Católica está certa em qualificar o homossexualismo de "desordem"

Por Joseph Sciambra

Um dos Bispos do Sínodo afirmou que uma nova abordagem das iniciativas de alcance que a Igreja faz junto dos homossexuais deveria incluir uma revisão da terminologia:

Há um apoio muito forte em favor duma abordagem menos condenatória e a linguagem está no centro disso.

Há já muitos anos que tem existido controvérsia em torno do termo "intrinsecamente desordenados". Durante a década 70, Dignity, uma organização homossexual Católica compostas por membros leigos, suprimida na maior parte das dioceses Católicas Americanas, fez desta queixa parte integral da sua plataforma oficial:

Oramos e trabalhamos pelo dia de reconciliação quando a Igreja Católica Romana passar a não considerar os seus filhos GLBT como "intrinsecamente desordenados", mas irá receber e aceitar todas as pessoas como filhos de Deus, possuidores e abençoados com dons, talentos e orientações únicos que têm que ser apoiados, celebrados e desenvolvidos para o louvor e gloria de Deus.

Desde então, pouco mudou em relação ao que muitos consideram como ofensivo e, nas melhor das hipóteses, uma descrição não-pastoral do homossexualismo; há pouco tempo atrás, um membro do grupo “Spiritual Friendship”, um agrupamento de "homossexuais Católicos" que superficialmente apoia a posição Católica em relação ao sexo for do casamento mas que, ao mesmo tempo, agarra-se à orientação "gay", disse o seguinte em relação ao assunto:

Mais importante do que ser de direita ou de esquerda, no entanto, é o clamor aturdido da pessoa que se encontra no meio, a pessoa que é ou ama alguém que é homossexual. O uso e o mau uso da descrição da inclinação homossexual como "objectivamente desordenada" faz com que a pessoa olhe para isso, não como âncora moral, mas como a negação total da pessoa, fazendo com que a conversa em torno da dignidade das pessoas humanas se esvazie de conteúdo. Sou de opinião de que estas pessoas são o motivo pelo qual nós deveríamos ter cuidado no uso desta linguagem.

Eu nunca me senti assim: quando me deparei pela primeira vez com os termos "intrinsecamente desordenados" e "objectivamente desordenados" no "Catecismo da Igreja Católica", fui de opinião de que os mesmos eram relativamente simpáticos e bastante generosos. Antes disso, eu havia passado anos dentro do estilo de vida "gay" em busca de paz e de contentamento, sem no entanto encontrar. Logo, quando li pela primeira vez o "Catecismo", eu já era uma alma severamente abatida e ferida. Porque, durante algum tempo, toda a minha "pessoalidade" estava indelevelmente associada à minha crença de que eu era "homossexual".

No entanto, durante todos esses anos, a minha fé em todas as coisas "gay" começaram-se a deteriorar tal como o meu corpo em decadência; durante os meus dias finais dentro do mundo "gay", eu fiquei escruciantemente magro, o meu ânus sofreu um prolapso, e os antibióticos que engolia continuamente já não faziam qualquer efeito contra a série infindável de DSTs.

No passado, eu havia tido orgulho; agora, a minha aparência tinha desaparecido. Com frequência eu molhava as minhas calças com sangue e com fezes, e eu cheirava mal. Eu passava noites inteiras nas casas de banho públicas, mas mesmo lá eu era rejeitado por homens que, 10 anos antes, eu nem sequer me rebaixaria para falar.

Mas eu havia sido teimoso. Humilhado e quase completamente sozinho, havia Alguém que me queria. Não tendo opções, eu dirigi-me a Ele. Não podia sequer começar a entender o porquê DEle me ter salvo; afinal de contas, muitos daqueles que eu havia conhecido e amado, que era muitos menos perversos que eu, assisti impotente à medida que caíam esquecidos nos túmulos.

Embora eu me sentisse abençoado, eu olhava para o Nosso Senhor Jesus como Um Deus Imprevisível que ajudava uns, mas deixava que outros apodrecer. Consequentemente, eu queria conhecer mais sobre Ele, mas ao mesmo tempo, eu temia-O; e eu não confiava NEle. Rapidamente, Cristo colocou dois livros nas minhas mãos: "A Bíblia Sagrada" e "O Catecismo da Igreja Católica;" num, eu iria aprender sobre Ele, no outro, sobre a Sua Lei.

Nas Escrituras, eu ficava mais atraído ao Poder de Cristo para curar; todas as pessoas em que Ele tocava, o pecador, o doente, o possuído - eram imediatamente curadas. Eu queria ser um deles, mas eu tinha medo de ficar perto DEle. No "Catecismo", abri o livro, olhei para o índex, e abri imediatamente na secção relativa ao homossexualismo. A minha primeira reacção foi "É isso!"

