domingo, 25 de janeiro de 2015

A mentira do amor "gay"

Por Andrew Comiskey

O facto do mal aparecer sob a forma de luz, de fidelidade, de renovação, de necessidade histórica, de justiça social, é, para o observador com senso comum, algo que confirma a profundidade da sua maldade.

Todos nós experimentamos e reconhecemos a realidade ética não através da astúcia, não através da invenção de truques, mas apenas e só por nos posicionarmos de forma directa na verdade de Deus, e olhando para essa verdade com olhos por ela criada de forma simples e sábia. -  Dietrich Bonhoeffer

A cultura Ocidental actual foi cativada pela mentira do amor "gay". Do ídolo que nós fizemos da expressão sexual, fortalecidos pelas injustiças que nós cometemos contra as pessoas fracas na sua segurança sexual, o nosso inimigo comum idealizou uma das estratégias mais divisionistas do nosso século: ou é a maneira "gay", ou não há maneira alguma.

Nos dias de hoje o cidadão Ocidental é considerado "culto" se aceitar a noção de que o homossexualismo é inato e imutável, e que a sua expressão é digna de todos os privilégios atribuídos ao casamento e à família. Por defender o casamento e discordar com o bem ético da práctica "gay", o mesmo cidadão é considerado, na melhor da hipóteses, como um ignorante, e na pior das hipóteses, como uma pessoa intolerante, intimidadora, e cheia de "ódio" 

Acusações criminosas podem ser feitas contra ele; quem quer que se encontre fora da carruagem "gay", perderá a sua reputação, chegando até a poder perder o seu negócio se por acaso se recusar a cooperar com casamentos [sic] "gay".

Buscando relevância, a Igreja foi reduzida ao silêncio e depois do silêncio, à lenta concessão do que é uma feroz mas bem camuflada "agenda gay". (Eu mesmo testemunhei esta "agenda" visto que eu saí do homossexualismo no final dos anos 70, e mesmo por essa altura era aparente que os abastados políticos homossexuais tinham como objectivo o anel dourado do "casamento gay"). 

A táctica é bem simples e ela procede desta forma: 'As pessoas "gays" são amorosas e encontram-se feridas. Porque é que nós os haveríamos de ferir mais ainda recusando-lhes aquilo que eles pedem? Afinal de contas, nós acreditamos na busca pela felicidade, certo?' Tentando ser "amorosa", a Igreja verga-se a tais questões superficiais com respostas superficiais.

Fiquei chocado com a entrevista dada pelo Cardeal Schonborn (pessoa por quem tenho profundo respeito) depois do Sínodo sobre a Família onde ele disse:

Conheço um maravilhoso casal "gay" na minha diocese e eles realmente preocupam-se um com o outro.

Com base nisto, Schonborn encorajou (e, acredito eu, falsas) mudanças na abordagem da Igreja Católica em relação às pessoas com atracção homossexual.

O mais novo inimigo da Igreja no entendimento claro da sexualidade humana é "agradável". Sem dúvida que muitas pessoas com atracção homossexual (eu não uso a palavra "gay" visto que a mesma é uma identificação socio-política que impede as pessoas de resolver a atracção) são simpáticas, amorosas e capazes de compromissos sérios. 
Não é essa não é a questão.

A questão é: qual é o propósito da sexualidade humana? Se nós como Cristãos não formos claros em afirmar que o propósito do eu, que se encontra em perigo, é amadurecer de forma suficiente para sermos dádivas para outros, de modo a que possamos, juntos, criar nova vida, então já perdemos o nosso rumo.

Não fazemos favores a ninguém quando alteramos as linhas divisórias de modo a que elas aceitem amizades sexualizadas entre pessoas do mesmo sexo, da mesma forma que fizemos uma desserviço ao acomodar o sexo fora do casamento com base no argumento de que "os Cristãos também o fazem".

Os nosso jovens estagiários e eu estudamos recentemente o livro ‘The Bible and Homosexual Practice’ (Abingdon Press, Dr. Robert Gagnon), o melhor e a mais sábia abordagem ao assunto. Sem sombra de dúvida que, do princípio até ao final, as Escrituras proíbem todos os actos homossexuais com base na tese de que a "descomplementaridade" sexual é um acto de traição contra Deus e contra o nosso próximo. Ponto final.

Os nossos corações "amorosos" enganam-nos. A "agenda" enganou-nos. Um inimigo comum enganou-nos. Pode ser demasiado tarde para a nossa nação trazer de volta o casamento das garras dessa agenda, mas o Próprio Senhor Jesus não deixará que a Sua noiva seja enganada. Temos que acordar e arrepender-mo-nos. Ainda não é tarde para colocarmos de parte as nossa concessões "simpáticas" em favor dum inimigo que "veio para roubar, matar e destruir" as nossas vidas (João 10:10).

Conjuntamente com Aquele que veio ao mundo de modo a que "todas possam ter vida e vida em abundância" (João 10:10), que nós possamos abrir de forma escancarada as portas dos nossos corações e das nossas igrejas e disponibilizar um seio misericordioso onde todos se podem arrepender da decepção que os está a destruir.

Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo, Os quais vos diziam que, nos últimos tempos, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos, sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,

Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia do nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna; E apiedai-vos de alguns, que estão duvidosos; E salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles misericórdia, com temor, aborrecendo até a roupa manchada da carne. (Judas 17-23)

- http://goo.gl/F7k2RO

1 comentário:

  1. Senhor MAGNO QUINTANO, quero avisá-lo que as Afetividades sem Amores são Iscariotismos ou Molestamentos, assim como Amores sem Justiças são Conivências ou Impunidades. Nós devemos colocar os Amores acima das Afetividades e as Justiças acima deles, pois, do contrário, isso pode virar baderna, caos. Por isso, é melhor sermos Joães Batistas do que sermos Judas Iscariotes, pois eles traíram Jesus com uma afetividade chamada "ósculo santo". Agradeço-lhe de todo o meu coração! Obrigado!

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