No dia 21 de Março de 2014 o Juiz Bernard Friedman (United States District
Court for the Eastern District of Michigan)
anulou e qualificou de "inconstitucional" a emenda de 2004 à
Constituição do Michigan (aprovada por votação popular) que definia o
casamento como a união entre um homem e uma mulher. O Juíz Friedman
concluiu que manter os direitos de 2,7 milhões de votantes que votaram
em favor da protecção do casamento não é "racional".
Cem pastores negros de Detroit afirmaram que esta decisão foi feita
sobre a falsa aparência de que as pessoas de Michigan estão a
discriminar contra os direitos civis dos homossexuais devido à sua"orientação" ou preferência sexual.
O Procurador-Geral de Michigan Bill Schuette já apelou da decisão de Friedman
junto do "United States Court of Appeals" para o 6º Circuito, pedindo
de forma bem sucedida ao 6º Circuito que mantivesse a votação de 2004
(com o nome de "Marriage Protection Amendment") temporariamente em
efeito, esperando a decisão do tribunal de apelação.
Os pastores negros de Detroit sentem-se insultados com a decisão de Friedman e disponibilizaram-se para vocalizar a sua oposição junto do "U.S. Court of Appeals".
De modo particular, os pastores sentem-se ofendidos com a comparação
feita à redefinição do casamento com a luta pelos direitos civis dos
negros. Stacy Swimp, fundador do "Revive Alive Missional Ministry", afirmou:
Quando
foi que um membro da demografia lgbt sofreu um linchamento público, foi
especificamente excluído de se movimentar em algumas vizinhanças, foi
proibido de se sentar num júri e viu negado o seu direito de processar
outra pessoa devido à sua preferência sexual?
O Pastor James Crowder ("St. Galilee Baptist
Church" e presidente da "Westside Minister's Alliance"), deu também a sua opinião em relação à narrativa da orientação sexual ser um direito civil:
O
Juíz Friedman está a sancionar a encenação duma história falsa. No
palco, encontram-se vários actores que fingem que redefinir o casamento
tradicional é algo tão válido como os negros que lutaram contra a escravidão e contra a humilhação das leis Jim Crow. Nunca fui tão insultado. A cortina tem que descer sobre esta encenação de má-informação.
Vários clérigos ordenados (das mais variadas denominações) já vieram
a público revelar o seu apoio às lésbicas e aos sodomitas, alegando que
a Bíblia nada ensina contra o homossexualismo e que Deus é amor e como
tal não pode condenar um "acto de amor". O grupo de pastores negros de
Detroit discorda de forma inflexivel. O Dr. Randolph Thomas,
pastor-sénior da "Greater Bethlehem Church" e presidente da "Westside Minister's Alliance" afirmou:
Não
seguiremos homens que preferem acreditar numa mentira do que na
verdade. Não podemos e nem iremos apoiar pessoas que blasfemam de forma
bem óbvia a Palavra de Deus e conduzem outras pessoas na direcção
errada.
O grupo de pastores e líderes Cristãos negros de Detroit está a
apelar aos Cristãos de todos os estados sob a jurisdição do Tribunal de
Apelação de 6º Circuito a permanecerem com eles ao aproveitarem a
decisão judicial, que lhes permite dar entrada a um amicus curiae. O Apóstolo Lennell Caldwell, pastor da "First Baptist World Changers International Church" em Detroit afirma:
Quem
quer que se encontre em Michigan, Ohio, Kentucky ou Tennessee e quer
que a sua voz seja representada, pedimos que aproveite esta
oportunidade para lutar em favor do seu direito de liberdade religiosa e em favor da verdade de Deus.
(...)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
.......
Os editores do blogue reservam para si o direito humano de remover comentários que não estejam de acordo com o propósito e a política do mesmo.