Uma advogada de sucesso, que trabalha numa multinacional, chega ao auditório de um centro paroquial universitário para falar sobre as ameaças à liberdade religiosa. Confrontada por um jornalista, aceita falar, mas apenas sob anonimato. Teme perder o emprego, como já aconteceu a conhecidos.
Estamos no Michigan, Estados Unidos, a pátria da liberdade religiosa, mas onde muitos crentes começam a sentir que essa conquista está a definhar.
“Sei de casos de pessoas que foram despedidas de empresas privadas simplesmente por dizer coisas do género 'Eu apoio o casamento tradicional'”, explica a advogada à Renascença.
Em causa está a redefinição do conceito tradicional de casamento, como sendo entre homem e mulher, para a aceitação da noção de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Com a legalização do casamento homossexual em cada vez mais estados americanos, surgiram vários focos de confronto entre a liberdade religiosa e discriminação por orientação sexual.
“Há o caso de um casal que tinha uma pastelaria que se recusou a fazer um bolo para um casamento homossexual. Foram processados, multados e acabaram por fechar a loja. Mais recentemente, tivemos um caso no Novo México de uma fotógrafa que se recusou a trabalhar numa cerimónia homossexual”, conta.
A advogada explica que a educação é outra área de preocupação: “Massachusetts foi o primeiro Estado a aprovar a redefinição de casamento. Nesse Estado estão a ensinar na escola que o estilo de vida homossexual é natural e bom. Os pais não se podem queixar, nem são notificados. Há uma preocupação que esse género de restrições chegue a outros estados que também aprovem o casamento homossexual”.
“Como viver a minha fé?”
Na sala paroquial estão dezenas de jovens atentos, orientados pelo jovem e enérgico padre Denis Heames. O sacerdote nota preocupação entre os alunos católicos da Central Michigan University (CMU), que acompanha.
“Penso que estamos a chegar a um ponto em que vamos perder a liberdade de ser contra isto na praça pública. Sinto que já nem é uma discussão”, refere.
“Por exemplo, pessoas que estudam ciências da educação” sentem algumas dificuldades com o currículo “no que diz respeito à diversidade ou literatura, que contém material mais claramente ideológico”, diz.
“Vejo alunos católicos que entram para estes cursos e que sentem dificuldades com isto. Como é que vou conseguir viver a minha fé neste ambiente laboral, com tanta pressão ideológica?”
A dificuldade é sentida na pele por Kelly, aluna da CMU que estuda educação.
“Preocupo-me com os meus filhos, não os quereria colocar no ensino público. E preocupo-me comigo porque quero ser professora e não me sentiria bem a ensinar algo deste género, porque atenta contra as minhas crenças e valores”, diz. “Não consigo separar a minha fé da minha vida profissional.”
Bobby, da mesma universidade, estuda comunicação social e dá conta da agressividade que tem de enfrentar quando se manifesta sobre assuntos como o casamento entre homossexuais.
“É um tema fracturante, basta falar no assunto e as pessoas levantam rapidamente as defesas. Mesmo no Facebook, quando a questão surgiu, as pessoas estavam só a atacar. Publiquei a minha opinião enquanto católico e fui atacadíssimo. Por isso, às vezes, é difícil e só nos apetece virar as costas ao assunto”, confessa.
Supremo vai decidir
Os casos envolvendo objecção de consciência à participação em cerimónias de casamento entre pessoas do mesmo sexo estão a caminho do Supremo Tribunal.
Antes, os juízes terão ainda de avaliar a questão do “ObamaCare”, o plano de Barack Obama para a reforma do sistema de saúde, que pretende obrigar instituições católicas, como universidades e hospitais, a fornecer aos seus empregados seguros de saúde que cubram contraceptivos e serviços abortivos.
Os bispos já disseram que se recusam a acatar a ordem e que preferem encerrar todos os seus serviços nestas áreas, mas a administração Obama não desarma, o que tem levado a Igreja a invocar também o argumento da liberdade religiosa.
