quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A verdade, as mentiras e o homossexualismo

Por Bill Muehlenberg

Para além da Bíblia ser clara como cristal em torno da condição pecaminosa e anormal do homossexualismo, ela diz-nos também o porquê das pessoas que se encontram dentro deste estilo de vida se rodearem de mentiras e de decepções. Os estilos de vida iníquos e rebeldes resultam numa rejeição da verdade e este ponto generalizador encontra-se bem expresso em Hebreus 3:13 onde lemos sobre "o engano do pecado". Para além disso, Romanos 1 claramente salienta este ponto, deixando-nos sem qualquer dúvida em relação ao porquê do pecado e da mentira encontrarem-se tão fortemente associadas. Em Romanos 1:18 lemos o seguinte:

Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça.

Nos versículos 24-27 o Apóstolo Paulo dá-nos o seu exemplo primário disto mesmo - o pecado do homossexualismo - e no versículo 25, Paulo declara que eles "Trocaram a verdade de Deus pela mentira". Mais uma vez observamos uma ligação clara entre a imoralidade e a supressão da verdade. É por isso que sempre que lidamos com pessoas que fazem publicidade do seus estilos de vida pecaminosos no geral - o homossexualismo em particular - ficamos a saber que as mentiras e a decepção caracterizam o que eles dizem.

Eles odeiam a verdade, suprimem a verdade, e trocam a verdade de Deus pelas mentiras do inimigo. Os ataques selvagens e pervertidos aos meus dois últimos livros (dos três que escrevi em torno deste assunto) são um exemplo claro disso mesmo.

Esses dois volumes têm mais de 1200 referências, e muitas centenas deles são citações directas presentes em livros, revistas e outras fontes homossexuais. No entanto, os activistas [homossexuais] ainda assim rejeitam tudo o que por lá se encontra. Ou seja, eu cito os próprios homossexuais, eles perdem a cabeça e tentam atacar-me. Isto ocorre não só devido ao facto deles terem sido endurecidos contra a verdade, mas também porque eles preferem viver uma mentira, envolvendo-se mais ainda no seu estilo de vida imoral.

Devido a isto, quando um deles aparece em público, e tenta ser mais honesto, eles ficam loucos. Um artigo recente escrito por um homossexual Americano prova isto mesmo. No artigo "O Porquê de Já Não Querer Ser Homossexual", Luis Pabon atreve-se a dizer as coisas tal como elas são, e devido a isso, os seus amigos [homossexuais] voltaram-se contra ele. Deixem-me partilhar partes do seu texto:

Já não quero ser homossexual. Sei que superficialmente esta declaração tresanda a negação, auto-aversão, e homofobia internalizada, coisas tipicamente associadas à aceitação e à integração da sua própria homossexualidade, mas a verdade é que eu já não quero ser homossexual. Este estilo de vida durou para além do seu prazo de utilidade. Vivi todos os aspectos dessa vida e posso afirmar com segurança que ela já não está de acordo com a pessoa que sou ou quero vir a ser.

Nem sempre me senti assim. Inicialmente vim para esta comunidade em busca de amor, intimidade, e irmandade. Em vez disso, obtive trevas, infidelidade, solidão e desunião. A auto-aversão que existe dentro da comunidade homossexual leva-nos a encontrar uma série de homens emocionalmente desequilibrados que são auto-destrutivos, nocivos, cruéis e vingativos uns para com os outros.

Lutei para modificar o meu código moral de modo a que se ajustasse aos comportamentos concomitantes inerentes ao estilo de vida, mas parece que esse estilo de vida está a forçar-me para longe de tudo o que amo e valorizo. Por mais que eu tente purgar a minha percepção das suas crenças estabelecidas e preconceitos distorcidos, os mesmos estereótipos clássicos dos homens homossexuais continuam a aparecer na minha mente.

O sexo indiscriminado, a superficialidade, os relacionamentos instáveis, o auto-ódio, o síndrome Peter-Pan, as uniões ocultas, o preconceito com a idade ["ageism"], os momentos sombrios, a solidão, a preocupação com o sexo, o preconceito, e a aversão à intimidade são coisas que parecem surgir do chão onde eu pensava que elas estavam enterradas.

Parece que os homens homossexuais têm dificuldade em transcender os estereótipos e os clichés associados ao seu estilo de vida, e isso está tornar-se desanimador.
(...)
Sou demasiado novo para ter saudades dos bons dias do passado, mas esta vida faz com que tenhas saudades do que significava ser homossexual. Faz com que tenhas saudades dos tempos em que um homem te saudaria e te ofereceria uma bebida, em oposição a ele dizer-te o tamanho do seu pénis e as suas estatísticas sexuais. O meio termo da cortesia foi eliminado e em seu lugar foi colocado um diabo imoral que diariamente te assiste na tua destruição.

Embora eu reconheça a minha atracção por homens, escolho não mais me associar com uma vida que existe fora da moralidade e da bondade. O estilo de vida homossexual é como o amor dum bad boy cuja atenção e amor tu inicialmente buscas, mas eventualmente avanças para além desse estado. Já não é aí que eu me revejo.

Este é um testemunho importante, e tudo o que temos que fazer é ler os comentários odiosos e totalmente diabólicos presentes na secção de comentários desse artigo para termos uma ideia do que eu estava a falar. Ele cometeu uma heresia gigantesca: ele admitiu que o estilo de vida homossexual é sórdido, perverso, e decadente.

