sábado, 16 de junho de 2012

Sair do armário com a psicóloga Ana Caetano

Texto enviado por MaxV2.
Escrito por MaxV2

Mais uma vez estamos depara-mo-nos aqui com alguém a insistir no erro anteriormente já falado. Será ignorância ou pura maldade? Estou inclinado a subscrever a segunda hipótese.

Nas linhas que se seguem veremos aquilo que só numa obra de ficção seria possível, isto é, o exercício do absurdo ou talvez pior.

Começamos com uma mensagem enviada por uma mulher em apuros familiares:

Boa tarde, assim muito resumido, tenho um irmão que é homossexual. Descobri faz 3 anos. A minha mãe sabe e aceita, mas sofre, eu sinto. O meu pai não sabe, nem nunca vai saber. Eu sofro, não entendo... respeito. Sofro ainda mais com medo de o meu pai descobrir.

Não consigo seguir com a minha vida em frente, sair de casa e morar com namorado. Às vezes esqueço e fico bem, mas volta a tristeza. Não sei o que fazer. Não devo ter aceite assim tão bem. Só sei que me prejudica imenso.

Procurei um psiquiatra, mas de nada ajudou. Peço, por favor algumas palavras.

Maria, Porto, 27 anos

Eis a "resposta" que ela recebeu:
Cara Maria,

Sente-se nas suas palavras sofrimento e, acima de tudo, bloqueio. Se o pai descobre, a tristeza, não conseguir sair de casa talvez para estar perto se alguma coisa acontecer.

As normas com que vivemos em sociedade ajudam-nos a conviver uns com os outros com mais respeito. Há normas mais explícitas e outras menos explícitas. O cumprimentar-nos, por exemplo, demonstra que estamos atentos ao outro. Quantas vezes já ouviu comentar um acto de má educação, porque o Manuel não cumprimentou o Joaquim?

Outras normas são mais implícitas do que outras. Sobre o que é normal em termos sexuais, por exemplo. Apesar da sociedade estar mais tolerante em relação ao amor [sic] entre pessoas do mesmo sexo, existem centenas de anos em que se condenou tal comportamento. Por isso, talvez, tenha dificuldades em aceitar a preferência do seu irmão.

Apresento-lhe o termo Queer, baseado no trabalho de Michel Foucalt. Este filósofo [sic] dos anos 80 do século passado apresentou a ideia do que é cultural e do que é biológico na sexualidade humana.

O acto de me apaixonar pode incluir qualquer pessoa, que pode ser ou não do mesmo sexo. A sociedade, principalmente desde a Idade Média, tem imposto que o natural são as relações entre sexos diferentes, com o objectivo de ter filhos.

No entanto, relembro que na antiga Grécia a homossexualidade era vista com naturalidade. Na mitologia grega, Zeus, o senhor dos deuses do Olimpo, manteve uma relação com o belo Ganimedes e Apolo viveu um grande amor com Jacinto.

Assim, alguém que se assume como queer, aceita que o amor surge num encontro entre dois seres humanos, para além do seu género sexual.

Voltando a si e ao bloqueio que sente sobre sair de casa ou não, pense que tem de viver a sua vida. Se a sua ideia é proteger o ambiente familiar desta notícia, “não-vá-qualquer-coisa-acontecer” também o poderá fazer fora de casa.

A minha sugestão é que contacte um psicólogo em vez de um psiquiatra. Os psicólogos têm uma compreensão do ser humano em termos biológicos, psicológicos, sociais que a poderá ajudar a compreender o seu irmão e ajudar a sua família.

Desejo que corra tudo pelo melhor!

