segunda-feira, 10 de março de 2014

A mulher como vítima da agenda homossexual

Homem que alegava ser "transgénero" (como forma de obter acesso a mulheres e atacá-las sexualmente em dois abrigos de Toronto) foi encarcerado "indefinidamente" na semana passada depois dum juiz o ter declarado como um "criminoso perigoso".

Os líderes pró-família estão a ressalvar que isto e precisamente o tipo de incidente que eles avisaram que aconteceria quando o governo do Ontário aprovou a lei da "identidade de género", apelidada de "a lei da casa de banho", em 2012.

Christopher Hambrook, de 37 anos, apoiou-se nos sempre-em-expansão "direitos" legais disponibilizados às pessoas que se "identificam" com o sexo oposto à sua biologia.

Operando sob o nome "Jessica" durante o ano de 2012, Christopher foi capaz de entrar nas casas de banho femininas dos abrigos onde ele abusou sexualmente algumas mulheres. O tribunal ficou a saber que uma das mulheres acordou só para encontrar Hambrook a abusar dela na sua cama: 

As calças dela haviam sido puxadas para baixo e o seu fato de banho havia sido puxado para o lado Ela gritou ao acusado, exigindo saber o que ele estava a fazer. Ele apenas cobriu a sua [dele] cara e disse 'Ooops!' e começou a dar risinhos.

O tribunal ouviu também evidências da forma como Hambrook aterrorizou uma mulher surda que vivia no abrigo:

O acusado pegou na mão da queixosa e forçou-a de modo a que ela tocasse na região da sua virilha ao mesmo tempo que o seu pénis se encontrava erecto.

A mesma mulher surda reportou que Hambrook costumava olhar para ela através do espaço que há entre a porta e a moldura da porta enquanto ela tomava banho. O Juiz John McMahon impôs uma sentença de prisão "indefinida" devido à longa história de Hambrook como agressor sexual.

Hambrook trabalhava como stripper e acompanhante no Quebeque antes de se mudar para Toronto em 2009 e fazer-se passar por mulher. Enquanto se encontrava em Montreal, ele esteve 4 anos preso por ter abusado duma menina de 5 anos em 2002, que era amiga de família, e por ter abusado sexualmente duma mulher com deficiências mentais de 27 anos enquanto se encontrava sob fiança devido ao primeiro crime.

A acusação foi bem sucedida em convencer o juiz de que os impulsos sexuais descontrolados de Hambrook colocavam o público em perigo e que uma pena de prisão indefinida era a única forma de proteger o público. O Juiz McMahon afirmou:

Estou satisfeito com o facto de não haver qualquer tipo de expectativa razoável de que uma medida mais leve iria proteger o público de Christopher Hambrook.

Em 2012 o Ontário reformou o seu Código dos Direitos Humanos de modo a fazer da "identidade de género" e da "expressão de género" bases proibidas para a discriminação. Os apoiantes da lei disseram por essa altura que a assim chamada "Lei de Toby" iria abrir no Canadá as portas para as "alterações sociais", ao mesmo tempo que os defensores da família natural alertaram também por essa altura que a lei iria criar o direito legal dum homem se identificar como "transgénero" como forma de usar os quartos e as instalações femininas como forma de explorar as mulheres. A lei foi subsequentemente apelidada de "a lei da casa de banho" pelos seus críticos.

Permitir que um homem que se identifica como "transgénero" tenha acesso às áreas femininas já se revelou problemático nos Estados Unidos. No ano de 2012, uma universidade do estado de Washington decidiu que não iria previnir que um homem de 45 anos que se apresentava como "transgénero" descansasse nu num vestiário normalmente frequentado por meninas cuja idade poderia chegar aos seis.

As adolescentes da equipa de natação da escola estavam a usar as instalações quando viram  "Colleen" Francis expondo de modo deliberado a sua genitália masculina através da janela de vidro da sauna. A polícia disse a uma mãe enfurecida que a universidade não poderia impedir o homem biológico de ter acesso às instalações.

Brian Rushfeldt, presidente da "Canada Family Action", disse à LifeSiteNews que o método de  Hambrook de obter permissão legal para ter acesso aos abrigos femininos prova que a legislação em torno da "identidade" é inerentemente falha:

A lei do Ontário é perigosa e é inaceitável que qualquer país permita uma lei que coloque os cidadãos em risco. Isto prova que a lei foi mal planeada e mal executada, e o governo deveria ser responsabilizado por estes crimes.

Jack Fonseca da "Campaign Life Coalition" disse à LifeSiteNews que "não era preciso que um neurocirurgião para prever que deixar que homens entrem nas casas de banho femininas, bem como em outros espaços privados, eventualmente levaria a abusos sexuais. Eu gostaria muito que não tivéssemos que dizer "Nós avisamos", mas os líderes partidários de Ontário e os MPPs foram avisados de que a "Lei da Casa de Banho" colocava as mulheres em perigo, e ela tinha que ser derrotada. Naturalmente, esta lei lunática só tornaria mais fácil que os violadores e os voyeurs atacassem as mulheres ao mesmo tempo que se mascaravam de "transgéneros".

Fonseca apelou que a lei fosse repelida:

Se esta lei perigosa não é repelida, só veremos um aumento de predadores masculinos a atacarem mulheres em locais onde elas merecem o direito à privacidade (tais como casas de banho, salas onde se mudar de roupa, e abrigos femininos.

Fonseca atacou o líder dos "Conservadores Progressistas" - Tim Hudak - por ter dado o seu apoio à lei, dizendo que ele deveria assumir a "responsabilidade pessoal pelas tentativas de violação que estas pobres mulheres sofreram nos abrigos.

Hudak não pode escapar da culpa: ele apoiou esta lei sem sentido.

Christina Blizzard (QMI Agency) escreveu um artigo de opinião na semana passada afirmando que as mulheres tem o "direito de protecção".

Esta é uma péssima lei visto que dá aos predadores heterossexuais acesso às mulheres nos seus momentos mais pessoais. Cuidados adicionais deveriam ser tomados para proteger as mulheres que se encontram em risco e em situações vulneráveis (tais como em abrigos para os sem-abrigo).
 
Ezra Levant disse que a lei da identidade de género de Ontário tornou a província num "imã para os violadores":

Em vez das mulheres se sentirem protegidas em Ontário. em vez da lei proteger a mulheres, a lei entrega as mulheres a violadores com o nome de "Jéssica"

Uma versão federal da lei da"identidade de género" encontra-se actualmente no Senado depois de ter falhado a sua terceira e última leitura em Agosto depois do Conservadores terem fechado o Parlamento para as férias de verão.

Fonseca afirmou a legislação federal coloca as mulheres Canadianas em risco:

Apelamos a todos os Canadianos preocupados para ligarem, mandarem emails e escreverem para os Senadores Canadianos demonstrando como a versão de Ontário desta lei permitiu que Hambrook  abusasse sexualmente duas mulheres, e para garatinrem que os Senadores não façam o erro de dar cobertura legal a violadores em potência ao nível federal. Digam aos Senadores para votarem NÃO à proposta de lei C-279 quando ela ressurgir.

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