Em causa estava uma queixa de um ouvinte que alegou «violação dos direitos humanos» pelo facto da canção incluir a palavra «faggot», calão inglês para homossexual.
O órgão regulador da comunicação social no Canadá deu inicialmente razão ao queixoso em Janeiro, mas reviu a decisão após uma análise exaustiva da letra da autoria de Mark Knopfler e Sting.
«A linguagem dos compositores não aparenta conter qualquer gota de malevolência ou insulto», considerou o organismo, que argumenta que o palavrão se integra com toda a razoabilidade na história contada na canção, e que não surge de forma gratuita. Originalmente, a música conta com mais de 8 minutos e centra-se no monólogo de um lojista misógino e preconceituoso que critica os artistas rock.
Não é a primeira vez que Money For Nothing desperta a ira dos ouvintes mais sensíveis. Logo em 1985, foi lançada uma versão sem a palavra «faggot» em resposta às reservas de algumas rádios e canais de televisão.
Money For Nothing foi o maior êxito da carreira dos Dire Straits, tendo atingido o primeiro lugar nas tabelas de singles dos Estados Unidos e Canadá. A revista Rolling Stone incluiu a canção na lista das 100 melhores composições rock para guitarra. O vídeo produzido para a canção é notável por ter sido um dos primeiros da história a conter animação por computador.
É demais, né? Vivemos dias tão absurdos que beira o inacreditável nos depararmos com notícias tão bizarras.
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