sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A exploração sexual de mulheres nos abrigos de refúgio


Poucas pessoas sabem como é que os abrigos para mulheres vítimas de abuso tiveram o seu início. Há cerca de 4 anos atrás a activista lésbica Bonnie Tinker fez esta admissão chocante no "The Oregonian":

"De facto, foi um pequeno grupo de lésbicas de Portland que esteve na linha da frente do movimento nacional em torno da criação de lugares seguros para as mulheres. Nós sabíamos que as fundações não financiariam um estabelecimento com o propósito de albergar um grupo de fufas sem abrigo. Apercebemo-nos que a linguagem que eles entenderiam seria a linguagem da mulher vítima de abuso."

Isto, obviamente, levanta questões perturbadoras: o que é que realmente ocorre nos abrigos? Como a minha investigação apurou, muitos abrigos mais não são que lugares de caça para lésbicas sedentas de atacar mulheres vulneráveis.

Maria, atendedora de balcão de 35 anos, foi a Bethany House em Falls Church, Va, em busca de aconselhamento legal. O abrigo referenciou-a a um advogado com o nome de Robert Machen para assistência pro bono. Segundo a reportagem, "Num desses dias, ele chegou à sua porta e exigiu sexo ou ser pago pelo serviço legal." Eles começaram logo com os beijos e com as carícias. (Deixo o resto para a vossa imaginação.)

Mas não era só o advogado que se aproveitava das mulheres abusadas. Duas gestoras de abrigos, srª Veronica e a srª Liang, viram-se forçadas a demitir depois de terem sido acusadas de terem feito avanços sexuais a residentes dos abrigos.

Num outro abrigo uma antiga funcionária disse-me como uma residente lésbica frequentemente acompanhava as raparigas menores para os seus quartos. Quando a gerência do abrigo foi notificada da actividade suspeita, ela acusou-os de terem "preconceito." Noutra ocasião, uma enojada residente queixou-se à mesma gerência da actividade sexual inapropriada que ocorria em frente aos seus filhos. A gerência disse-lhe para se animar e buscar alguém que lhe "fizesse sentir melhor".

Em Charleston, W.Va., Elizabeth Crawford foi apanhada numa relação fisicamente abusiva. Desesperada por ajuda, ela começou a frequentar semanalmente o grupo de apoio dirigido pelo "YWCA Resolve Family Abuse Program" local. Por diversas vezes, Crawford viu-se forçada a ter conversas com a directora da "West Virginia Coalition Against Domestic Violence."

Inicialmente, os seus avanços consistiam apenas em elogios efusivos, seguidos depois por abraços demorados. Foi então que um dia Crawford reparou que a directora estava a acariciar as suas costas. Avisada para "ter cuidado" com a mulher, Crawford explicou que não tinha qualquer tipo de interesse nos seus avanços [sexuais]. Pouco depois disto, Crawford passou a ser evitada.

Anos mais tarde, quando Crawford fundou o seu próprio projecto de aconselhamento, ela continuou a ser banida.

Em Houston, a "Bay Area Turning Point" patrocina festas para residentes de abrigos como forma de as ajudar a encontrar um novo namorado. Médicos locais e advogados são convidados para tais eventos. Uma mulher engravidou durante o tempo em que esteve num desses abrigos, alegadamente depois duma dessas festas.

Bobbi Bacha da "Blue Moon Investigations" levanta a questão se tais eventos são apropriados para mulheres que se encontram em recuperação de relacionamentos abusivos, e teme que as mulheres estejam a ser "preparadas" para a prostituição.

Uma mulher que passou algum tempo em dois abrigos revela de forma corajosa que "muitas funcionárias dos abrigos são lésbicas." Uma táctica de engate levada a cabo pelas funcionárias dos abrigos é acariciar gentilmente a palma da mão das residentes, como se estivesse a acalmar a sua dor. A mulher afirma claramente que "Se tu te tornas namorada dela, serás bem tratada. Eu estava 100% certa disso."

Convém ressalvar que muitas mulheres que trabalham nestes abrigos acreditam que o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo deveria ser legal, e como tal, quem é que pode criticar estas mulheres por praticarem o que pregam?

Existe também a violação digital duma menina de 4 anos (por parte duma rapariga mais velha) em "Another Way" - Lake City, Fla. Segundo uma antiga funcionária do abrigo, quando as duas meninas foram apanhadas, "a menina de 5 anos disse que a menina de 9 anos tinha inserido o(s) seu(s) dedo(s) dentro das suas áreas privadas (vagina) e 'bricando' com ela."

Eu reportei este incidente na minha coluna do dia 22 de Julho, notando que a "Florida Coalition Against Domestic Violence" não tinha ainda dito nada se tinha planos para investigar o incidente. Passadas que estão seis semanas, não temos qualquer resposta por parte da "Florida Coalition.". Isto é inconcebível.. Talvez se alguém contactar a directora da FCAD, Tiffany Carr, para o número de telefone 1-850-425-2749, e exibir alguma acção, começaremos a dar fim à exploração sexual de mulheres e meninas nos abrigos para as mulheres vítimas de abuso.

© Carey Roberts.

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