Contrariamente ao que se possa pensar, o "desenvolvimento" para a posse de crianças alheias ("adopção") não é algo de novo ou marginal dentro do movimento homossexual, mas algo que é o cerne do mesmo. O texto que se segue, com o qual discordo em muitos pontos (principalmente por tentar passar a ideia de que a pedofilia dentro do homossexualismo é algo alheio ao espírito dessa preferência sexual), é bastante esclarecedor.
.....
Por Ann-Katrin Müller
Durante os anos 80, os grupos homossexuais da Alemanha formaram uma aliança com os pedófilos que defendiam legalização do sexo com menores. Esse foi um período sombrio do qual poucos querem falar hoje em dia.
Em Julho de 1981, a revista homossexual "Rosa Flieder" publicou uma entrevista com Olaf Stüben, na altura, o mais infame pedófilo da Alemanha. Como escritor da revista esquerdista Die Tageszeitung, ele lutava abertamente para que as pessoas aceitassem a pedofilia como saudável e normal. Numa entrevista dada à revista, é perguntado a Stüben o porquê de ter que ser aceitável o sexo entre adultos com crianças e menores. Ele fala de "rapidinhas" com jovens rapazes, declara que é antiquado manter o tabu em torno de tocar as crianças de forma inapropriada. "A inocência infantil é uma invenção burguesa do capitalismo primitivo," afirma Stüben says.
A entrevista dada ao "Rosa Flieder" não foi nada fora do comum. Pelo contrário, nos anos 70 e 80 muitas revistas com temática pró-homossexualismo promoviam abertamente o sexo com crianças, chegando até a colocar fotos de rapazes nus. A revista "Don" apresentou cinco reportagens simpatéticas de experiências levadas a cabo por homens pedófilos. O título dizia, "Nós não somos violadores de crianças!".
Nos meses mais recentes, muitos na Alemanha têm vindo a discutir o quanto que o Partido "Os Verdes" dos nos 80 se deixou manipular pelos pedófilos. O partido ficou sob tal pressão que contratou o cientista político Franz Walter para analisar a sua própria história em torno deste assunto.
No entanto, ficou bem claro que o movimento homossexual na Alemanha tem também que fazer uma introspecção com este capítulo da sua história. Qualquer pessoa que faça uma busca pelos arquivos poderá encontrar amplas evidências da aliança entre as organizações defensoras dos direitos dos homossexuais com os activistas pedófilos. Se os pedófilos se envolvessem em algum problema com a lei, eles poderiam depender de conselhos legais por parte de um grupo conhecido como "Advogados Homossexuais". Muitos políticos do Partido "Os Verdes" garantiram também que a legalização do sexo entre adultos e crianças tivesse uma audiência.
Aliança Benéfica
Hoje em dia parece confuso o porquê dos homossexuais se deixarem envolver com pessoas cuja obsessão sexual era totalmente ilegal. A tolerância aos pedófilos foi fomentada pelas mais variadas fontes. Para começar, muitos homossexuais da altura sabiam muito bem o que era ser alvo de discriminação por parte do estado. Oficialmente, o sexo consensual entre dois homens adultos foi um acto criminoso até aos finais dos anos 60. Só por volta de 1969 é que os legisladores da Alemanha Federal colocaram fim ao infame "Parágrafo 175" do Código Criminal Alemão. Por essa altura, a revolução sexual estava a dar os primeiros passos, e muitos homens finalmente tiveram a coragem de sair do armário.
Devido a isso, muitos homossexuais não queriam ser aqueles julgavam os outros por motivos das suas inclinações sexuais depravadas. Num clima geral de tolerância, o movimento perdeu a sua bússula moral. O movimento homossexual não se distanciou dos homens que agiam segundo o seu desejo por crianças; em vez disso, o movimento homossexual acolheu-os.
Houve também a notável ideia de que não se deveria negar aos rapazes menores a chance de ter experiências sexuais com homens mais velhos. Mesmo hoje, a "Associação de Lésbicas e Gays na Alemanha" (LSVD) alega no seu site que nos anos 80, os únicos homens que falaram foram aqueles que apreciaram sexo com adultos durante a sua juventude.