Parecia haver tão pouco na página, mas foquei-me nessa palavra: "desordenada". Olhei imediatamente para o meu corpo destruído. Eu conseguia ver a desordem porque o sexo "gay" havia literalmente desequilibrado todos os órgãos, todos os membros, e todas as células; e eu estava a sofrer devido a isso. Mas, e mais uma vez, o meu foco estava no facto de eu querer ser curado.

Instintivamente eu sabia que a cura de alguma forma dependia dessa palavra: "desordenada". Mas, pensei eu inicialmente, visto que eu já não me envolvia com sexo homossexual, a parte "desordenada" de mim tinha acabado. Só que não tinha. Dentro de mim havia algo que não estava bem. Imediatamente, eu culpei a Deus. Eu pensava, orgulhosamente, que já havia dado da parte mais importante da minha vida a Ele, eu havia abdicado da minha habilidade de expressar o meu amor por outros seres humanos, e de receber o mesmo amor por parte deles - "Porquê, então, é que Ele não cura este meu desejo?"

Na minha cabeça, este Deus, Aquele que me havia criado com estas atracções, era uma divindade sadista e vingativa; dando a alguns de nós a inclinação, ao mesmo tempo que proibia que qualquer pessoa agisse segundo a mesma. Eu pensava que haveria de passar o resto da minha vida como um  emagrecido rapaz das ruas - olhando constantemente através da janela da padaria, quase sempre louco de fome, mas nunca recebendo permissão para entrar e comer.

Mas, por alguma razão desconhecida, eu permaneci casto, totalmente "gay", mas gradualmente pesaroso por algo mais; algo melhor - talvez um dia sem esta dor roedora dentro de mim. Na minha tristeza e na minha frustração, voltei-me repetidamente para as Escrituras; as minhas passagens favoritas - o poder curador de Cristo e a simplicidade quase infantil daqueles que O buscavam e daqueles em quem Ele reparava: a pecadora pública que fugia dos seus atormentadores; o homem aleijado que não conseguia rastejar suficientemente rápido para as águas curativas; e a mulher que freneticamente alcançou a bainha do casado de Cristo.

Lentamente, passei a olhar para mim como um destes; o rapaz solitário e intimidado que sempre se sentia isolado e rejeitado, fugindo não para o perdão mas rumo ao sempre elusivo arco-íris "gay" da felicidade; o pervertido homem homossexual, tão acostumado à sua "desordem" da vida inteira que Cristo teve que lhe perguntar: "Queres ficar são?" E, finalmente, o pobre miserável que se estava a esvair em sangue, precariosamente perto da morte, que ele esticou a sua mão como o seu último acto de desespero.

Finalmente entendi: a "desordem" dentro da minha vida tinha que ser curada, mas eu também tinha que ser curado. O que começou como a minha realização inicial, embora, levando em conta as minhas horríveis experiências dentro do estilo de vida "gay", não fosse difícil de entender, que todos os actos homossexuais eram "desordenados", depois de muita oração e trabalho, comecei a entender que eu mesmo estava "desordenado".

Em retrospectiva, pode-se dizer que foi uma conclusão simples: afinal de contas, de que forma é que a escolha de me envolver em actos homossexuais, que emergiu dos meus desejos homossexuais, ter surgido em alguém que se encontrava totalmente saudável e livre de qualquer desordem? A minha conclusão final: o sexo em si, e o desejo por esse sexo, certamente que eram doentios, mas eu também estava doente.

Quando eu recebi a Graça, tornei-me mais como uma criança, passei a ser mais como aqueles que Jesus curou. Permiti que Cristo entrasse em todos os aspectos da minha vida, mesmo até dentro daquelas memórias que há muito se encontravam esquecidas e suprimidas. Sem qualquer esforço, Cristo passou pela multitude de impostores que eu havia passado anos a criar: o rapaz hipersensível que pensava que era homossexual, o adolescente impressionável que seguia qualquer pessoa até à sua casa, o aspirante a estrela de pornografia, o sadista cheio de ódio, o auto-destrutivo prostituto de rua; todos eles eram uma fachada colectiva que escondiam o rapaz chorão que se encontrava na parte de trás do quarto. Cristo dirigiu-Se directamente a ele, ignorando todos os outros, visto que quando o rapaz doente foi curado, todos os outros desapareceram. E o "homossexual" desapareceu com eles.

E traziam-lhe meninos, para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou. - Lucas 10:13-16

Eu estava finalmente livre, finalmente curado, e, por fim, já não estava "desordenado".

Mas o que é que teria acontecido se os termos "intrinsecamente desordenados" e "objectivamente desordenados" não estivessem incluídos na secção relativa ao homossexualismo do "Catecismo", ou se, mais tarde, esses termos tivessem sido removidos, e e eu nunca tivesse visto a palavra "desordenados"?

Olhando para trás, acho que as coisas teriam sido muito diferentes para mim.