As pessoas que os militantes homossexuais mais odeiam são aqueles que abandonaram por completo o estilo de vida homossexual. Um ex-homossexual desse tipo é Andrew Comiskey, que não só teve a sua vida totalmente voltada do avesso por parte do Senhor Jesus Cristo, mas que também se encontra preocupado com a mentira e com a decepção - até aquelas que se encontram dentro das igrejas actuais. No seu artigo com o título de “The Lie of ‘Gay’ Love” ele diz:
Nos dias de hoje o cidadão Ocidental é considerado "culto" se aceitar a noção de que o homossexualismo é inato e imutável, e que a sua expressão é digna de todos os privilégios atribuídos ao casamento e à família. Por defender o casamento e discordar com o bem ético da práctica "gay", o mesmo cidadão é considerado, na melhor da hipóteses, como um ignorante, e na pior das hipóteses, como uma pessoa intolerante, intimidadora, e cheia de "ódio" 
Acusações criminosas podem ser feitas contra ele; quem quer que se encontre fora da carruagem "gay", perderá a sua reputação, chegando até a poder perder o seu negócio se por acaso se recusar a cooperar com casamentos [sic] "gay". 
Buscando relevância, a Igreja foi reduzida ao silêncio e depois do silêncio, à lenta concessão do que é uma feroz mas bem camuflada "agenda gay". (Eu mesmo testemunhei esta "agenda" visto que eu saí do homossexualismo no final dos anos 70, e mesmo por essa altura era aparente que os abastados políticos homossexuais tinham como objectivo o anel dourado do "casamento gay"). 
A táctica é bem simples e ela procede desta forma: 'As pessoas "gays" são amorosas e encontram-se feridas. Porque é que nós os haveríamos de ferir mais ainda recusando-lhes aquilo que eles pedem? Afinal de contas, nós acreditamos na busca pela felicidade, certo?' Tentando ser "amorosa", a Igreja verga-se a tais questões superficiais com respostas superficiais.
Ele conclui:
O mais novo inimigo da Igreja no entendimento claro da sexualidade humana é "agradável". Sem dúvida que muitas pessoas com atracção homossexual (eu não uso a palavra "gay" visto que a mesma é uma identificação socio-política que impede as pessoas de resolver a atracção) são simpáticas, amorosas e capazes de compromissos sérios. 
Não é essa não é a questão.  
A questão é: qual é o propósito da sexualidade humana? Se nós como Cristãos não formos claros em afirmar que o propósito do eu, que se encontra em perigo, é amadurecer de forma suficiente para sermos dádivas para outros, de modo a que possamos, juntos, criar nova vida, então já perdemos o nosso rumo. Não fazemos favores a ninguém quando alteramos as linhas divisórias de modo a que elas aceitem amizades sexualizadas entre pessoas do mesmo sexo, da mesma forma que fizemos uma desserviço ao acomodar o sexo fora do casamento com base no argumento de que "os Cristãos também o fazem". 
Os nosso jovens estagiários e eu estudamos recentemente o livro ‘The Bible and Homosexual Practice’ (Abingdon Press, Dr. Robert Gagnon), o melhor e a mais sábia abordagem ao assunto. Sem sombra de dúvida que, do princípio até ao final, as Escrituras proíbem todos os actos homossexuais com base na tese de que a "discomplementaridade" sexual é um acto de traição contra Deus e contra o nosso próximo. Ponto final. 
Os nossos corações "amorosos" enganam-nos. A "agenda" enganou-nos. Um inimigo comum enganou-nos. Pode ser demasiado tarde para a nossa nação trazer de volta o casamento das garras dessa agenda, mas o Próprio Senhor Jesus não deixará que a Sua noiva seja enganada. Temos que acordar e arrepender-mo-nos. Ainda não é tarde para colocarmos de parte as nossa concessões "simpáticas" em favor "dum inimigo que veio para roubar, matar e destruir" as nossas vidas (João 10:10). 
Conjuntamente com Aquele que veio ao mundo de modo a que "todas possam ter vida e vida em abundância" (João 10:10), que nós possamos abrir de forma escancarada as portas dos nossos corações e das nossas igrejas e disponibilizar um seio misericordioso onde todos se podem arrepender da decepção que os está a destruir.
Temos aqui, portanto, dois indivíduos, um atrevendo-se a ser honesto relativamente ao seu estilo de vida, e outro sendo corajoso e confrontando as mentiras que existem dentro das nossas igrejas. Em ambos os casos, a verdade é suprema, e é essa verdade que tem que ser promovida se por acaso queremos ajudar as pessoas.

O Senhor Jesus deixou as coisas bem claras quando disse:

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” ( João 8:32)

Independentemente do assunto ser o homossexualismo ou outra coisa qualquer, nós estamos desesperadamente necessitados de ouvir a verdade.

- http://ow.ly/ER4sA

1 comentário:

  1. oi caro blogueiro, você chorou aqui rios ao dizer que recebe muitos discursos de ódio, vindos do correio homossexual.
    Sinto muita pena de você.
    as o que eu gostava que você fizesse, é que refutasse os nossos argumentos contra si, em vez de continuar a queixar-se do nosso ódio....
    Eu deixo aqui a minha resposta a esse seu post e espero a sua argumentação contra ele.
    http://hfm-livre.blogspot.pt/2015/01/discurso-de-odio-no-blog-o.html
    talvez eu me torne cristão como você.

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