Por Timothy Bancroft-Hinchey
Sem surpresa alguma, alguns segmentos do mundo ocidental sugerem que se faça um boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno (que se vão realizar na Rússia) como retaliação contra o que eles entendem ser uma política injusta por parte das autoridades Russas contra a comunidade LGBT. Onde estavam eles quando a NATO estava a metralhar alvos civis na Líbia? E não são as leis Russas feitas para os Russos?
O primeiro ponto da questão é levar em conta o enquadramento legal que cobre todos os Russos. A idade do consentimento na Rússia é de 16 anos, independentemente da orientação sexual; os transsexuais e os transgéneros têm a permissão para modificar o seu género legal; segundo a lei Russa, a homossexualidade não é considerada uma doença mental e não é uma ofensa criminosa; os solteiros podem adoptar crianças, independentemente da sua orientação sexual, e os homossexuais podem servir no exército sem qualquer tipo de restrição.
Segundo: examinemos a lei que foi recentemente aprovada com 436 votos a favor e zero contra pela DUMA Russa (ou parlamento); esta lei proíbe a propagação de actividades sexuais não-tradicionais junto dos menores. Dito de outra forma, é uma lei que proíbe a distribuição ou disseminação de actos homossexuais junto das crianças. Portanto, todos aqueles que estão a levantar um alvoroço em torno dos Jogos Olímpicos de Inverno, e fazem planos de boicotar, perguntem o seguinte: o que é que vocês sentiriam se alguém exibisse imagens eróticas gráficas de duas ou mais pessoas do mesmo sexo? Será que eles dariam um passo atrás e bateriam palmas?
O terceiro ponto da questão aqui são os valores culturais e o respeito pelos mesmos. A sociedade Russa actual encontra-se de modo sólido do lado dos valores familiares tradicionais, e regra geral, os Russos não entendem, ou apoiam, o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Ponto final. Não é competência do Ocidente se queixar em relação a isso, do mesmo modo que não é competência do Russo comum lançar uma campanha contra Londres apenas e só porque ainda é ilegal correr ou cantar no "Burlingdon Arcade" entre "Piccadilly" e a "Cork Street".
Se uma mulher afegã deseja usar a burqa de modo a que ela só se revela para o seu marido, isso é uma questão cultural - do mesmo modo que é uma questão cultural o facto das mulheres ocidentais não se vestirem com mini-saias ou calças reveladoras e invadirem as mesquitas da Arábia Saudita. Semelhantemente, é algo aceite de modo geral na Catedrais italianas que as mulheres se cubram mais do que o normal.
Se um homem ou uma mulher entram numa sinagoga, é suposto eles cobrirem as suas cabeças em sinal de respeito. Numa mesa de jantar no ocidente ninguém arrota de modo ruidoso ou diz "shabash" (alegra-te) como forma de mostrar que a rejeição era do seu agrado, mas quando isto é feito no Norte da Índia, o acto é tomado como um elogio ao chefe. Muitas sociedades Africanas não aceitam bispos Anglicanos homossexuais mas isto é considerado aceitável em algumas comunidades no Reino Unido e na América do Norte.
Depois de 500 anos de intrusão, colonialismo e imperialismo, depois de enfiar o seu nariz nos assuntos de sociedades alheias, depois espalhar a sua moral e a sua moralidade por todo o globo, impondo-o do topo para a base, depois duma atitude arrogante, assassina, recheada de massacres, será que Ocidente não pode deixar a vida alheia e dedicar-se à sua própria, aceitando que as coisas não têm que ser todas iguais em todo o mundo?
Portanto, independentemente da posição pessoal em relação a comunidade LGBT, independentemente do que as pessoas pensam dos transgéneros, das lésbicas, dos gays ou dos bissexuais dentro duma sociedade, e quer a pessoa tenha ou não algum tipo de interacção pessoal com estas pessoas na vida social, ou se se relaciona com outros tendo em vista a defesa dos seus direitos, o facto a reter é que a comunidade LGBT não é discriminada segundo a lei federal Russa. Esta lei não só reflecte a posição da sociedade Russa ao não reconhecer as uniões homoeróticas, como reflecte os esforços dos Russos de prevenir os menores de serem expostos a imagens desnecessárias em tão tenra idade.
(...)
* * * * * * *
Os marxistas culturais do ocidente encontram-se frustrados com o amplo apoio da lei federal Russa porque temem que isso se possa espalhar para outros países da Europa (especialmente para o Ocidente).
Uma coisa que é preciso reter é que os Russos não são mais morais que o resto da Europa; o que se passa é que na Rússia o Politicamente Correcto (PC) não parece ter muito poder. Devido a isso, os Russos são livres para dizer o que realmente pensam da promoção do homossexualismo junto de crianças, e agir em conformidade.
Se o PC fosse removido da Europa Ocidental, os activistas homossexualistas descobririam, horrorizados, que, para além da elite esquerdista, muito poucas pessoas estão interessadas na sua sexualidade, e menos ainda em deixar que eles manifestem essa "sexualidade" junto de crianças impressionáveis.
Sem surpresa alguma, alguns segmentos do mundo ocidental sugerem que se faça um boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno (que se vão realizar na Rússia) como retaliação contra o que eles entendem ser uma política injusta por parte das autoridades Russas contra a comunidade LGBT. Onde estavam eles quando a NATO estava a metralhar alvos civis na Líbia? E não são as leis Russas feitas para os Russos?