Ana Caetano | psicóloga clínica

Vamos então analisar o texto em questão, começando pelo problema que a Maria do Porto expõe:
Boa tarde, assim muito resumido, tenho um irmão que é homossexual. Descobri faz 3 anos. A minha mãe sabe e aceita, mas sofre, eu sinto. O meu pai não sabe, nem nunca vai saber. Eu sofro, não entendo... respeito. Sofro ainda mais com medo de o meu pai descobrir. Não consigo seguir com a minha vida em frente, sair de casa e morar com namorado. Às vezes esqueço e fico bem, mas volta a tristeza. Não sei o que fazer. Não devo ter aceite assim tão bem. Só sei que me prejudica imenso. Procurei um psiquiatra, mas de nada ajudou. Peço, por favor algumas palavras.
Vou destacar as seguintes afirmações "tenho um irmão que é homossexual","A minha mãe sabe e aceita, mas sofre, eu sinto.","Eu sofro, não entendo... respeito. Sofro ainda mais com medo de o meu pai descobrir."

Há razões legítimas para o sofrimento da Maria uma vez que ter um familiar praticante dum "estilo de vida" auto-degradante é, no mínimo, preocupante. Por trás do receio que o pai venha a descobrir provavelmente existe um pai com a saúde debilitada, e, como consequência, a notícia de ter um filho praticante do homossexualismo seja um desgosto enorme.

Não devo ter aceite assim tão bem. Só sei que me prejudica imenso. Procurei um psiquiatra, mas de nada ajudou.
O facto da Maria não aceitar que o irmão entregue o seu corpo para a degeneração do homossexualismo demonstra genuína preocupação. Embora as pessoas sejam livres para practicar o homossexualismo, clinicamente e socialmente falando, não só o homossexualismo não é um comportamento algo que se deva aceitar de ânimo leve como é normal que isso prejudique imenso os outros membros da família.

Esta senhora não precisa de psiquiatra ou psicólogo, pois não há nada errado com ela. No entanto o irmão dela, sim precisará de ajuda clínica e psiquiátrica para deixar este comportamento auto-destrutivo que está a provocar tensão e mal estar na família.

Passemos ás palavras da "psicóloga":

Cara Maria,

Sente-se nas suas palavras sofrimento e, acima de tudo, bloqueio. Se o pai descobre, a tristeza, não conseguir sair de casa talvez para estar perto se alguma coisa acontecer." A constatação do óbvio.

As normas com que vivemos em sociedade ajudam-nos a conviver uns com os outros com mais respeito. Há normas mais explícitas e outras menos explícitas. O cumprimentar-nos, por exemplo, demonstra que estamos atentos ao outro. Quantas vezes já ouviu comentar um acto de má educação, porque o Manuel não cumprimentou o Joaquim? Outras normas são mais implícitas do que outras. Sobre o que é normal em termos sexuais, por exemplo.
Aparentemente a psicóloga Ana Caetano acredita que precisamos de "psicólogos" e outros "especialistas" para que confirmem aquilo que faz parte do senso comum.
Apesar da sociedade estar mais tolerante em relação ao amor [sic] entre pessoas do mesmo sexo, existem centenas de anos em que se condenou tal comportamento. Por isso, talvez, tenha dificuldades em aceitar a preferência do seu irmão.
A sociedade sempre foi tolerante com todo o tipo de pessoas, mas até na sociedade mais liberal sempre houve comportamentos que foram criticados - como o comportamento descrito acima. Não foram só centenas de anos foram milhares, pois comportamentos deste tipo sempre foram prejudiciais ao individuo e à sociedade.

Mas é claro que ela [Maria] tem dificuldade em aceitar um comportamento que é, a todos os níveis, nocivo para o corpo humano. O irmão tem um estilo de vida que está clinicamente comprovado como prejudicial para a saúde, mas esta "psicóloga" não quer ver isso. Pior ainda, ela qualifica a práctica do homossexualismo como uma "preferência".

A forma como ela apresenta a alternativa "queer", baseado no "trabalho" de Michel Foucalt, é digna dum filme.

Uma breve análise ao termo Queer:

A Teoria queer, oficialmente queer theory, é uma teoria sobre o género que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de género dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais."
O texto de cima foi tirado da wikipedia, se é que isso vale alguma coisa.

Tendo como base esse entendimento, somos levados a concluir que os papeis dos indivíduos (homens e mulheres) na sociedade são "construídos socialmente" e que a biologia nada tem a ver com isso. Se isto é assim, porque é que não colocamos mulheres de metro e meio a servir de segurança nas discotecas cheias de pessoas alcoolizadas? Ou porque não colocar míopes a pilotar aviões intercontinentais? Mais importante ainda, porque é que são só as mulheres a ter filhos? Não será isso um claro exemplo de descriminação contra os homens?


