Por Robert Oscar Lopez
Nem todas as crianças educadas por "pais" homossexuais são a favor do
"casamento" homossexual. Eu sei do que estou a falar porque que eu fui
uma dessas crianças.
Durante as argumentações orais em torno da Proposição 8, o Juiz Anthony Kennedy referiu-se às crianças criadas por pessoas do mesmo sexo. Uma vez que eu fui uma dessas crianças - entre os 2 e os 19 anos, eu fui criado pela minha mãe lésbica e pela sua parceira - eu fiquei curioso em saber o que ele diria.
Para além disso, antecipei também o que ele diria uma vez que eu tinha
corrido enormes riscos profissionais e sociais ao dar entrada a um
sumário amicus com Doug
Mainwaring (que é homossexual e contra o "casamento" homossexual),
onde nós explicamos que as crianças sentem profundamente a perda dum
pai ou duma mãe, independentemente do quanto que amemos os nossos "pais"
homossexuais, ou do quanto eles nos amem. As crianças sentem a perda
porque eles são incapazes de impedir a decisão de os colocar sem um pai
ou sem uma mãe, e a ausência do pai ou da mãe muito provavelmente será
irreversível para eles.
Durante o último ano estive em contacto
com adultos que foram
criados por duplas homossexuais. Eles estão aterrorizados de falar em
público em torno dos seus sentimentos, e como tal - visto que sai do
armário, digamos assim - vários pediram-me para ser a voz das suas
preocupações. Eu não posso falar por todos as crianças de duplas
homossexuais, mas posso falar por um certo número deles, especialmente
por aqueles que foram marginalizados pela assim-chamada "pesquisa
sociológica científica" em torno da paternidade [sic] homossexual.
Aqueles que
entraram em contacto comigo professaram uma enorme gratidão e um grande
amor pelas pessoas que os educaram, motivo pelo qual é tão difícil para
eles expressarem publicamente as suas reservas em torno da paternidade
[sic] homossexual.
Mesmo assim, eles descreveram as dificuldades emocionais que vieram
do facto de lhes faltar um pai ou uma mãe. Para listar alguns exemplos:
1) eles sentiram-se desligados das dicas sexuais das pessoas à sua volta, 2) sentiram
uma raiva intermitente pelo facto dos seus "pais" [ou "mães] lhes terem
privado do/da pai/mãe biológico/biológica (em alguns casos, de ambos
pais biológicos), 3) desejaram
ter um exemplo do sexo oposto, 4) sentiram vergonha ou culpa por terem
"pais" amorosos que os forçaram a uma vida de ausência dum progenitor
do sexo oposto.
Eu já ouvi pediatras e psicólogos a
falar do suposto "consenso" em torno da robustez da paternidade [sic]
homossexual, mas este consenso é francamente falso.
É suposto os pediatras garantirem que as crianças não adoecem e nem
faltam às vacinações - não conheço alguém que ponha em causa a
habilidade dos pais homossexuais [sic]
de garantir estas necessidades básicas das crianças. Os psicólogos
chegam-nos da mesma área que tinha o "consenso" de que o
homossexualismo era uma doença mental.
Nenhuma destas áreas está equipada para responder aos dilemas
existenciais da remoção legal da paternidade ou da maternidade como
princípio humano, o que é o significado da total "igualdade
matrimonial".
Eu apoio as uniões civis homossexuais (...) mas sempre resisti
à ideia de que o governo deveria encorajar as duplas homossexuais a
imaginar que as suas parcerias são indistinguíveis dos casamentos de
verdade. Tal auto-definição para os homossexuais seria fundamentada
numa mentira, e qualquer coisa fundamentada numa mentira fará
ricochete.
As duplas homossexuais mais
abastadas e mais bem sucedidas não serão capazes de fornecer a uma
criança algo que o casal mais pobre e financeiramente em apuros pode
fornecer: um pai e uma mãe. Havendo passado 40 anos imerso na comunidade homossexual, eu
vi como essa realidade desperta a raiva e a recriminação maliciosa por
parte das duplas homossexuais - que ficam tentados a maldizer os
assim-chamados "casais disfuncionais" ou "casais sem valor", e afirmar que
"Nós merecemos ter filhos mais do que eles!"
Mas eu estou aqui para dizer que "Não", e que ter um pai e uma mãe é
um valor precioso no seu direito próprio, e não algo que pode ser
apagado, mesmo que a comunidade homossexual tenha uma enorme quantidade
de verbas, possa enviar a criança para as melhores escolas, e educá-la
de modo a que ela possa ser uma "Eagle Scout".
É perturbadoramente classisista e elitista por parte dos homens
homossexuais pensar que eles podem amar a sua [sic] criança sem qualquer
tipo de reserva depois de terem tratado a mãe-de-aluguer como uma
incubadora, e por parte das lésbicas por pensarem que elas podem amar a
criança incondicionalmente depois de terem tratado o doador de esperma
como uma embalagem de pasta de dentes.
É também algo racista e condescendente por parte das duplas
homossexuais pensar que elas podem fazer braço-de-ferro com os centros
de adopção de modo a que estes lhes possam dar crianças órfãs depois
dos homossexuais exibirem poder financeiro ou poder político.
