No seu mais recente livro,
Making Gay Okay: How Rationalizing Homosexual Behavior Is Changing Everything,
Robert Reilly colocar a questão:
"É a sodomia razoável?" Ele
defende que esta pergunta só pode ser respondida fazendo uma
averiguação à Natureza do actos sexuais. Ele enquadra o seu argumento
rejeitando o comportamento homossexual, não as pessoas, e o "casamento"
homossexual em termos da razão, da Natureza e da teleologia do sexo.
A tese de Reilly defende que existem
"duas visões da realidade fundamentais." Uma dessas visões olha para as coisas como tendo uma Natureza que é teleológica ou organizada para
"fins inerentes à sua essência e que os fazem da forma que são", e na posse dum
"propósito embutido".
A outra visão olha para as coisas como não tendo uma Natureza ou um fim nelas mesmas, "mas só o que nós queremos que elas sejam, segundo os nossos desejos e as nossas vontades."
A primeira visão leva à "primazia da razão" enquanto que a outra leva-nos à "primazia da vontade" que nos permite fazer tudo.
É
sobre isto que se centra o debate em torno do "casamento" homossexual.
Uma vez que o significa das nossas vidas depende da realidade da
Natureza, também isso está em jogo.
Robert Reilly, que trabalhou na Defesa dentro da Casa Branca, foi director da Voice of America e crítico musical ao mesmo tempo. Ele é também o autor do livro The Closing of the Muslim Mind: How Intellectual Suicide Created the Modern Islamist Crisis (2010)
onde ele cita o abandono da razão como a causa primária das muitas
distorções que se encontram actualmente em tantos ramos islâmicos. No
seu novo livro, ele revisita este tópico no contexto da confusão
Ocidental em torno do propósito da sexualidade humana.
Para Reilly, um Aristotélico assumido,
O movimento
homossexual partilha da racionalização generalizada proveniente da
revolução sexual e está determinado na sua propagação. A aceitação de
cada variação do comportamento sexual reforça a aceitação das outras
variações.
O desejo de racionalizar estes comportamentos torna-se no motor da mudança revolucionária por toda a sociedade.
Como
acto moral, a sodomia deveria ser normativa. Se é normativa, deveria
ser ensinada nas escolas como um padrão. Se é um padrão, ela deve ser
imposta.
Franklin Kameny, um líder "gay" . . . que foi honrado pelo Presidente Obama na Casa Branca em 2009. acredita que
.... a
moralidade é uma questão de opinião pessoal e a crença pessoal sobre a
qual qualquer cidadão Americano pode ter o ponto de vista que ele bem
entender, e sobre o qual o governo não tem poder ou autoridade para ter
um ponto de vista.... A homossexualidade não só não é imoral, como é
afirmativamente moral.
Antes da sua visita à Casa Branca Kameny havia publicado uma carta onde ele dizia:
Se
o bestialismo com animais que consentem providenciar felicidade a
algumas pessoas, então deixem-nas buscara sua felicidade. Isto é o
Americanismo em acção.
Negando o propósito
Portanto, alega Reilly, qualquer propósito racional pré-existente é uma
limitação da liberdade humana e implica a negação daquele propósito que
efectivamente é inerente nas coisas. "Coisas sem propósito próprio só têm o propósito que nós escolhemos que eles tenham".
Dar um nome errado às coisas leva à desordem moral e política, e isto é
assim porque, com a negação da Natureza, a justiça é reduzida o
que quer que é desejado e não o que é razoável.
Aqueles que tencionam fundamentar a sua liberdade na suposta falta de propósito das coisas, que
é consequência da negação da Natureza, devem enfrentar as consequências
deste ponto de vista. O que parece ser liberdade plena, é de facto, o
fundamento para a tirania.
A racionalização do comportamento homossexual estende-se para a
campanha contra a SIDA - uma causa justa no seu próprio mérito. É
frequentemente passada a mensagem de que "todos estão em risco".
Embora isto esteja literalmente correcto, tal como nota Reilly, o acto
homossexual é o maior factor individual de risco no que toca a
probabilidade de contrair a doença. Citando o Centers for Disease
Control and Prevention,
Riley escreve que 94,9 porcento dos diagnósticos de HIV entre os
adolescentes com idades entre os 13 e 19 estava associado ao sexo entre
homens; 94.1 porcento dos casos entre os homens jovens com idades entre
os 29 e 24 provinham do sexo "gay".