Estes e outros assuntos serão, certamente, um dos pontos de discussão entre o Papa Francisco e Obama, que se encontram no Vaticano, esta quinta-feira.
Alguns falam e muitos duvidam, mas eu não duvido que ainda vai chegar o dia em o casamento entre homem e mulher será tratado como feio, antiquado e quase proibido. Aqui no Brasil a perseguição religiosa já está quase insuportável.
ResponderEliminarA coisa está tão feia que estão descendo a lenha no novo CEO responsável pelo desenvolvimento do navegador de internet Mozilla Firefox, o Brendan Eich, que é contra o casamento gay e doou dinheiro para financiar o Proposition 8, que consistia em abolir o casamento gay na Califórnia.
ResponderEliminarSites estão propondo o boicote desse navegador, os próprios funcionários da Mozilla estão se manifestando contra isso, desenvolvedores de software também, a mídia está esperneando e a coisa está indo tão longe que o site de relacionamentos okcupid estava dando uma mensagem condenando essas coisas, caso o usuário o visite utilizando o navegador Firefox.
É essa a patrulha do politicamente correto hoje em dia e se você é contra essas coisas, poderá ter sérios problemas e ser até ameaçado de morte.
O engraçado é que quando o ateu Linus Torvalds (criador do Linux) disse que deseja que todos os designers de hardware para processadores ARM* morram de uma maneira incrivelmente dolorosa, a mídia não esperneou, quase ninguém condenou e ninguém propôs boicotar o Linux.
* para quem não sabe os processadores ARM são aqueles bastante usados nos tablets hoje em dia, bem como celulares, certos periféricos para servidores e computadores e até em calculadoras HP e se você possui alguns desses itens, saiba que o ateuzinho Linus Torvalds deseja que quem os elaborou seja morto de uma maneira incrivelmente dolorosa e deu até algumas dicas como sabotar os freios do carro ou colocar algo no café, no entanto, dizer isso é politicamente incorreto.
Mais algumas colocações:
ResponderEliminarA Mozilla Corporation foi obrigada a declarar o apoio a comunidade LGBT ou GLBT (há uma briga entre os "igualitários" para decidir qual é o correto).
O site okcupid, bem como outros sites e programadores do mundo todo estão promovendo um boicote enorme ao navegador Firefox.
Uma correção também no final: o que o ateu Linux Torvalds disse é politicamente correto e menos condenável do que o não apoio do CEO da Mozilla ao casamento gay, na opinião dos iluminados.
Quando chegar um ateu com aquela listinha de ateus famosos citando Linus Torvalds, mostre essa frase que ele disse: "“I still really despise the absolute incredible sh*t that is non-discoverable buses, and I hope that ARM SoC hardware designers all die in some incredibly painful accident."
Analisando a história do casamento gay, vemos que esse assunto dificilmente foi abordado e passou a ser defendido de uma hora para outra, sem contar pesquisas que mostram que poucos são os homossexuais que casam e que esses casamentos, geralmente não duram muito, mesmo nos lugares em que foi legalizado.
Faço as minhas palavras, as do Mr. X:
"Cada vez me convenço que o tal "casamento gay" é, sim, um modo de chutar as canelas do Cristianismo, mas principalmente uma manobra para distrair as massas. Afinal, só interessa a 3-5% da população que é homossexual, ou nem isso, pois a maioria dos gays, nos lugares em que obteve o direito de casar, prefere não fazê-lo na prática. Trata-se, portanto, de uma medida acima de tudo simbólica. Porém, ajuda a demolir a Igreja e a sociedade tradicional, então, por que não? E, ao mesmo tempo, enquanto a classe média fica distraída discutindo a "igualdade de casamento", é roubada, enganada e estuprada por um governo cada vez mais totalitário, sem nem perceber... (...)
