Por Andrea Peyser
Stephen Jimenez não se tinha determinado a ser o mais perigoso jornalista da Terra. Melhor ainda, o mais perigoso jornalista homossexual da Terra. Mas Jimenez desenterrou uma história que poucas pessoas querem ouvir visto que coloca em causa a vida e a morte dum dos maiores ícones da nossa era: Matthew Shepard, estudante universitário, 21 anos, assassinado por ser homossexual.
Ou não?
O livro de Jimenez com o nome de “The Book of Matt: Hidden Truths About the Murder of Matthew Shepard,” desafia todos os mitos culturais em redor da curta vida de Shepard e a sua morte indescritível. Depois de 13 anos de pesquisas, incluindo entrevistas com mais de 100 fontes - incluindo os assassinos de Shepard - Jimenez faz a sugestão radioactiva: o assassinato macabro, que ocorreu há 15 anos atrás, não foi um crime de ódio.
A morte trágica e prematura de Shepard pode não ter sido motivada pela sua orientação sexual [sic] mas pelas drogas uma vez que Shepard tinha já concordado em trocar anfetaminas por sexo - e isso matou-o.
Porquê levantar isto agora? A resposta de Jimenez surpreendeu-me:
Stephen Jimenez não se tinha determinado a ser o mais perigoso jornalista da Terra. Melhor ainda, o mais perigoso jornalista homossexual da Terra. Mas Jimenez desenterrou uma história que poucas pessoas querem ouvir visto que coloca em causa a vida e a morte dum dos maiores ícones da nossa era: Matthew Shepard, estudante universitário, 21 anos, assassinado por ser homossexual.
Ou não?
O livro de Jimenez com o nome de “The Book of Matt: Hidden Truths About the Murder of Matthew Shepard,” desafia todos os mitos culturais em redor da curta vida de Shepard e a sua morte indescritível. Depois de 13 anos de pesquisas, incluindo entrevistas com mais de 100 fontes - incluindo os assassinos de Shepard - Jimenez faz a sugestão radioactiva: o assassinato macabro, que ocorreu há 15 anos atrás, não foi um crime de ódio.
A morte trágica e prematura de Shepard pode não ter sido motivada pela sua orientação sexual [sic] mas pelas drogas uma vez que Shepard tinha já concordado em trocar anfetaminas por sexo - e isso matou-o.
Porquê levantar isto agora? A resposta de Jimenez surpreendeu-me:
Como homossexual, senti que era moralmente certo fazer isto.
Aaron McKinney e Russell Henderson, a cumprir prisão perpétua por assassínio, não eram homofóbicos, escreve Jimenez. Shepard foi atraído para fora dum bar e levado para a periferia de Laramie, Wyo., onde ele foi assaltado. McKinney espancou de modo selvagem Shepard com uma pistola. Por fim, os homens penduraram Matthew, descalço, com frio e quase morto, numa cerca e numa pose com a aparência duma crucificação. Ele morreu seis dias mais tarde.
Mas McKinney não era um desconhecido. Sem anfetaminas há mais de uma semana antes do assassinato, escreve Jimenez, McKinney muito provavelmente foi o amante homossexual ou bissexual de Shepard.
Jimenez
afirma:
Entender
quem Matthew realmente era, alterar a percepção que temos dele como um
ícone, não vai danificar os direitos dos homossexuais. Eu não acredito
nisso. Acho que não temos nada a perder em dizer a verdade..
Activistas, jornalistas, políticos e realizadores que, mesmo tendo as melhores intenções, basearam as suas carreiras no assassinato de Shepard, estão furiosos. Mas Jimenez insiste que ele está disposto a trocar a imagem irrepreensível de Shepard por uma discussão séria sobre as drogas. As anfetaminas, disse ele, assombram os ambientes homossexuais, trazendo consigo uma praga de ultra-violência, novas infecções do HIV - e ataques verbais aos gays.
Se este livro salvar uma só vida, então terá valido a pena.
Jimenez, de 60 anos e nativo de Brooklyn, viu como o seu trabalho foi atacado por organizações tais como "Gay and Lesbian Alliance Against Defamation" (GLAAD) e também pela Fundação Matthew Shepard, que desenvolveu esforços para a aprovação da lei federal contra os crimes de ódio que foi aprovada em 2009, e que recebeu o nome de Shepard e de James Byrd Jr., um negro que foi amarrado a uma carrinha e arrastado pelo chão até à morte em 1998.
O "New York Times Magazine" comissionou, mas depois cancelou, um artigo de Jimenez em 2004. (O editor alega que "não era bom".) Mas o programa "20/20" da ABC emitiu uma história que Jimenez produziu, que venceu dois prémios importantes conferidos a programas de televisão. No entanto, o blogue Hatewatch (da Southern Poverty Law Center) acusou recentemente Jimenez de servir de cão amestrado para "especialistas, apresentadores de rádio e blogueiros de direita."
Em Washington, DC, activistas homossexuais infestaram as livrarias como forma de cancelar o aparecimento de Jimenez. Lá se vai a liberdade de expressão.
“É ofensivo," diz Jimenez.
Eu acho ofensivo que um jornalista homossexual seja tratado
duma maneira diferente da forma como seria tratado um jornalista
heterossexual. Mas todas as palavras de Jimenez foram vetadas pelos
protectores da Matthew Inc. como forma de determinar a sua agenda. Será
que ele é um traidor à causa?
Jimenez não é o inimigo, mas sim um homem que revelou uma verdade desconfortável tal como ele a viu.
Ele tem que se orgulhar do que fez.
New York PostJimenez não é o inimigo, mas sim um homem que revelou uma verdade desconfortável tal como ele a viu.
Ele tem que se orgulhar do que fez.
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