Uma iniciativa católica reuniu na Croácia mais de 700 mil assinaturas para convocar um referendo para definir o casamento na constituição como uma “união de homens e mulheres”
A campanha “Em nome da família” pergunta no referendo: “Você é a
favor que se inscreva que o casamento é uma comunhão entre homem e
mulher na Constituição da Croácia?”
“Queremos que os cidadãos
croatas tenham o direito de dizer ... se eles acreditam que a definição
do casamento como uma união de uma mulher e um homem deve ser parte da
constituição”, disse Zeljka Markic, uma das responsáveis desta
iniciativa.
A acção vem à medida que o governo social-democrata
prepara uma lei que deve regular os direitos dos familiares das minorias
sexuais [sic]. Tal lei abre caminho para legalizar uniões de pessoas do mesmo
sexo.
Zeljka afirma que espera que seu governo “respeite a
Constituição, as leis e a vontade dos cidadãos”.
Segundo ela, definir o
casamento como união entre um homem e uma mulher, “não discrimina
ninguém, ao mesmo tempo que se garantem os direitos humanos tanto aos
homossexuais quanto aos heterossexuais”.
Grupos que apoiam a
iniciativa acreditam que as crianças que crescem em famílias de pais
homossexuais têm elevado risco de suicídio. Eles defendem também que não
é bom que elas aprendam na escola que a homossexualidade é errada.
Em 15 dias, a campanha reuniu as assinaturas de 20% do censo eleitoral do país que possui 4,2 milhões de pessoas.
Diversas
paróquias da Igreja Católica participaram activamente para a campanha,
sugerindo que os fieis assinassem o pedido do referendo, em seu site. As
paróquias apontam para “graves consequências” do casamento gay na
Espanha e em outros países.
Opositores da campanha afirmam que os direitos dos grupos minoritários não podem ser decididos via referendo. As assinaturas passaram pelo Parlamento, que vai verificar autenticidade e decidir sobre a convocação do referendo.
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