Quer dizer, uma questão que por milhares de anos nunca foi defendida, nem pelos próprios homossexuais, de repente, em quinze anos, parece ter se tornado a questão maior do discurso político? Ora, é claro que tudo isso foi artificialmente manufaturado, com o intuito de criar uma falsa polêmica para ludibriar os imbecis.
Acho que George Orwell cometeu apenas um erro em "1984": ele superestimou a capacidade de rebeldia e de inteligência dos seres humanos. A verdade é que a maioria aceita bem alegremente mugir e comer alfafa, e ainda jurando que está sendo "independente"!"
Uma coisa sobre a homossexualidade. Leiam um texto do psiquiatra Marcos Ferreira, que atende em Santa Maria no Rio Grande do Sul.Esse é o texto mais imparcial possível sobre a homossexualidade.Pois ele fala da discriminação e dos preconceitos contra os homossexuais, sem deixar de mencionar as instabilidades do meio gay. O nome do texto é: Estruturas perversas e homossexualidade: Aqui vai o link:
ResponderEliminarhttp://neuronios-saudemental.blogspot.com.br/2010/02/estruturas-perversas-e-homossexualidade.html
Os homossexuais procuram ajuda psiquiátrica com bastante frequência. A sua estruturação de personalidade oferece verdadeiros desafios de tratamento e dificuldades de recuperação. Há uma predominância do instinto de morte( tanatos) permeando as identificações e objetos mentais, com sinais clínicos constantes de depressão, ansiedade, ideação suicida e desestruturação da personalidade. Como na linguagem de um paciente homossexual em terapia dinâmica, " nenhum homossexual é feliz", "nenhum homossexual se aceita", constatamos que a normalização do conceito de homossexualidade é mais social do que psiquiátrico. Na psiquiatria não existe o transtorno homossexualidade, entretanto na homossexualidade encontramos os transtornos perversos em maior concentração.
As restrições sociais ao pleno vivenciar da homossexualidade isola mais ainda esses pacientes, que precisam esconder a sua " neossexualidade", omitindo de parentes a sua constituição mental e escolhas de práticas sexuais. É muito comum a formação de grupos, guetos, bares, que funcionam como um ambiente para o vivenciar dessa sexualidade. Nas palavras de um paciente homossexual , em tratamento, " aquela boate parecia uma coisa artificial, as pessoas não eram pessoas, não tinham contas para pagar, não comiam arroz e feijão, apenas se beijavam e faziam outras coisas, sem mesmo perguntar o nome." Nesse descrição genuína, observamos o gozo perverso do funcionamento sexual, onde as pessoas são objetos sem nome. Na evolução sociológica, a homossexualidade foi absolvida( não em todas as culturas) em nome do politicamente correto, mas no recôndito dos consultórios, a homossexualidade é um problema de ordem psiquiátrica de magnitude difícil de tratar. Principalmente para o reencontro da sua autoaceitação e conquista de um espaço na sociedade, os homossexuais se sentem excluídos e são excluídos. A plena vivência amorosa e afetiva fica relegada a um plano secundário. Mesmo "os homossexuais sem neuroses" mobilizam defesas psicológicas muito patológicas para funcionarem adaptativamente. O preço é alto a pagar para parecer normal.
A homossexualidade e a estruturação perversa de personalidade andam juntas. Pelos déficits nas identificações infantis, os traumas decorrentes do ambiente repressor, pelas contingências biológicas intra-útero, o indivíduo homossexual é diferente psicodinamicamente. Nas palavras de um paciente homossexual " a parada gay é uma tentativa de chocar as pessoas, para obrigá-las a aceitar a homossexualidade como algo normal". Aquelas bichas loucas devem ter escapado de alguma fábrica de manipulação genética." O desafio no futuro é a revisão dos conceitos referentes ao entendimento moderno da homossexualidade para tentativas de tratamento mais eficazes do que dispomos no momento.