Kirsten Andersen
O Dr. Keith Ablow tem sido o alvo de ameaças de morte devido à sua posição de que o assim chamado "transgenerismo" é algo sem fundamento científico que coloca crianças vulneráveis em risco devido a procedimentos cirúrgicos desnecessários e uma vida inteira de confusão. Mas o psiquiatra sediado em Massachusetts disse à LifeSiteNews numa entrevista exclusiva que ele continuará a falar a verdade, apesar dos perigos:
O Dr. Keith Ablow tem sido o alvo de ameaças de morte devido à sua posição de que o assim chamado "transgenerismo" é algo sem fundamento científico que coloca crianças vulneráveis em risco devido a procedimentos cirúrgicos desnecessários e uma vida inteira de confusão. Mas o psiquiatra sediado em Massachusetts disse à LifeSiteNews numa entrevista exclusiva que ele continuará a falar a verdade, apesar dos perigos:
Tive
que escolher entre dizer o que eu penso e ser empático para com todos,
apesar das ameaças e apesar dos apelos provenientes de muitas pessoas
exigindo que eu perca as minhas credenciais académicas. É importante
continuar a falar deste tópico porque aparentemente, nos EUA existem
milhares de crianças que estão a ser preparadas para serem submetidas a
cirurgias plásticas extensivas que elas podem ou não precisar delas.
Ablow disse que o que causa a que uma pessoa sinta que está "presa no corpo errado" é uma questão que tem que ser "reaberta" pela comunidade psiquiátrica.
Como
psiquiatras, nós não sabemos de onde as crenças fixas e falsas se originam... E
se ficarmos a saber que as pessoas que pensam que estão presas no corpo
sexual errado podem ser abordadas com algo mais que um bisturi, então
nós, como disciplina, seremos responsáveis por não termos sido mais
diligentes na busca das respostas em torno de onde isto vem.
No início deste mês, pouco depois da controversa lei da Califórnia permitir que os estudantes das escolas públicas escolham o seu género [sic] - independentemente da biologia -, e de permitir a livre escolha das equipas desportivas na qual se quer competir, para além de dar "liberdade" para escolher o género em qualquer outro tipo de actividade, inclusive as instalações sanitárias que se quer usar, Ablow atraiu atenção nacional com um editorial para a Fox News onde ele chamou a lei de "profundamente destrutiva" para as crianças.
A
partir do dia 1 de Janeiro, os estudantes das escolas públicas da
Califórnia poderão escolher qual das instalações sanitárias eles querem
usar, bem como o balneário feminino ou o masculino que querem usar,
tendo como base no que se sente no momento (fémea ou macho), quer se seja
anatomicamente macho ou fémea.
Sei que outros psiquiatras podem não
concordar, e sei que os activistas lgbt me irão criticar, mas eu
acredito que permitir esta "escolha" é psicologicamente profundamente destrutivo, para todos os estudantes, incluindo aqueles que se
identificam como transgéneros.
Sei que vou continuar a receber ameaças de morte e apelos para que eu seja despedido da minha posição de ensino por dizer o que disse visto que já suportei ambas.
Eu acredito que as crianças já têm que lidar com o suficiente, à medida que lutam para se sentirem confortáveis com os seus corpos, bem como com a noção da privacidade e as alterações finais em torno da sua puberdade, sem terem que lidar com a noção das suas almas terem nascido no corpo errado. Na história do mundo não existem evidências suficientes em favor duma alma masculina ou feminina a nascer no género anatómico errado.
Sei que vou continuar a receber ameaças de morte e apelos para que eu seja despedido da minha posição de ensino por dizer o que disse visto que já suportei ambas.
Eu acredito que as crianças já têm que lidar com o suficiente, à medida que lutam para se sentirem confortáveis com os seus corpos, bem como com a noção da privacidade e as alterações finais em torno da sua puberdade, sem terem que lidar com a noção das suas almas terem nascido no corpo errado. Na história do mundo não existem evidências suficientes em favor duma alma masculina ou feminina a nascer no género anatómico errado.
A LifeSiteNews entrou em contacto com o Dr. Ablow para lhe perguntar sobre as respostas às suas declarações, bem como para saber do porquê ele achar que foi necessário dar a sua opinião, independentemente das consequências. "A resposta [ao artigo] tem sido tremendamente positiva em várias formas" disse o Dr Ablow à LifeSiteNews, acrescentando que numerosas pessoas "expressaram o seu desalento em torno das implicações da lei."
Mas mesmo assim, disse o Dr Ablow, "uma minoria vocal tem sido extremamente negativa e ameaçadora, o que eu aprendi a esperar sempre que tento falar de questões em torno do comportamento transgénero duma forma que eu considero ser objectiva." Muitas dessas ameaças, disse Ablow, são graficamente violentas, "dizendo o que me fariam e de que forma isso deveria ser feito."
Ele disse à LifeSiteNews que, como psiquiatra, ele acha que tal reacção violenta a qualquer iniciativa que vise questionar a politica da identidade transgénera tem fundamento no medo.
Acho
que estamos tão imersos neste assunto que as pessoas são muito avessas
a re-examinar as implicações de fazer coisas tais como injectar
crianças de 12 anos com doses maciças de hormonas como forma de parar a
puberdade. Se viermos a descobrir que este trajecto não era defensível
do ponto de vista científico, então isso terá implicações enormes para
a medicina, para os pais, que conduziram as crianças para este caminho
- e para a psiquiatria, por não ter sido mais vigorosa a exigir
evidências científicas de que as pessoas podem nascer nos corpos
errados.
Segundo Ablow, as implicações são também perturbadoras "para os próprios transgéneros."
Mal
um médico - neste caso, penso eu, um médico equivocado - te diz que
todo o teu sofrimento pode ser psicologicamente explicado porque
nasceste num corpo que tem o sexo errado, dar essa perspectiva é quase
uma questão de vida ou de morte. Logo, o abrigo desta explicação
simplista - que estes pensamentos de que te encontras preso ao corpo
errado realmente significa que estás no corpo errado - torna-se numa
defesa contra questões mais profundas que precisam de mais análise, e
as pessoas não querem enveredar por esse nível de auto-examinação.
Questionado se ele sente que está a colocar a sua segurança em risco por falar deste tópico altamente controverso, Ablow respondeu:
Eu
levo a sério todas as ameaças à minha vida, e tomo algumas precauções.
... Mas sinto algum conforto em pensar que, estatisticamente, as
pessoas que fazem barulho na internet são menos susceptíveis de levar a
cabo algum tipo de acção.
Ablow fica preocupado com "as inúmeras crianças americanas a quem está a ser dito que eles devem questionar se o seu género [sic] está para sempre estabelecido, quando na minha opinião está."
Existem muitos psiquiatras bem intencionados, e bem credenciados, que discordam, e eu percebo isso. Mas eu não entendo o porque deles não me entenderem. Dito de outra forma, eles deveriam estar mais abertos a mais diálogo. A noção de que, se tu sugeres isso, algumas pessoas dirão que tu deves morrer, e outras dirão que tu não deverias estar a ensinar numa universidade, e que tu deverias sentir como se tivesses que escolher entre ser ostracizado ou falar o que pensas, é uma tragédia.
A não perder:
1. Psiquiatra afirma: “Transgenerismo" é doença mental" - http://shar.es/1Hc4Ys
2. Psiquiatra: Do ponto de vista científico, não existem "transgéneros" - http://shar.es/1Hc4lF
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