Um mulher que foi criada por duas mães admitiu que a experiência foi
"destrutiva e confusa", e avisou dos potenciais "danos duradouros e
irreparáveis causados à criança". Hetty Baynes Russell, de 58 anos,
afirmou que o seu pouco convencional arranjo paternal gerou "uma vida
de confusão e falta de segurança emocional", que a lançou para a
terapia durante muitos anos "tentando fazer algum sentido disto tudo".
Ela disse que o seu coração afundou quando leu os mais recentes comentários feitos pela varejista Mary Portas, que tem um filho de 2 anos com [sic] a jornalista de moda Melanie Rickey,dizendo que a "partilhar a maternidade com outra mulher é duplamente maravilhoso”.
Hetty nasceu como a mais nova de cinco crianças por parte da mãe Margot e do pai Leslie Baynes, mas reconta memórias perturbadoras desde os seus primeiros dias com o seu pai a ser "colocado de parte" pela sua mãe e pela parceira lésbica da sua mãe. Ela disse:
E longe de ser uma situação saudável e acolhedora, este arranjo - onde fui apanhada no meio duma destrutiva batalha triangular com outra mulher
pela afeição da minha mãe, ao mesmo tempo que era forçada a assistir,
impotente, o meu pai a ser emasculado e afastado das nossa vidas - era, ao mesmo tempo, destrutivo e confuso.
Com tantas pessoas a competirem pelo seu espaço e por proeminência dentro da família, eu sei por experiência própria, ela pode-se tornar num antro de ressentimento e inveja, o que pode causar danos duradouros e irreparáveis na criança.
Com tantas pessoas a competirem pelo seu espaço e por proeminência dentro da família, eu sei por experiência própria, ela pode-se tornar num antro de ressentimento e inveja, o que pode causar danos duradouros e irreparáveis na criança.
Hetty disse que os estragos causados por ter sido criada dentro deste contexto familiar apenas se manifestaram quando tinha 15 anos e desenvolveu uma depressão clínica e anorexia.
A partir desse momento, foi um lento processo de me adaptar à dor que havia enterrado dentro da minha alma perturbada
Hetty revelou também que nos seus anos 20, cultivou uma imagem "notoriamente heterossexual", e formou uma "lista de relacionamentos inadequados com homens" com uma atracção particular por "figuras paternas". Ela avisou que por "vezes - e, na verdade, de forma assustadoramente frequente - os relacionamentos paternais não-convencionais acabam por ser antros de inveja e confusão que são destrutivas para as crianças".
Para
mim, esse tem sido o problema durante toda a minha vida: apesar da
enorme quantidade de privilégio que desfrutei, a minha vida foi uma
vida de confusão e insegurança emocional. E é por isso que estive em
terapia durante tantos anos - tentado fazer algum sentido de tudo isto.
Claro que a elite ocidental não vai levar em conta o sofrimento das
crianças atiradas para um emparelhamento homoerótico porque a elite não
se preocupa com as crianças, mas sim com o avanço da sua agenda.
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