Para os pedófilos, a aliança com o movimento homossexual foi benéfica visto que desta forma obtiveram uma plataforma a partir da qual eles poderam formular os seus objectivos. O movimento homossexual ajudou os pedófilos nas mais variadas formas. Num panfleto com o texto, "Justamente Gay. Aconselhamento Jurídico para os Gays" há uma "ajuda argumentativa" com o tamanho de uma página e meia onde estão descritas instruções sobre a forma como os homens acusados de abuso sexual podem escapar o castigo. É dito ao leitor de maneira informal:
Se
o vosso comportamento sexual não é contestável, mas limita-se ao beijo
e à masturbação mútua, o vosso advogado de defesa pode pedir que uma
testemunha perita vá depor.
Isto pode servir para negar que tal comportamento é prejudicial para o desenvolvimento sexual da criança, continua o panfleto. Mas isto só numa condição, "O perito tem que ser contactado a tempo."
A Repercussão Começa
Começando em meados dos anos 80, o movimento homossexual na Alemanha começou a distanciar-se dos pedófilos. Numa convenção do Partido "Os Verdes", no estado ocidental de Renânia do Norte-Vestefália em Março de 1985, o partido aprovou um documento que apelava para a legalização da "sexualidade não-violenta" entre adultos e crianças. O incidente causou tal comoção que os Verdes perderam a chance de entrarem na legislatura estadual. Para além disso, o movimento em torno dos direitos dos homossexuais começou a notar nos estragos que a aliança com os pedófilos estava a causar. Subitamente, os homossexuais começaram a combater o clichê "violador de crianças homossexual". Os seus propósitos reais, tal como a criação duma política de combate à SIDA eficaz e o fim da discriminação social, foram relegadas para segundo plano.
O movimento das mulheres é também parcialmente responsável pela sensibilização entre os esquerdistas dos estragos causados pela pedofilia. A proeminente feminista Alice Schwarzer foi activa no combate ao abuso infantil quando a pedofilia ainda era considerada em alguns círculos como uma forma aceitável da sexualidade humana.
Enquanto a agora-defunta revista alternativa esquerdista "Pflasterstrand", então editada pelo actual político dos Verdes Daniel Cohn-Bendit, justificava o sexo com menores, Schwarzer causava alguma sensação com uma entrevista na sua revista "Emma." Nela ela falou com o educador Günter Amendt, que era considerado visto como particularmente progressita na altura. Mesmo assim, ele afirmou que os pedófilos sempre exploraram a sua posição de poder sobre as crianças. Não poderia haver qualquer discussão de amor entre partes que se encontram no mesmo patamar, afirmou ele.
Proponentes do Passado com o Lábios Colados em Torno deste Assunto
Obviamente, diz hoje Schwarzer, a pedofilia não é um assunto entre os homossexuais. Existem mais heterossexuais pedófilos do que homossexuais, diz ela, "Mas o movimento homossexual precisou de se distanciar de forma mais clara. E a problematização da pederastia, o sexo entre homens e jovens rapazes, ainda não ocorreu."
Mas há uma escassez de activistas homossexuais dispostos a falar dos dias sombrios do seu passado. Volker Beck, que representa Colónia no parlamento Alemão, deixou bem claro que já disse tudo o que tinha para dizer em torno deste assunto. Durante muito tempo, Beck foi o porta-voz do "Grupo de Trabalho Federal Para Políticas Gays" do partido "Os Verdes". Durante os anos 80, ele contribuiu para o livro "The Pedosexual Complex" onde ele lutou em favor duma descriminalização do sexo com os menores. Mais tarde, ele alegou que essas passagens foram editadas e colocadas no seu texto. Ele não consegue no entanto provar esta alegação.
O LSVD está também com os lábios colados no que toca a esclarecer o seu
envolvimento com a pedofilia. Durante os anos 90 eles escreveram
explicações bem claras, afirmou Günter Dworek a partir do seu quadro de
directores. O artigo de 1997 é essencialmente um artigo vazio de
qualquer remorso ou retractação onde é dito que é abuso "se os adultos satisfazem as suas necessidades sexuais à custa de crianças." No entanto, o texto nada diz da antiga aliança entre homossexuais e pedófilos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.
.......
Os editores do blogue reservam para si o direito humano de remover comentários que não estejam de acordo com o propósito e a política do mesmo.