terça-feira, 20 de setembro de 2011

O terceiro género australiano

Como forma de remover a "descriminação" contra transgéneros e pessoas interssexuais [?!!], os passaportes australianos irão agora ter opção para um terceiro género - macho, fêmea e indeterminado.

Segundo a "lógica" esquerdista, as pessoas interssexuais, aqueles que "biologicamente não são nem macho nem fêmea", vão poder listar o seu género como "X".

Claro que no mundo dos adultos isto é pura estupidez. Biologicamente, o ser humano SÓ PODE SER macho ou fêmea. Não há "terceiro género".

O cromossoma sexual é um tipo de cromossoma encontrado nas suas células que na maioria dos organismos determina o sexo dos indivíduos. No caso da espécie humana, o total de cromossomas é de 23 pares, sendo 22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais (XX ou XY).

O sexo nos humanos é portanto definido por:

  • Machos: Apresentam nas suas células somáticas um número par de cromossomas do tipo XY e produzem dois diferentes gâmetas, X e Y.
  • Fêmeas: Apresentam nas suas células somáticas um número par de cromossomas do tipo XX e produzem apenas um tipo de gâmeta, com cromossoma X. (Fonte)

Dado isto, quando nós nascemos, nós somos macho ou fêmea. Quando morremos nós morremos macho ou fêmea.

O facto dos transgéneros (ou interssexuais ou os "X" ou seja lá qual fôr a tara do momento) cortarem o órgão sexual masculino e clinicamente construir algo parecido com uma "vagina" não os torna mulheres, nem o facto de mulheres removerem a vagina e construírem um "pénis" os torna em homens.

O aparelho sexual é apenas uma das muitas ramificações de nascermos com XY ou com XX. Essas ramificações envolvem não só o nosso sexo, mas a nossa força, a nossa forma de pensar, as nossas emoções, as áreas em que estamos mais à vontade e muito mais.

Portanto, os engenheiros sociais podem-se contorcer em desespero ao tentar criar um terceiro género, mas a verdade é que isso, nos humanos, é impossível.

"E criou Deus o homem à Sua Imagem: à Imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou."
Génesis 1:27

4 comentários:

  1. Nunca ouviu falar de condições como a deficiência de 5-alfa-redutase (http://en.wikipedia.org/wiki/5-alpha-reductase_deficiency), síndrome de insensitividade aos androgénios (http://en.wikipedia.org/wiki/Androgen_insensitivity_syndrome), quimeras (http://en.wikipedia.org/wiki/Chimera_%28genetics%29) e outros que tais? Incluindo as milhares de pessoas que têm mais que dois cromossomas sexuais(ou apenas um X)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo com a Christina. De fato ficar colocar "gênero X" para transexuais que simplesmente trocaram de sexo eu também acho fútil, mas há casos de doenças ou simples mal-formação fetal em que é realmente difícil de se dizer se o que vale é o cromossomo ou TODO o resto. Nestes casos, realmente me parece correto que se coloque uma categoria especial.

      Eliminar
  2. Mas não é isso que o texto está se referindo.

    O texto está se referindo à transexuais e travestis. E todos nós sabemos que Quase 100% deles são ou homens (XY e maioria deles) ou mulheres (XX) geneticamente.

    ResponderEliminar
  3. Todas as simplificações são redutoras. Se quer colocar a questão em termos de factos biológicos então aprenda que a genética não termina na cromossómica simplificada a que aludiu e terá de incluir monosomias e polissomias, mosaicismo, bem como a expressão génica tal como explicou a Christina. Existem muitos recém-nascidos humanos em que não é possível dizer para além da dúvida razoável se se trata de um rapaz ou rapariga isto é um facto! Nada tem que ver com ideologias ou opiniões!
    Em geral, nesses casos, os pais ou os médicos escolhem e por simplicidade e aceitação social fazem como disse "cortam o orgão sexual" de forma a conciliar com a expectativa social ou inventam qualquer coisa para decidir do sexo da criança sem demora conforme o registo o exija...
    Como é óbvio os documentos oficiais do estado devem reflectir a verdade dos factos e portanto chamem-lhe X, indeterminado, intersexo ou o que se queira. Isto nada tem que ver com vontades, ideais ou práticas de cada um tem que ver com não ser aceitável que se classifique crianças recém-nascidas como inaceitáveis de existir porque tal como nascem (ou como Deus as criou se preferir) não cabem nos padrões ideais de alguém que se julga à altura de mandar em quem pode existir ou não levando inevitavelmente à adulteração da verdade. E o negacionismo da realidade pode até levar à perseguição de quem ouse dizê-la em voz alta mas nunca faz com que a realidade (física-biológica) deixe de ser o que é. Claro que há quem prefira a ocultação e o faz de conta a todos esses só tenho a dizer - "Eppur si muove!"

    Isto nada tem que ver com escolhas nem com travestimo, por muito que a vida privada de cada um só a si diga respeito, mas aqui falamos de biologia e portanto de factos cientificamente comprováveis que nada têm que ver com o que cada um escolhe ou pensa!

    Presumo que quem escreveu este artigo nunca se deparou com esta situação ou se se deparou preferirá a negação. Mas se julgam que é um caso absolutamente teórico e inverosímil desenganem-se, apesar de pouco frequente estatisticamente menos de 1/1000 das cianças nascerá com clara ambiguidade genital, a nivel global afeta milhões de pessoas. E o facto de, eu, o autor, o legislador, e seja quem for, desconhecermos pessoalmente casos que tais não nos dá o direito de negar a existência e respectivo reconhecimento legal dessas pessoas e dos seus direitos. Uma que fosse mas assim não é, face aos muitos milhões que somos, mesmo menos de uma em cada mil são muitos milhares, milhões, de pessoas a nível mundial.

    ResponderEliminar

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
.......
Os editores do blogue reservam para si o direito humano de remover comentários que não estejam de acordo com o propósito e a política do mesmo.

ShareThis


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...