As transfusões sanguíneas salvam vidas. Regras sensíveis em torno de quem pode e não pode doar sangue existem para garantir e proteger os bancos de sangue. Decisões em torno de quem pode doar sangue em segurança deveriam ser deixadas à ciência médica e não aos lobbies políticos ou às leis da "igualdade".
No entanto, foi anunciado que na Grã-Bretanha, a partir de 7 de Novembro, as regras em torno da doação de sangue vão ser revistas. Segundo as regras actuais, um homem que tenha tido relações sexuais com outro homem não tem permissão para doar sangue. Isto é feito assim porque os homens que tem relações sexuais com outros homens (HSH) estão em maior risco de serem possuidores de vírus transmissíveis através do sangue.
Este não é um risco histórico que entretanto desapareceu; ainda é bem real. No princípio deste ano a "Health Protection Agency" (HPA) anunciou que o número de novos diagnósticos de HIV quase que duplicaram nos últimos 10 anos. A HPA disse também que os números estão em crescimento "especialmente entre homens que tem sexo com outros homens".
Grupos de risco.
Na verdade, existe uma lei europeia que legalmente requer que os bancos de sangue excluam permanentemente qualquer pessoa cujo comportamento sexual os coloque em elevado risco de contrair doenças infecciosas que possam ser transmitidas através do sangue. É por isso que uma sondagem os serviços sanguíneos de 23 países verificou que HSH estão permanentemente excluídos de doar sangue em 20 países.
Os HSH não são os únicos que estão barrados de doar sangue:
- Qualquer pessoa que tenha alguma vez trabalhado como prostituta ou que tenha injectado drogas ilegais não pode doar o seu sangue.
- Qualquer pessoa que tenha uma afta activa não pode doar o seu sangue.
- Qualquer pessoa que tenha feito uma tatuagem ou uma maquilhagem semi-permanente nos últimos 4 meses não pode doar sangue.
- Qualquer pessoa que tenha recebido uma transfusão sanguínea em qualquer parte do mundo desde 1 de Janeiro de 1980 não pode dar sangue.
A lista continua por aí além...
No entanto, devido às campanhas dos activistas homossexuais, a restrição feita ao sangue dos sodomitas foi revertida pelo governo inglês. Os activistas disseram que a exclusão é "ilegal" segundo os regulamentos da orientação sexual - que eles mesmos forçaram com os seus lobbies. Os regulamentos foram introduzidos em 2007 e mais tarde incorporados no "Equality Act" em 2010.
O que estes activistas homossexuais não dizem é que o sangue homossexual está banido não devido àquilo que um homossexual é mas sim por aquilo que ele faz. Se um homem tiver atracção por outros homens mas nunca tiver tido uma relação sexual com outro homem, esta pessoa pode doar sangue.
Os bancos de sangue rejeitam comportamentos e não pessoas. Mas isso os activistas já não dizem, como tal, os sodomitas vão poder doar o seu contaminado sangue desde que não tenham tido relações sexuais nos últimos doze meses. Mas mesmo este tempo de espera não é suficiente para os activistas homossexuais. O homossexual Peter Tatchell não quer nenhum limite de tempo.
Ou seja, um homem pode ter estado numa festa gay numa noite - e ter tido relações com 5 ou 10 homens (alguns potencialmente contaminados) - e no dia seguinte ir a um banco de sangue doar o seu sangue. Para os activistas homossexuais isto não é irresponsabilidade mas sim "igualdade". Com isto se vê como o lobby gay não respeita a saúde alheia.
Risco.
Até a pouco tempo o "National Blood Service" disse que permitir que os HSH doem o seu sangue poderia resultar no aumento do risco de sangue infectado com HIV penetrar os bancos de sangue - cinco vezes mais.
O período de 12 meses é um recuo perante as exigências dos activistas homossexuais. No início deste ano foi reportado nos média que o governo estava a considerar relaxar o tempo de salvaguarda (da exclusão permanente até a um período de espera de 10 anos).
Em Abril deste ano os peritos disseram que o risco do HIV entrar nos bancos de sangue é de cerca de 2,5%. Os mesmos peritos disseram que um tempo de espera na ordem dos 5 anos aumentaria o risco em cerca de 5%.
Devido a isto, será despropositado perguntar o quão alto o aumento do risco com o tempo de espera centrado nos 12 meses? As reportagens oficiais sugerem que o risco pode chegar aos 10%.
Igualdade ou supremacia?
Se alguém deveria estar sujeito às leis da igualdade, deveria o receptor e não o dador. Nunca houve indícios de que as transfusões de sangue tenham sido negadas devido à raça, sexo, deficiência física ou orientação sexual. E ainda bem.
O "produto" ou "serviço" da "National Blood Service" é o sangue. Quem é o beneficiado? É o paciente que precisa da transfusão e não o dador. Isto é o senso comum.
Isto nunca foi polémico até que os regulamentos em torno da orientação sexual foram introduzidos em 2007. Devido às pressões por parte dos activistas homossexuais chegamos a uma situação onde os sodomitas têm o "direito" de doar o seu sangue, independentemente do aumento dos riscos médicos. Aparentemente, a ideologia sobrepõe-se à saúde alheia.
É este tipo de movimentação política que afecta também as agências de adopção. As agências não existem para fornecer crianças aos adultos - isso seria tratar as crianças como um "produto" ou um "serviço". As agências existem para fornecer famílias funcionais a crianças necessitadas. As principais beneficiárias são as crianças.
No entanto, devido aos regulamentos igualitários, as exigências dos adultos são mais importantes e com tal as agências de adopção baseadas no Cristianismo foram quase erradicadas de Inglaterra (tal como os marxistas culturais e os activistas homossexuais desejavam).
Conclusão:
As leis de igualdade deveriam ser acerca de justiça, mas parece que os mais frágeis da sociedade é que sofrem com elas. Para além das crianças em busca de um lar normal sofrerem com estas leis, agora são os doentes em busca de bancos de sangue saudável.
Chegamos a um ponto onde temos que perguntar: quem serão as próximas vítimas das leis da "igualdade" promovidas pela gaystapo?
-Fonte-
Submetam-se, obedeçam ou sofram as consequências.