Por John-Henry Westen
Durante as últimas semanas um artigo recente feito por um padre
doutorado tem circulado o globo e dado mais proeminência às recentes
revelações resultantes dum inquérito interno no Vaticano em relação à
"máfia gay".
“Standing with the Pope against homoheresy,” ["Do Lado do Papa Contra a Homoheresia"]
foi escrito no final de 2012 pelo Padre Dariusz Oko, Ph.D., um padre da
arquidiocese de Cracóvia e Professor-Assistente na "John Paul II
Pontifical University" também em Cracóvia.
O Pe. Oko nota que a sua descoberta "
duma enorme clandestinidade homossexual dentro da Igreja"
veio como resultado do seu trabalho na crítica filosófica da propaganda
e da ideologia homossexual - um estudo que vários bispos e cardinais o
encorajaram a levar a cabo. O Pe. Oko afirma:
Dei
início ao meu trabalho olhando para ele como uma luta contra um inimigo
externo e mortal do Cristianismo, mas depois descobri que o inimigo não
se encontra só fora da Igreja, mas dentro dela também.
Na sua dissertação, o professor de filosofia revela os seus encontros
com um grupo de homossexuais dentro da Igreja Católica Romana que
bloqueava que justiça fosse feita às pessoas que haviam sido abusadas
pelos homossexuais que se encontram dentro da Igreja - neste caso, um
bispo homossexual.
Fiquei a saber do Bispo [Juliusz] Paetz [Arcebispo Emérito de Poznań]
acidentalmente, a partir dum seminarista emocionado e cheio de terror
que me disse ter sido abusado pelo seu próprio ordinário. Ele estava à
beira de perder a fé, bem como a integridade mental e espiritual. As
nossas intervenções junto dos vários níveis da hierarquia da Igreja
foram, no entanto, infrutíferas: depara-mo-nos com uma muralha que não
poderia ser atravessada (mesmo em casos auto-evidentes como aquele).
O que finalmente fez com que a muralha fosse atravessada, afirma o Pe Oko, foi "a
tremenda emoção nos média e a intervenção do próprio Papa. Antes disso,
tudo foi bloqueado nos vários níveis inferiores da hierarquia local ou
da hierarquia do Vaticano." Descrevendo a formação dos grupos exclusivos homossexuais, o Pe. Oko diz:
Eles
sabem muito bem, no entanto, que podem ser expostos e humilhados, e
como tal, protegem-se uns aos outros disponibilizando apoio mútuo. Eles
constroem relações informais que se assemelham a grupos exclusivos ou
até a máfia e, particularmente, buscam formas de assegurar aquelas
posições que oferecem poder e dinheiro.
Quando eles chegam a posições onde
são tomadas decisões, eles tentam promover e avançar maioritariamente
aqueles cuja natureza é igual a deles, ou pelo menos aqueles que são
reconhecidos como fracos para lhes levantar oposição. Desta forma,
posições-chave da Igreja podem estar nas mãos de pessoas que sofreram
feridas internas profundas.
Eles podem obter uma posição
dominadora em muitas áreas da hierarquia da igreja, tornando-se numa
"elite do quarto dos fundos" que tem, na realidade, um poder tremendo
para decidir quais as nomeações importantes, e decidir toda a vida da
Igreja. De facto, eles podem até ser demasiado poderosos para serem
derrotados por bispos honestos e bem-intencionados.
O Pe. Oko identifica também "o medo e confusão do clero, particularmente em certas dioceses e congregações, quando se deparam" com o tópico do homossexualismo.
Eles
recolhem-se para o seu silêncio, incapazes de articular declarações
básicas dos ensinamentos da Igreja em torno do assunto. Do que é que eles têm medo? De
onde vem esse medo que se encontra entre homens maduros e adultos? Eles
devem estar com receio de algum lobby influente e poderoso, em cujo
desfavorecimento eles podem cair.
O Papa Bento sabe e ele lutou bravamente.
O Pe. Oko alega que o Papa Bento XVI está bem ciente desta subcultura dentro da Igreja e já se lamentou publicamente desta "imundice" e do estrago que ela causou. O Papa "fez
da limpeza da Igreja dos abusos homossexuais e da prevenção da sua recorrência futura uma das prioridades do seu pontificado," afirma o Pe. Oko.
Ele removeu das suas posições, e de
modo veemente, clérigos comprometidos. Nos primeiros meses após a sua
eleição, ainda em 2005, ele deu instrucções para proibir de modo firme
a ordenação de homossexuais não-tratados. A instrucção foi precedida
duma carta enviada pela Santa Sé aos bispos de todo o mundo, ordenando que os padres com tendências homossexuais sejam imediatamente removidos de qualquer função educacional nos seminários.
Mais tarde, em 2008, o Papa emitiu uma directiva proibindo até os homossexuais não-practicantes de se tornarem seminaristas.