Reilly invoca Aristóteles para a proposição de que "Os homens dão início a mudanças revolucionárias devido a motivos associados à sua vida privada." A necessidade de auto-justificação "requer
a cumplicidade de toda a cultura, redutos de resistência não podem ser
tolerados porque eles são repreensões potenciais... Estes últimos são
classificados de homofóbicos, embora sejam eles que se tornam objecto
de ódio." Consideremos os abusos que os variados fotógrafos e
donos de pastelarias têm sofrido por não aceitarem tomar parte de
"casamento" homossexuais.
O livro Making Gay Okay
disponibiliza uma discussão extensa sobre estas posições filosóficas
opostas, Aristóteles e Jean-Jacques Rousseau, este último a justificar
o comportamento libertino mas dependência absoluta do Estado. Para
Aristóteles, o estatuto e o significado da Natureza é decisivo,
inteligível e um guia para a ordenação do comportamento humano. Para
Rousseau, o homem não é um animal político racional, e a sociedade,
independentemente da forma, é estranha e alienante. Rousseau olha para
ela como algo artificial e escravizante.
Aristóteles olha para a felicidade como "uma actividade da alma que está de acordo com a virtude". Rousseau é profundamente anti-teleológico e acredita que o indivíduo "basta-se a si mesmo, tal como Deus".
Reillly acredita que estas duas filosofias encorparam em si o antigo
debate da natureza da Natureza, dos seres humanos e da sua sexualidade.
Reilly refuta o ponto de vista de que os antigos Gregos aceitavam por
completo os relacionamentos homossexuais entre adultos maduros. Ele era
practicado, especialmente no contexto de certos relacionamentos
orientadores (uso esse termo cautelosamente) entre homens adultos e
adolescentes masculinos da classe superior. No entanto, mesmo nestes
casos, esperava-se que os jovens homens se casassem e dessem início às
suas famílias mal atingissem a idade adulta. Nunca foi sancionado algo
remotamente parecido com o "casamento" homossexual.
"Sócrates e Platão eram claros na sua condenação dos actos homossexuais
como actos anti-naturais"; declara Reilly, citando várias passagens do
seus trabalhos. Mais ainda, Aristóteles descreveu o "sexo entre machos
adultos" como uma das "coisas doentias" mencionadas no seu "Ética a Nicômaco".
A família, instituição pré-política, é o centro da política; e a
castidade é um princípio político crucial necessário para a sua
preservação.
A extensão da injustiça da redefinição do casamento é feito notória no seu impacto junto das crianças. "O que se deve às crianças por direito ou por Natureza torna-se opcional por convenção,"
escreve Robert Reiilly. Efectivamente, os "casamentos" homossexuais
resultam em casamentos propositadamente destruídos, especialmente nos
casos onde as crianças são geradas com a assistência externa de outra
pessoa de outro sexo para o benefício dos "pais" do mesmo sexo.
Em relação aos efeitos físicos do "comportamento sodomita"
(coito anal), Reilly apresenta evidências clínicas sobrepujantes. Ele
disponibiliza também um anexo bastante útil com o nome de “Disease and Mortality.” Ele acredita que a ignorância ou a negação das evidências "é um dos barómetros mais notáveis da força da racionalização que insiste que este comportamento é normal ou normativo."
Não é só o acto isolado da sodomia que é problemático, mas também a sua
frequência. Tais episódios são 13 vezes mais frequentes entre os
homossexuais em comparação com os heterossexuais, e com 12 vezes mais
parceiros. Um estudo levado a cabo em 1987 junto de quase 5,000 homens
homossexuais apurou que "uma
significativa maioria destes homens - entre 69 a 83 porcento -
reportaram terem tido 50 ou mais parceiros sexuais no decurso das suas
vidas, e mais de 80 destes homens envolveram-se em coito anal com pelo
menos alguns dos parceiros nos dois anos anteriores."
Um estudo apresentado ao National Institutes of Health
(NIH) em 2000 indiciou um aumento de 37 vezes na incidência de cancro
anal entre os homossexuais com HIV quando comparados com a população
geral. Acresce-se à lista o prolapso rectal, várias e diversas doenças
sexualmente transmitidas, uso de drogas e expectativa de vida
substancialmente mais reduzida para os homossexuais activos.
