segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Juíza da Inglaterra para professor: Não critico sua atração sexual por crianças de dois anos

READING, Inglaterra, 4 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma juíza da Inglaterra assegurou a um professor que foi preso com imagens pornográficas de crianças, até mesmo de crianças novas de dois anos, que ela não o “criticaria” por sentir atração sexual por crianças.
Juíza Mary Jane Mowat
No sábado, a juíza Mary Jane Mowat dirigiu seus comentários para o professor substituto David Armstrong ao lhe entregar uma sentença suspensa por se confessar culpado de possuir 4.500 imagens de pornografia infantil.
“Não critico você por ser um professor que tem atração por crianças… Muitos professores têm [atração], mas mantêm seus impulsos sob controle tanto no que se refere a crianças quanto no que se refere a imagens de crianças”, disse Mowat.
De acordo com as notícias, David Armstrong, de 63 anos, foi apanhado quando um colega na Escola Little Heath em Tilehurst notificou a polícia depois de encontrar arquivos no notebook de Armstrong com nomes como “estupro de esposa”, “modelo nua” e “jacaré gay”.
Em sua reportagem, o jornal Blaze diz que algumas das imagens obtidas na posse de Armstrong incluem imagens de crianças novas de até dois anos.
Esta não é a primeira vez que Mowat provoca polêmica por causa do modo como ela lida com o abuso sexual de crianças. Em sua reportagem, o jornal Daily Mail disse que, em 2008, ela permitiu que um ex-diretor de escola acusado de pedofilia fosse solto depois que ele jogou a culpa da atração [por crianças] em suas drogas para tratar a doença de Parkinson.
Líderes pró-família disseram que o caso ajudou a esclarecer o efeito devastador e progressivo da pornografia.
“A questão com que estamos lidando diretamente é esta: a pornografia não é inofensiva”, Beth Meier da My House Initiative disse para LifeSiteNews.com (LSN) em resposta a polêmica por causa dos comentários de Mowat. “Não é uma forma ‘aceitável’ de expressão sexual”.
Meier esclareceu com mais detalhes: “Assistir à televisão no horário nobre, ler a revista Cosmo, assistir a um filme proibido para menos de 18 anos que contém cenas de nudez e sexo explícito, o que às vezes até mesmo têm filmes que são liberados para maiores de 13 anos, assistir a vídeo clipes do YouTube com moças de biquínis fingindo tirá-los — tudo isso é uma ‘porta de entrada’ para a pornografia. Tudo isso provoca lascívia e é uma visão doente da beleza de nossa sexualidade”.
“[A pornografia] transforma as mulheres em objetos para uso em vez de verem que elas são filhas de Deus”, disse ela. “O que os católicos e os cristãos precisam entender é que não somos imunes”.
Dan Spencer, diretor executivo da Fraternidade Nacional de Homens Católicos, disse para LSN que a polêmica é “um exemplo nítido” de que a sociedade se distanciou muito dos valores que poderiam proteger contra tais ataques às crianças.
“As posturas adotadas por essa juíza são uma consequência lógica da mentalidade ‘o sexo é um assunto particular’ na Inglaterra e nos Estados Unidos”, disse Spencer. “A cultura ocidental está deslizando na famosa rampa escorregadia [da decadência moral] e não está em posição de desafiar tal conduta depravada”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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