Demonstrando de forma clara a grave preocupação de Bento XVI, o Pe. Oko cita o seu livro "Luz do Mundo", onde o Santo Padre diz:
A
maior atenção é necessária aqui de modo a prevenir a intrusão deste
tipo de ambiguidade e impedir uma situação onde o celibato dos padres
passasse practicamente a ser identificado com uma tendência para o
homossexualismo.
O artigo do Pe. Oko é extraordinário porque ele não só é descritivo mas também prescritivo, disponibilizando as ferramentas necessárias para combater nesta guerra e limpar a "imundice".
Num apelo dirigido aos seus colegas do clero e aos Católicos fiéis, o
Pe. Oko relembra o heroísmo do Papa no seu combate ao homolobby, mas
diz que "Ele nada pode fazer sozinho." O Papa "precisa
de cada um de nós. Ele precisa de apoio e da pregação saudável em todas
as igrejas locais. Isto é um assunto que gira em torno da fidelidade da
consciência de cada um: defender a veracidade da salvação, por mais que
ela nos custe."
O Pe. Oko diz ainda que defender a verdade da fé neste assunto é um tópico existencial para os Católicos Romanos:
Se
dermos permissão aos homolobistas para agir de modo livre, no espaço de
alguns anos eles podem destruir congregações inteiras e também
dioceses. A situação é mais ou menos como o início da Reforma, quando
países inteiros e nações abandonaram a Igreja.
O Pe. Oko explica como identificar os culpados e como tomar parte da batalha.
Citando outro padre experiente, o Pe. Oko afirma:
Os padres que são homossexuais activos são mestres da camuflagem.
A verdadeira ameaça para a Igreja são os padres homossexuais cínicos
que tiram algum tipo de vantagem das suas funções, algumas vezes de
formas bem devassas.
O homolobby é o centro de toda oposição interna ao Papa.
Os membros desse lobby dentro da Igreja são relativamente pequenos em
número, mas eles não só controlam posições-chaves (que eles estão
ansiosos por obter), mas criam uma rede de relacionamentos bem próxima
e dão apoio uns aos outros, o que os torna perigosos.
Em termos de acção, o Pe. Oko sugere:
A
máfia homossexual dentro da Igreja tem que ser lidada duma forma bem
profissional. Temos que agir como um acusador legal ou um oficial numa
batalha; é importante que encontremos uma grupo enorme de pessoas de
boa vontade prontas para nos proteger e dar o seu apoio ao que fazemos.
Este grupo deve incluir clérigos - quanto mais elevados eles estiverem
na hierarquia, melhor - peritos nos vários campos, especialistas em
registos e arquivos, advogados, policias, jornalistas e o maior número
possível de crentes.
É sempre bom trocar informação, documentos e evidências. A rede mundial de homolobistas e homomafiosos
tem que ser resistida com uma rede de pessoas honestas. A internet é
uma ferramenta excelente, que torna possível criar uma comunidade
global de pessoas preocupadas com o destino da Igreja. Quanto mais nós soubermos, mais nós podemos fazer. Temos que nos lembrar que em assuntos como este, nós somos como "ovelhas ao meio de lobos" e como tal nós temos que ser "prudentes como as serpentes e símplices como as pombas". (Mateus 10:16)
Temos que ter a coragem de
enfrentar os malfeitores, tal como o Senhor Jesus teve a coragem de
enfrentar os Fariseus do Seu tempo. Não podemos construir as nossas vidas sobre ilusões doces visto que "a verdade nos libertará" (João 8:32) e é por isto que "Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação". (2 Tim 1:7)
Todas as intervenções devem ser feitas com o máximo de respeito e amor por todas as pessoas, incluindo o abusador.
O Pe. Oko conclui lembrando que, levando em conta que os devemos "
reconhecer pelos seus frutos"
(Mateus 7:16)
- e também os eventos publicados no último quarto de século, a reacção
da Santa Sé, e os documentos por ela emitida - temos que admitir de
modo claro e explícito:
existe um forte sub-mundo homossexual dentro da Igreja.
LifeSite News
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A esmagadora maioria dos casos de pedofilia dentro das igrejas pode ser
directamente conectada com o comportamento homossexual, e com
homossexuais que usam da sua posição para abusar sexualmente rapazes e
adolescentes Católicos. No entanto, apesar deste facto óbvio, o lobby
anti-Cristão do Ocidente resolve centrar-se no Catolicismo - que
condena o homossexualismo - deixando de lado o comportamento
homossexual -
que está muito mais associado à pedofilia.
Com este texto do site LifeSite News, ficamos a saber que existe um
gigantesco e poderoso homolobby dentro da Igreja Católica, e que
aderentes desse comportamento sexual encontram-se hoje em lugares de
autoridade, poder e influência, prontos a perturbar a Igreja Católica a
partir do seu interior, e proteger os homossexuais que abusam de
crianças Católicas.