Por Joseph Sciambra
Sempre que eu regresso para o enclave homossexual do Distrito Castro (em São Francisco), o meu pensamento é imediatamente inundado com memórias de antigos amigos que entretanto morreram.
Sempre que eu regresso para o enclave homossexual do Distrito Castro (em São Francisco), o meu pensamento é imediatamente inundado com memórias de antigos amigos que entretanto morreram.
Há muitos anos
atrás, quando tinha 18 anos, caminhei pela vizinhança como um
sonhador de olhos brilhantes pensando que as minhas fantasias
homo-pornográficas e memórias do passado em torno do grupo "The Village People" estavam à beira de se materializarem.
Embora eu tenha visto a minha quota de homens bonitos que pareciam ser as versões vivas dos desenhos feitos por "Tom of Finland", vi também um bom número de corpos andantes, com a pele manchada e faces afundadas, que apenas estavam a ganhar tempo até que a SIDA que navegava nas suas veias finalmente lhes abatesse para sempre.
Regressei agora para dar aos meus irmãos homossexuais um outro estilo de vida; uma oportunidade de felicidade e redenção com o Senhor Jesus Cristo.
Mas, ocasionalmente, vejo sombras, pequenas faíscas de recordação, pedaços de memória a pairar no ar; quase sinto a presença dos meus antigos amigos, Andy (na foto), Scott, e até o Nick, visões fugazes caminhando pelos cantos.
Viro-me de repente, e apercebo-me que não está lá ninguém. Vem-me à memória que eles já não existem. No entanto, ainda posso vê-los claramente e parece que foi ontem, e não há mais de 20 anos, que eles desapareceram.
Frequentemente, quando penso neles, não consigo parar de chorar.
Mas naquelas ruas, onde nós caminhamos juntos, eles chamam por mim: "Basta....", "Agora, mais sangue será inutilmente derramado." "Basta....."
Embora eu tenha visto a minha quota de homens bonitos que pareciam ser as versões vivas dos desenhos feitos por "Tom of Finland", vi também um bom número de corpos andantes, com a pele manchada e faces afundadas, que apenas estavam a ganhar tempo até que a SIDA que navegava nas suas veias finalmente lhes abatesse para sempre.
Regressei agora para dar aos meus irmãos homossexuais um outro estilo de vida; uma oportunidade de felicidade e redenção com o Senhor Jesus Cristo.
Mas, ocasionalmente, vejo sombras, pequenas faíscas de recordação, pedaços de memória a pairar no ar; quase sinto a presença dos meus antigos amigos, Andy (na foto), Scott, e até o Nick, visões fugazes caminhando pelos cantos.
Viro-me de repente, e apercebo-me que não está lá ninguém. Vem-me à memória que eles já não existem. No entanto, ainda posso vê-los claramente e parece que foi ontem, e não há mais de 20 anos, que eles desapareceram.
Frequentemente, quando penso neles, não consigo parar de chorar.
Mas naquelas ruas, onde nós caminhamos juntos, eles chamam por mim: "Basta....", "Agora, mais sangue será inutilmente derramado." "Basta....."
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