Embora seja verdade que a taxa de morte do HIV era nove vezes maior em
1990 do que em 2010, o coito anal ainda acarreta um risco de
transmissão mais elevado do que as outras actividades sexuais. Mais
recentemente, dados do US Centers for Disease Control and Prevention
(CDC) confirmou que os homossexuais, os bissexuais e os outros homens
que fazem sexo com homens são 44 vezes mais susceptíveis de contrair o
HIV do que os outros homens, e 40 vezes mais susceptíveis de contrair o
HIV que as mulheres. Eles são também 46 porcento mais susceptíveis de
contrair sífilis que os homens heterossexuais, e 71 porcento mais
susceptíveis que as mulheres.
Reilly questiona-se se algum tipo de "casamento" homossexual, ou parceria, pode ser genuinamente
esponsal e não promíscuo. Ele teme que o seu reconhecimento, legal e
moral, transforme o conceito de casamento para longe da monogamia e da
fidelidade para algo tâo flexível que chega a ser irreconhecível.
"Qual é o propósito de insistir no casamento [sic] homossexual quando a
promiscuidade é dominante?" Reilly responde à sua própria pergunta:
Para completar a racionalização do seu mão comportamento, eles têm que sacramentalizá-lo.
Making Gay Okay
disponibiliza também um relato da lenta devolução do sistema
legal Americano dum orientado pela lei natural e por Blackstone, para
um orientado pelo irracionalismo secular. Do aborto ao "casamento"
homossexual, e até um caso recente dando permissão a poligamia no
Utah, os tribunais levaram a cabo a mudança decisiva de Aristóteles e
da Natureza para a pós-moderna desconstrução de tudo que envolva a
moral pública.
A
"ironia suprema"
é que este abandono da Natureza, da razão e da moralidade sexual
objectiva, contradiz as "Leis da Natureza e a Natureza de Deus,"
aquelas verdades auto-evidentes estabelecidas na Declaração de
Independência. Tudo isto, alega Reilly, leva-nos à
"perda
da realidade objectiva - uma perda que está a transformar o direito à
vida na morte (aborto), a liberdade em permissão, e a busca pela
liberdade em hedonismo."
Espalhar a palavra.
A segunda parte do livro de Reilly analisa o avanço da ideologia
homossexual nas instituições Americanas - psiquiatria, escola primária
e escola secundária - as forças militares, os Escuteiros, e, pasme-se,
a diplomacia e a política externa. A maior parte dos Americanos podem
até nem se aperceber que as suas embaixadas espalhadas pelo mundo são
postos avançados do neo-colonialismo onde é pregado o "evangelho" dos
"direitos dos homossexuais" às grandes massas plebeias das terras
muçulmanas e para além. No Paquistão, no Quénia, em EL Salvador e em
outros locais, as populações locais expressaram ultraje na presunção
Americana de atropelar o que têm sido as normas sociais universalmente
reconhecidas pelas religiões mais importantes.
"Se nos
queremos tornar não só irrelevantes, mas também alvos de escárnio no
mundo islâmico e em outras partes do globo, tudo o que temos que fazer
é promover abertamente a racionalização do comportamento homossexual,
que é explicitamente ensinado como imoral dentro do islão, e, de facto,
por todas as religiões minoritárias em países com maioria muçulmana,
incluindo o Cristianismo e o Judaísmo", afirma o antigo director da
Voice of America.
“Se
queremos fazer disto parte integral da diplomacia Americana pública,
tal como temos estado a fazer, podemos deixar de lado a ideia de que os
Estados Unidos estão a promover a democracia nesses países, visto que
eles jã estão a responder, 'Se isto é a democracia, então muito obrigado, mas não queremos. Preferimos manter a nossa fé e o nosso código moral'”
Robert Reilly escreveu um livro esclarecedor, um ataque frontal
à opinão da elite que espera ditar os resultados sociais ao povo
Americano, deixando de lado a Constituição, a cultura, e as
sensibiilidades morais. Ele destilou os tópicos fundamentais que se
encontram no centro do actual debate em torno da moralidade sexual.
Fonte:
http://bit.ly/ZYLexS
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