CAMPALA, 13 Nov (Reuters) - A presidente do Parlamento de Uganda disse que pretende dar de "presente de Natal" ao país africano a aprovação de uma lei que institui penas duras contra a homossexualidade.
O projecto inicialmente previa a pena de morte para os gays, mas essa possibilidade foi retirada diante da forte reação internacional, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para quem o projecto é "odioso".
Apesar disso, a versão que se encontra actualmente no Parlamento prevê duras penas de prisão, inclusive a perpétua, para pessoas que sejam condenadas por serem homossexuais.
O projecto obriga o veterano presidente Yoweri Museveni a buscar um equilíbrio entre as reivindicações de igrejas evangélicas e as críticas de alguns doadores internacionais que ameaçam retirar sua assistência financeira a Uganda.
"Os ugandenses querem essa lei como presente de Natal. Eles a pediram, e nós lhes daremos esse presente", disse a deputada Rebecca Kadaga à Reuters nesta terça-feira.
O projecto encontra-se actualmente numa comissão parlamentar, mas Kadaga, como presidente da Câmara, pode pedir mais pressa na sua passagem ao plenário.
A prática homossexual já é crime em Uganda, bem como em 36 outros países africanos. O novo projecto pune também a "promoção" dos direitos dos homossexuais, bem como qualquer um que "financiar ou patrocinar da homossexualidade" ou tiver "cumplicidade" com a prática.
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A hipocrisia é gritante. Nos países muçulmanos os homossexuais são executados publicamente, mas Obama e as organizações dos "direitos humanos" permanecem em silêncio. Por outro lado, os países africanos estão a CONSIDERAR dificultar a normalização do homossexualismo, e isso já é suficiente para eles serem alvos de críticas.
Isto demonstra de forma mais ou menos óbvia que o activismo homossexual não tem nada a ver com os genuínos direitos dos homossexuais, mas sim com uma agenda política específica.
As pessoas que se levantam contra o activismo homossexual não a estão levar a cabo qualquer tipo de actividade que seja realmente prejudicial para os gays visto que esse activismo não tem em vista o bem estar dos homossexuais, mas sim o uso político dum estilo de vida sexual que, na melhor das hipóteses, deveria ser mantido na privacidade dos quartos, saunas e bares gays dos practicantes.
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