O primeiro ponto da questão é levar em conta o enquadramento legal que cobre todos os Russos. A idade do consentimento na Rússia é de 16 anos, independentemente da orientação sexual; os transsexuais e os transgéneros têm a permissão para modificar o seu género legal; segundo a lei Russa, a homossexualidade não é considerada uma doença mental e não é uma ofensa criminosa; os solteiros podem adoptar crianças, independentemente da sua orientação sexual, e os homossexuais podem servir no exército sem qualquer tipo de restrição.
Segundo: examinemos a lei que foi recentemente aprovada com 436 votos a favor e zero contra pela DUMA Russa (ou parlamento); esta lei proíbe a propagação de actividades sexuais não-tradicionais junto dos menores. Dito de outra forma, é uma lei que proíbe a distribuição ou disseminação de actos homossexuais junto das crianças. Portanto, todos aqueles que estão a levantar um alvoroço em torno dos Jogos Olímpicos de Inverno, e fazem planos de boicotar, perguntem o seguinte: o que é que vocês sentiriam se alguém exibisse imagens eróticas gráficas de duas ou mais pessoas do mesmo sexo? Será que eles dariam um passo atrás e bateriam palmas?
O terceiro ponto da questão aqui são os valores culturais e o respeito pelos mesmos. A sociedade Russa actual encontra-se de modo sólido do lado dos valores familiares tradicionais, e regra geral, os Russos não entendem, ou apoiam, o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Ponto final. Não é competência do Ocidente se queixar em relação a isso, do mesmo modo que não é competência do Russo comum lançar uma campanha contra Londres apenas e só porque ainda é ilegal correr ou cantar no "Burlingdon Arcade" entre "Piccadilly" e a "Cork Street".
Se uma mulher afegã deseja usar a burqa de modo a que ela só se revela para o seu marido, isso é uma questão cultural - do mesmo modo que é uma questão cultural o facto das mulheres ocidentais não se vestirem com mini-saias ou calças reveladoras e invadirem as mesquitas da Arábia Saudita. Semelhantemente, é algo aceite de modo geral na Catedrais italianas que as mulheres se cubram mais do que o normal.
Se um homem ou uma mulher entram numa sinagoga, é suposto eles cobrirem as suas cabeças em sinal de respeito. Numa mesa de jantar no ocidente ninguém arrota de modo ruidoso ou diz "shabash" (alegra-te) como forma de mostrar que a rejeição era do seu agrado, mas quando isto é feito no Norte da Índia, o acto é tomado como um elogio ao chefe. Muitas sociedades Africanas não aceitam bispos Anglicanos homossexuais mas isto é considerado aceitável em algumas comunidades no Reino Unido e na América do Norte.
Depois de 500 anos de intrusão, colonialismo e imperialismo, depois de enfiar o seu nariz nos assuntos de sociedades alheias, depois espalhar a sua moral e a sua moralidade por todo o globo, impondo-o do topo para a base, depois duma atitude arrogante, assassina, recheada de massacres, será que Ocidente não pode deixar a vida alheia e dedicar-se à sua própria, aceitando que as coisas não têm que ser todas iguais em todo o mundo?
Portanto, independentemente da posição pessoal em relação a comunidade LGBT, independentemente do que as pessoas pensam dos transgéneros, das lésbicas, dos gays ou dos bissexuais dentro duma sociedade, e quer a pessoa tenha ou não algum tipo de interacção pessoal com estas pessoas na vida social, ou se se relaciona com outros tendo em vista a defesa dos seus direitos, o facto a reter é que a comunidade LGBT não é discriminada segundo a lei federal Russa. Esta lei não só reflecte a posição da sociedade Russa ao não reconhecer as uniões homoeróticas, como reflecte os esforços dos Russos de prevenir os menores de serem expostos a imagens desnecessárias em tão tenra idade.
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Os marxistas culturais do ocidente encontram-se frustrados com o amplo apoio da lei federal Russa porque temem que isso se possa espalhar para outros países da Europa (especialmente para o Ocidente).
Uma coisa que é preciso reter é que os Russos não são mais morais que o resto da Europa; o que se passa é que na Rússia o Politicamente Correcto (PC) não parece ter muito poder. Devido a isso, os Russos são livres para dizer o que realmente pensam da promoção do homossexualismo junto de crianças, e agir em conformidade.
Se o PC fosse removido da Europa Ocidental, os activistas homossexualistas descobririam, horrorizados, que, para além da elite esquerdista, muito poucas pessoas estão interessadas na sua sexualidade, e menos ainda em deixar que eles manifestem essa "sexualidade" junto de crianças impressionáveis.
Horrível o que a Rússia está fazendo,tomando atitude de país africano de segundo mundo;sinceramente é um retrocesso.O problema maior é como essa decisão da Rússia irá afetar os turistas que não conhece bem sua legislação;e mesmo com essa lei irá afetar atores homossexuais como o Ator Wentworth Miller que enviou uma carta ao festival de cinema de São Petersbugo aos organizadores do "St. Petersburg International Film Festival "a dizer "-Como um homem gay, eu tenho de declinar"Estou profundamente preocupado com a atitude atual direção e tratamento de homens e mulheres homossexuais por parte do governo russo", continuou Miller. "A situação não é de forma alguma aceitável, e eu não posso em boa consciência, participar numa ocasião comemorativa organizada num país onde as pessoas, como eu, estão sendo sistematicamente negadas o direito básico de viver e amar abertamente."
ResponderEliminarhttp://portugalgay.pt/news/220813A/russia:_estrela_de_prison_break_recusou_convite_para_ir_a_russia_diz_que_e_homossexual.
Parabéns aos Russos... Essa ditadura gayzista já passou dos limites, querem obrigar a todos aceitar suas fantasias sexuais depravadas.
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