Estes movimentos em torno da "igualdade" usam e abusam do termo mas nunca dizem onde está a igualdade.
- A homossexualidade não é igual à heterossexualidade: a última é uma necessidade básica do ser humano para que haja reprodução; a primeira é um gosto anti-natural e auto-destrutivo.
- O transgenerismo não é igual à heterossexualidade: a primeira é algo levado a cabo por pessoas mentalmente instáveis enquanto a segunda é o resultado normal duma educação saudável.
Devido a isto convém perguntar: porque é que se deve lutar pela "igualdade" se os comportamentos não são iguais?
Margaret Morrisey, fundadora da organização Parents Outloud, disse:
Isto são tópicos adultos que nunca deveriam ser ensinados às crianças enquanto elas não fossem suficientemente crescidas ou quando elas perguntassem.O problema é que já estamos a sobrecarregar as crianças com assuntos que eles nem deveriam considerar nessa idade.
O plano de acções do governo inglês diz que a DE está a considerar o "ensino da igualdade e da diversidade, incluindo a igualdade transgénera" na sua revisão da educação pessoa, social, de saúde e económica (Personal, Social, Health, Economic = PSHE).
Embora o governo tenha rejeitado a inclusão da educação PSHE no currículo nacional, o mesmo está a considerar tornar alguns elementos do assunto estatutários.
O plano de acção diz que o governo identificou "uma gama de compromissos de modo a ajudar as escolas a tornarem-se mais inclusivas para as crianças de género variável, e ajudar a providenciar apoio e protecção escolar aos pupilos transgéneros."
O que é "uma criança de género variável" ?!!
O plano, delineado num documento de 20 páginas e que inclui um prefácio assinado pela Theresa May (Home Secretary) e pela Lynne Featherstone (Minister for Equalities), é tido como "um passo inicial".
Durante o ano passado esta mesma Lynne Featherstone sugeriu que os transsexuais poderiam obter reconhecimento oficial do seu sexo assumido e manter o casamento com o parceiro existente. A possibilidade de tal gesto iria pela primeira vez criar de facto o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo na Grã-Bretanha.
Actualmente, se uma pessoa já é casada e quer reconhecimento oficial do seu "sexo assumido" ("sexo imaginado", seria um termo mais apropriado), ela primeiro tem que se divorciar do esposo/esposa antes de obter o reconhecimento legal.
. . . .
O que é que se pode pensar de pessoas que querem ensinar o transgenerismo a crianças de 5 anos? Alguém ainda acha que a esquerda política (e os seus aliados na "direita") não quer destruir a familiar, pervertendo as noções de sexualidade que a superior civilização ocidental mantém há pelo menos 2000 anos?
Atenção que quando digo "ensinar o transgenerismo" isso não é anulado afirmando que as escolas apenas querem "criar um ambiente seguro" aos perturbados mentais que um dia acham que são mulheres, mas no outro já se consideram homens.
A promoção de ideologias de "igualdade" envolve normalizar aquilo que se quer tornar "igual". É impossível querer tornar algo "igual" à heterossexualidade (a normalidade) sem primeiro definir o que é.
Durante este processo, julgamentos de valor irão surgir, permitindo assim que os "professores" possam dizer às crianças que um homem que um dia decide que é uma mulher é perfeitamente "normal".
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