Um órfão da
Ásia ou da baixa duma cidade foi entregue às autoridades de adopção de
modo a que estas possam tomar a melhor decisão para a vida da criança e
não para satisfazer uma exigência de mercado feita por homossexuais que
querem crianças. Qualquer que tenha sido o trauma que causou a que as crianças
passassem ser órfãs, esse trauma não pode ser aumentado
entregando-lhes ao stress que é ser adoptado por uma dupla homossexual.
Finalmente, é prejudicial para todos se os homens homossexuais e as
lésbicas dentro de casamentos com orientações sexuais mistas dão início
ao processo de divórcio de modo a que possam
dar início a um emparelhamento homossexual e educar as suas crianças
com um novo parceiro homossexual, ao mesmo tempo que colocam de lado o
parente biológico. Normalmente, as crianças querem que os pais parem de
discutir, que coloquem de lado as suas diferenças, e que fiquem juntos
- mesmo
que um deles seja homossexual.
No meu caso familiar,
a minha mãe era divorciada e, dadas as nossas circunstâncias, ela tomou
a melhor decisão. Se por acaso ela tivesse premeditado criar uma
família paternal homossexual [sic], eu provavelmente não me sentiria em
paz
com a sua memória visto que saberia que a minha falta por uma figura
paternal forte durante a minha infância não era o resultado dum
acidente na história da vida, mas sim do seu descuidado desejo de
querer tudo. Sou abençoado por não ter que batalhar com tal pensamento
traumático em relação à minha mãe. Amo-a porque eu sei que ela fez o
possível para me dar uma boa vida.
Mesmo assim, aquilo que era o melhor, segundo as nossas
circunstâncias, nada mais era que um estado de deprivação que é
inconsciente forçar a uma criança inocente, se não for absolutamente
necessário. O Juiz Kennedy aludiu à visão de crianças a serem adoptadas
por duplas homossexuais como se os nossos desejos e as nossas
preocupações fossem os mesmos e as mesmas das decisões tomadas pelos
nossos pais [sic]. A realidade é mais complicada que isso.
Colocando de lado todas as analogias
históricas com os movimentos
civis e as platitudes sentimentais em torno do amor, o facto é que a
paternidade homossexual [sic] sofre de problemas insuperáveis pelos
quais as crianças pagam o preço por toda a sua vida.
Quer seja através das mães-de-aluguer, inseminação, divórcio ou
adopção comercializada, os problemas morais abundam dentro das duplas
homossexuais que insistem em replicar o modelo heterossexual da
paternidade. As crianças lançadas para o interior destas dificuldades
morais estão bem cientes do papel dos pais [sic] na criação da sua
vida stressante e complicada, o que os deixa de lado de tradições tais
como o Dia do Pai e o Dia da Mãe, e os coloca numa posição pouco
invenjável de serem chamados de "homofóbicos" se eles simplesmente
sofrem o stress natural criado pelos "pais" - e o admitem publicamente.
O casamento [sic] homossexual não seria problemático para mim se
isso fosse apenas uma forma de duas pessoas estarem juntas. Como
bissexual, eu entendo isso. Infelizmente, o movimento lgbt decidiu que
a sua validação aos olhos dos outros depende duma redefinição do
"casamento" de modo a incluir as parcerias homossexuais.
E eis-nos aqui, presos numa onda que encoraja vidas problemáticas
para as crianças como forma de afirmar as duplas homossexuais, tal como
o movimento [homossexual] exige. É por isso que eu sou a favor das
uniões civis mas contra a redefinição do casamento. Mas a minha opinião
não conta - eu não sou um juiz, nem médico, nem comentador televisivo,
mas apenas e só uma criança que teve que limpar o lixo deixado para
trás pela revolução sexual.
Fonte: http://ow.ly/r9UYm
* * * * * * *
A tragédia do movimento homossexual é mesmo o seu foco ideológica na
destruição da familiar. Quem sofre com isso são as crianças mas os
activistas lgbt não levam isso em conta.
As palavras de Robert Lopez voltam a demonstrar o porquê de ser
importante fazer uma distinção entre o movimento lgbt (que é um
movimento político em nada relacionado com os desejos dos
homossexuais) e o homossexual comum (ou bissexual, no caso de Lopez).
O movimento lgbt é um movimento opressor e ditador que não respeita
opiniões alheias - mesmo que essas opiniões sejam feitas por pessoas
que viveram o estilo de vida que este movimento diz ser "normal"
- enquanto que o homossexual é um homem ou mulher com um gosto sexual auto-destrutivo.
A guerra entre o movimento lgbt e os
não-simpatizantes com as suas
ideias não é entre pessoas que querem ser livres para satisfazer os
seus gostos sexuais e outros que querem controlar o que adultos fazem
na sua privacidade, mas sim entre um grupo militante que quer destruir
uma das estruturas sociais mais importante da civilização Ocidental, e
aqueles
que sabem que a destruição do casamento (1 homem + 1 mulher), através
da sua "redefinição", significa o caos social (que é precisamente o
que os financiadores do movimento lgbt desejam que ocorra).
Uma das evidências de que o movimento lgbt não representa os homossexuais é precisamente
a censura que esse movimento faz aos homossexuais que não se alinham
com a sua agenda politica esquerdista. Como já afirmaram alguns
homossexuais Republicanos Americanos, e como consequência das críticas
do activistas lgbt, é mais difícil ser um Republicano homossexual do que o homossexual no armário.
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