domingo, 22 de maio de 2011

Maioria dos católicos que frequenta missa semanalmente apoia união civil ou “casamento” gay, de acordo com pesquisa de opinião pública

Isto é o que acontece quando os cristãos se deixam levar por "ventos de doutrina" que contradizem a Bíblia. "Cristãos" evangélicos como "cristãos" católicos não só estão a perder a fé naquilo que a Bíblia diz, como também a colocar o "espírito do mundo" no lugar dessa fé. É só uma questão de tempo até a apostasia.

Kathleen Gilbert
WASHINGTON, D.C., EUA, 31 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Apoio ao “casamento” de mesmo sexo e às uniões civis gays é muito elevado no meio da população católica, até mesmo entre a maioria dos católicos que frequenta a missa semanalmente, de acordo com uma pesquisa de opinião pública divulgada neste mês.
A pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisas Públicas de Religião (IPPR), revelou que os católicos ultrapassam outros cristãos e até o público geral em seu apoio às uniões homossexuais, tanto como “casamentos” quanto outras uniões semelhantes ao casamento reconhecidas pelo Estado.
Os resultados entre os católicos foram separados por classificação entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais (38 por cento dos católicos), uma ou duas vezes por mês (20 por cento) ou menos vezes (41 por cento). Apoio ao “casamento” de mesmo sexo era muito mais elevado no último grupo com 59 por cento de apoio, e só 16 por cento eram contra todos os tipos de uniões homossexuais.
Mas até mesmo entre aqueles que frequentam missa semanalmente ou mais, só 31 por cento eram contra o reconhecimento legal das uniões homossexuais; 26 por cento favoreciam o “casamento” de mesmo sexo e 38 por cento favoreciam uniões civis.
A pesquisa do IPPR foi financiada principalmente pela Fundação Arcus, que foi fundada pelo bilionário ativista gay Jon Stryker.
Embora um especialista citado pela Agência Noticiosa Católica tenha questionado o fato de que o estudo cometeu negligência ao não citar uma margem de erro, ele disse que os resultados foram de modo geral “muito coerentes” com outros dados publicamente disponíveis sobre o tópico.
“Com o passar do tempo, tem havido uma percentagem crescente de pessoas que concordam especificamente com as questões sobre uniões civis e casamento, algo que temos visto nas pesquisas de opinião pública. Muito disso vemos em termos de diferenças de gerações”, disse o Dr. Mark M. Gray, diretor da entidade católica de pesquisas de opinião pública CARA Catholic Polls e pesquisador adjunto do Centro de Pesquisas Aplicadas no Apostolado da Universidade Georgetown.
Alguns reconheceram os dados como um sinal sombrio para que todos os líderes católicos despertassem, pois em vez de lidarem com a questão cada vez mais polêmica da moralidade sexual, eles caíram no total silêncio.
Monsenhor Charles Pope da Arquidiocese de Washington comentou numa postagem de blog na quarta-feira que, “Com a combinação de uma sociedade barulhenta e uma sala de aula e púlpito calados, não é de surpreender que estatísticas recentes estejam mostrando que um número crescente de católicos não esteja apegado à fé católica no que se refere a questões morais, principalmente as questões sexuais”.
Embora a sociedade moderna “promova a promiscuidade aos gritos e normalize as expressões heterossexuais e homossexuais da imoralidade”, disse o papa, o clero e os catequistas enquanto isso não fornecem nenhum contra-argumento forte, mas ficam “calados ou dizem coisas vagas sobre isso”.
“Na Igreja penso que temos de aceitar que ocorreu uma mudança de gerações, tanto na Igreja quanto na sociedade. E aconteceu debaixo dos nossos olhos”, escreveu ele.
O padre refletiu que a Igreja nos Estados Unidos está há muito tempo calada acerca do colapso da família, notavelmente começando com a implementação de leis liberais de divórcio no final da década de 1960, deixando os líderes “arrastando-se para ensinar os fiéis de novo nos princípios básicos do casamento”.
“Sim, voltamos à batalha muito tarde”, escreveu o papa. “Mas temos de começar. E enquanto começamos, seremos xingados de todos os tipos de nomes por uma sociedade que agora vê o Evangelho e sua visão moral como antipáticos, até mesmo detestáveis. Será nossa tarefa propor novamente o Evangelho de um modo criativo e ponderado, e apresentar o motivo por que faz sentido e não é realmente detestável”, ele escreveu.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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