[Meu comentário - Lucas] - Achei engraçada a forma como ela diz "ah ele é gay? Apresento-lhe então o queerismo!"

Vamos usar a mesma forma de pensar com outros comportamentos:

  • Ah ele fuma e isso é mau para a saúde? Apresento-lhe um SG Gigante.
  • Ele bebe muito? Apresento-lhe uma caixa de Moet Chandon.
  • Ele leva uma vida promiscua, tendo relações sexuais com várias mulheres todas as semanas? Apresento-lhe a minha irmã de 21 anos, solteira, bonita e igualmente promiscua.
  • Ele é viciado em pornografia? Apresento-lhe aqui uma lista dos melhores sites pornográficos da internet.
  • Ele está a ficar extraordinariamente obeso e não quer fazer exercício físico nem levar a cabo um dieta saudável? Apresento-lhe a minha colecção de filmes e jogos de computador. Ele que os jogue e os veja todos os dias - em casa. Apresento-lhe também estas 10 caixas de Kit Kat para ele comer enquanto vê os filmes e joga os jogos.

Não creio que o trabalho dum psicólogo seja o de aprofundar a tendência das pessoas em direcção a comportamentos auto-destrutivos. Mas dizer isso é "homofobia" e "preconceito".


Continuando:
Este filósofo nos anos 80 do século passado apresentou a ideia do que é cultural e do que é biológico na sexualidade humana. O ato de me apaixonar pode incluir qualquer pessoa, que pode ser ou não do mesmo sexo.
Mais uma vez faz a apologia do "vale tudo sexual" citando o trabalho de um "filosofo" sodomita e pedófilo que defendia a legalização da pedofilia. Ou seja, podemos subentender que esta "psicóloga" defende as mesmas ideias de tal individuo que, como sabemos, teve uma vida cheia de excessos e morreu de SIDA.

Para além disso, é preciso que se diga aquilo que Foucault disse que era a sua própria verdade. Ele, para além de homossexual, foi um pederasta assumido, chegando a defender - durante uma entrevista em uma rádio parisiense em 1968 - a legalização da pedofilia (Fonte).

A sociedade, principalmente desde a Idade Média, tem imposto que o natural são as relações entre sexos diferentes, com o objectivo de ter filhos."
Não é a sociedade que impôs o que é natural, mas sim os indivíduos - homens e mulheres saudáveis, seguindo o seu instinto natural - que sempre se organizaram de maneira a formar famílias, criar um projecto de vida e dar continuidade ao desejo de segurança e estabilidade que todos nós temos e que só pode ser atingido através da família natural. E o natural sem dúvida é a relação entre os dois sexos opostos. Não há qualquer lei que possa mudar isto.

O ser humano é heterossexuado por natureza, e como tal não há nada que possa mudar isto. Somos feitos a partir dum homem e duma mulher - o resto é puro devaneio.
No entanto, relembro que na antiga Grécia a homossexualidade era vista com naturalidade.
Isto é falso uma vez que era só uma minoria - a elite - que a praticava. Junto do resto da sociedade o homossexualismo não era muito bem visto. Poderia ser tolerado mas não era uma prática recomendável.
Na mitologia grega, Zeus, o senhor dos deuses do Olimpo, manteve uma relação com o belo Ganimedes e Apolo viveu um grande amor com Jacinto.
Será verdade que a psicóloga está a tentar usar a mitologia grega como forma de legitimar um comportamento sexual?
Assim, alguém que se assume como queer, aceita que o amor surge num encontro entre dois seres humanos, para além do seu género sexual.
Repetindo o que está em cima: como o ser humano provém dum homem e duma mulher, nós somos heterossexuados por natureza.

Cito partes de um texto de um blog que costumo seguir:

A diferença entre as mundividências da maioria da sociedade e da minoria gay está estritamente ligada à diferença entre as formas como a sexualidade é encarada pelo homossexual e pelo heterossexual.