Recentemente, o Arcebispo Chaput comentou o tipo de linguagem que está a ser usado no Sínodo, escrevendo:

....... de forma geral, o texto produz um tipo de desespero. Isto causa um espírito de transigência com certos padrões de vida pecaminosos e à redução das verdades Cristãs em torno do casamento  e da sexualidade para um conjunto de ideias bonitas - o que, então causa um impedimento à missão redentora da Igreja. Temos que apelar às pessoas à perseverança na graça e na confiança na grandeza que Deus planeou para eles - e não fechá-los dentro dos seus erros.

Numa declaração posterior, ele prosseguiu afirmando:

Tal como os pensamentos moldam a linguagem que usamos, também a linguagem que usamos molda o nosso pensamento bem como conteúdo das nossas discussões. Linguagem imprecisa leva a um pensamento confuso, e por vezes isso pode ter resultados infelizes.

Com um "Catecismo" mais simpático e mais gentil, há a grande possibilidade de isso poder ter acontecido comigo - de eu ter ficado para sempre confirmado nos meus erros, preso à orientação homossexual e nunca curado da mesma; porque a palavra "desordem", apesar da sua aparente severidade e falta de amor, foi incrivelmente desafiadora.

Ela foi uma palavra desconfortável, tal como o conselho que obtemos dos nossos pais quando eles estão no seu melhor, ou dos nossos amigos de verdade, a alma corajosa que não te apadrinha ou que não concorda com todos os seus desejos, pensando que é isso que um bom "amigo" faz. A palavra "desordem" chocou-me para longe da minha complacência homossexual e forçou-me a questionar a forma como eu me olhava e a sempre olhar de forma mais profunda.

Em contraste, certos prelados da Igreja já expressaram a sua opinião sobre s origens do homossexualismo, fazendo frequentemente declarações erradas que não ajudam em nada, e que só causarão a que aqueles que sofrem com atracção homossexual fiquem encurralados dentro da orientação homossexual.

"Para mim, esta inclinação é um ponto e interrogação: não reflecte o design original de Deus mas no entanto, ela é uma realidade porque tu nasces homossexual".

Certamente que para os perdidos, para os vulneráveis, e para aqueles que buscam respostas, ouvir declarações como esta, especialmente se eles se encontram reticentes sobre o deixar para trás a orientação homossexual - tal como eu estive - irá "confirmar" as suas aderências frequentemente flutuantes à crença de que tu apenas foste feito assim; portanto; como é possível tu lutares contra, mudar ou seres curado de algo que faz parte inerente do teu ser porque "tu nasceste homossexual"?

Ninguém nasce homossexual, tal como ninguém nasce "desordenado" - nós tornamo-nos homossexuais e nós tornamo-nos "desordenados". Com frequência, nós não conseguimos ver isto porque a "desordem" entra na nossa vida numa idade incrivelmente jovem; consequentemente, aquilo que é claramente desarticulado sempre nos pareceu pleno aos nossos sentidos.

Só que quando deixamos que o homossexualismo siga o seu caminho, e nós emergimos do outro lado com nada, só então é que começamos a questionar essas pressuposições inicias. Para aqueles que passaram um longo período de tempo no intestino do homossexualismo, nós saímos de lá vazios de qualquer armadura. Então, na nossa humilhação, voltamos a ser crianças, a mesma criança rejeitada que abraçou o homossexualismo como se fosse resposta a uma oração; por fim, também passamos a ser mais uma vez a mesma criança "desordenada" e desconsiderada - aquela que o Senhor Jesus simplesmente quer curar.

- http://bit.ly/1KM8A94

Como a "desordem" entra na vida dos homens e das mulheres:

1. Across all studies, the highest estimates reported were for LSA (lifetime sexual assault victimization) of LB (lesbian and bisexual) women (85.0%), CSA (childhood sexual assault) of LB women (76.0%), and CSA (childhood sexual assault) of GB (gay and bisexual) men (59.2%).
“The Prevalence of Sexual Assault Against People Who Identify as Gay, Lesbian, or Bisexual in the United States: A Systematic Review”
Emily F. Rothman
Trauma Violence Abuse April 2011 vol. 12 no. 2 55-66

2. “Sexual minorities tend to be disproportionately exposed to ACEs (adverse childhood experiences.) Associations between ACE domains and age at sexual debut differed by sexual orientation. The strongest association between physical/psychological abuse, sexual abuse, and parental incarceration and psychopathology and age at sexual debut =14 years was observed among MSM.”
“Sex and sexual orientation disparities in adverse childhood experiences and early age at sexual debut in the United States: Results from a nationally representative sample”
Monique J. Brown et al.
Child Abuse Negl. Author manuscript; available in PMC 2015 Aug 6.

3. “…for same-sex attracted men stressful childhood experiences might reflect an aspect of etiology.”
“Depression and anxiety in patients with and without same-sex attraction: differences in clinical expression, lifestyle factors, and vulnerability indicators”
Henny M W Bos et al.
Brain Behav. 2015 Sep; 5(9): e00363.

1 comentário:

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