Os resultados desta votação são uma desilusão enorme para o Primeiro Ministro, que está a defender o "casamento" homossexual de forma agressiva.
A pesquisa apurou que menos de metade dos inquiridos acredita no argumento do grupo activista homossexual Stonewall quando este afirma que a distinção legal entre a união civil e o casamento "perpetua a discriminação". Mais de um quarto - 26% - acredita que não há necessidade de alterar a lei porque a união civil já dá aos homossexuais os mesmos direitos.
A pesquisa apurou que menos de metade dos inquiridos acredita no argumento do grupo activista homossexual Stonewall quando este afirma que a distinção legal entre a união civil e o casamento "perpetua a discriminação". Mais de um quarto - 26% - acredita que não há necessidade de alterar a lei porque a união civil já dá aos homossexuais os mesmos direitos.
Cerca de 72% acredita que "o casamento centra-se mais no amor entre duas pessoas do que em educar crianças".
Estes dados espelham os comentários feitos pelo ex-Secretário da Cultura do partido Labour, Ben Bradshaw, quando este afirmou que o "casamento" homossexual não é uma prioridade para a maior parte das pessoas. Bradshaw, que se encontra numa parceria civil, disse que David Cameron estava apenas a "fazer jogos politicos" em torno do assunto à medida que ele tenta "arrastar os Conservadores para o mundo moderno pontapeando e gritando".
O Dr Austen Ivereigh, director do grupo Catholic Voices, que comissionou a sondagem, afirmou:
Pedimos à ComRes que levasse a cabo esta pesquisa importante porque sabiamos que as pessoas estavam descontentes com os planos do Governo de redefinir o casamento. O que ela (a pesquisa) mostra é que, para os homossexuais, este assunto está muito longe de ser algo que envolva os direitos humanos, igualdade ou discriminação.
Os homossexuais não olham para o "casamento" como uma prioridade, colocando, no seu lugar, mais entusiasmo nas uniões civis que dão as mesmas vantagens legais
Os homossexuais não olham para o "casamento" como uma prioridade, colocando, no seu lugar, mais entusiasmo nas uniões civis que dão as mesmas vantagens legais
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Não só o Governo não tem o mandato para esta medida pouco popular, como parece haver muito pouco entusiasmo junto daqueles que supostamente seriam beneficiados. Os números não mentem.
Esta iniciativa é puramente política, sem qualquer apoio popular, mas mesmo assim terá consequências de longo alcance no estatuto legal do casamento.
Colin Hart, da Coalition for Marriage (C4M), que representa MPs (Membros do Parlamento), activistas e grupos religiosos, disse:
Esta sondagem confirma mais uma vez que apenas um pequeno grupo de pessoas está a forçar o governo a redefinir o casamento. Mesmo junto da comunidade gay, não existe maioria em torno de quem pensa que isto é uma prioridade. O cepticismo da comunidade homossexual em torno dos motivos do PM (Cameron) ecoa o ponto de vista da população no geral.
Ben Bradshaw estava coberto de razão quando descreveu estes planos como nada mais que "jogos políticos". O Governo deveria colocar de parte estas propostas, que são profundamente pouco democráticas, e que nunca foram sujeitas à vontade do povo Britânico.
Mais de 543,000 pessoas assinaram uma petição da C4M que se opõe a qualquer tipo de redefinição do casamento.
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Fica mais uma vez confirmado o que é por demais aparente: o avanço da agenda gay em nada está relacionada com os anseios e desejos da dita comunidade, mas sim com o que uma elite pensa que é o caminho a seguir. Como diz o homossexual Bradshaw, o "casamento" homossexual é puro jogo político.
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