Para o hetero, a sua sexualidade é consentânea com o seu corpo e com a sua natureza, ele não tem problemas de identidade, e portanto tudo “corre sobre rodas” e sem problemas de maior.

Seria absurdo vermos uma “parada heterossexual”, ou vermos um hetero sentir a necessidade de se “assumir” publicamente como heterossexual; não faz sentido, porque a fisiologia reprodutiva do hetero está de acordo não só com a sua natureza intrínseca mas também com a ordem natural da realidade (Natureza) ― isto é, no heterossexual, “tudo bate certo”.

Pelo contrário, o homo assenta a sua sexualidade exclusivamente no desejo ― aqui entendido não como “desejo natural” decorrente da acção fisiológica, mas como “desejo psicológico” construído ―, nas fantasias sexuais, e na subjectividade do homossexual na relação que mantém com os seus desejos e fantasias sexuais. Portanto, o problema do homossexual na afirmação de uma identidade é um enorme pesadelo, porque a própria identidade do homo depende exclusivamente dos seus desejos (psicológicos) particulares e fantasias sexuais, que por inerência são subjectivos.

O intuito gayzista é eminentemente político e pretende estigmatizar culturalmente a heterossexualidade, isto é, negar a realidade da Natureza por via da coacção cultural que se pretende que venha a assumir contornos crescentes de violência cultural, psicológica e mesmo física perpetrada sobre a maioria, utilizando para o efeito os instrumentos de repressão ao dispor do Estado ― que, pelo contrário, deveria representar, de forma prioritária, os interesses da maioria natural e garantir o futuro da sociedade.

Voltando à "psicóloga":
Voltando a si e ao bloqueio que sente sobre sair de casa ou não, pense que tem de viver a sua vida. Se a sua ideia é proteger o ambiente familiar desta notícia, “não-vá-qualquer-coisa-acontecer” também o poderá fazer fora de casa. "
Como pessoa consciente que esta senhora é, é claro que ela não quer abandonar a família pois os pais são idosos e o pai terá a saúde debilitada. Ela, como mulher de consciência, quer proteger a família do comportamento desviante do irmão.
A minha sugestão é que contacte um psicólogo em vez de um psiquiatra. Os psicólogos têm uma compreensão do ser humano em termos biológicos, psicológicos, sociais que a poderá ajudar a compreender o seu irmão e ajudar a sua família.
Ou seja a "psicóloga" diz que o problema não é o irmão dela ter um comportamento doentio e clinicamente auto-destrutivo; o problema é a família que não aceita o "estilo de vida" decadente do irmão. Esta inversão da lógica e dos valores faz algum sentido?

O psiquiatra está acima do psicólogo no entendimento clínico das várias perturbações a nível físico e psíquico pois estudou medicina e é especializado em psiquiatria .

Como foi dito acima, ela foi a um profissional de saúde e daí não houve resultados positivos. Certamente um psicólogo não fará melhor uma vez que ela não tem nada de errado. É o seu irmão que precisa de ajuda, e não ela.

Conclusão:

Mais uma vez vemos o cumulo do absurdo sem que ninguém se preocupe com isso. Devido a inactividade geral não é de admirar que esta "psicóloga" esteja a debitar estas barbaridades.

Psicóloga Ana Caetano.

Referencias:

http://www.maxima.xl.pt/consult%C3%B3rio-de-psicologia/14214-tema-sair-do-arm%C3%A1rio.html

http://espectivas.wordpress.com/2011/08/19/2-da-populacao-e-homossexual-mas-e-responsavel-por-61-de-novas-infeccoes-de-sida-hiv/


http://espectivas.wordpress.com/2009/12/01/o-gayzismo-multifacetado-e-as-suas-diferentes-estrategias-politicas/


http://espectivas.wordpress.com/2009/03/14/agenda-politica-gay-%C2%ABquem-nao-e-homofilo-e-%E2%80%9Clele-da-cuca%E2%80%9D%C2%BB/


http://espectivas.wordpress.com/2008/12/30/the-gay-report-pesquisa-de-habitos-sexuais-gays/


http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer

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