Por Micah Clark
Mesmo sabendo que existem radicais em todos os movimento, isso não diminui o impacto da admissão da jornalista lésbica
Masha Gessen.
Num recente programa de rádio Gessen admitiu que os activistas
homossexuais mentem quando falam da sua radical agenda politica. Ela
afirma que os activistas homossexuais não querem ter acesso à
instituição do casamento, mas sim redefini-la e eventualmente
eliminá-la.
Isto foi o que ela disse recentemente numa entrevista de rádio:
É absurdamente natural que (os
activistas homossexuais) tenham o direito de casar [sic], mas é também
absurdamente óbvio que a instituição do casamento não deveria existir.
. . Lutar em favor do casamento [sic] homossexual envolve mentir em
relação aos planos que temos para o casamento, mal cheguemos lá -
porque mentimos quando dizemos que a intituição do casamento não vai
mudar, e isso é uma mentira.
A instituição do casamento vai mudar,
e tem mesmo que mudar. E digo outra vez, eu acho que nem deveria
existir. Para além disso, não gosto de tomar parte na criação de ficção
com a minha vida uma vez que não foi com esse propósito que eu "saí do
armário" há 30 anos atrás.
Tenho 3 filhos que têm 5 pais, mais
ou menos, e não vejo o porquê de não poderem ter 5 pais legalmente. . .
. Conheci a minha nova parceira, e ela tinha acabado de ter um bebé, e
o pai biológico desse bebé é o meu irmão, e o pai biológico da minha
filha é um homem que vive na Rússia, e o meu filho adoptivo considera-o
como um pai.
Portanto, os 5 pais dividem-se em
grupos de 3 . . . E, sinceramente, eu gostaria de viver debaixo dum
sistema legal capaz de aceitar esta realidade, e isso não é compatível
com a instituição do casamento.
(Fonte: http://www.abc.net.au/radionational/programs/lifematters/why-get-married/4058506)
Há já algum tempo que os defensores do
casamento natural tentam ressalvar que o verdadeiro propósito da agenda homossexual não é a "igualdade no casamento",
mas sim a total subversão do casamento e a remoção dos valores tradicionais da sociedade.
(Invariavelmente, isto incluirá esforços para silenciar e punir as
igrejas que abertamente se mantenham firmes nos sens ensibnos
religiosos em torno do casamento e da moral sexual).
Embora poucos homossexualistas tenham sido tão vocais como esta
activista lésbica, nós temos vários exemplos que confirmam o seu
argumento: sempre que existe a oportunidade de casar [depois da
definição de casamento ter sido pervertida de modo a englobar o
homossexualismo], quando comparados com os heterossexuais, poucos
homossexualistas se dão ao trabalho de "casar". Isto levanta questões
em torno da verdadeira necessidade de se subverter o casamento de modo
a que os seus benefícios sejam "justamente" extendidos para as duplas
homossexuais.
Apenas
12% dos homossexuais holandeses se casam, comparados com 86% dos seus pares heterossexuais. Em 1998 na Califórnia,
menos de 20% das duplas homossexuais
a viver em regime de coabitação se "casou" quando teve essa
possibilidade. Em contraste, 91% das duplas heterossexuais da
Califórnia a viver na mesma casa encontra-se casada.
Claramente, tudo gira em torno duma mudança cultural e da destruição
da ética familiar tradicional uma vez que a maior parte dos
homossexuais a viver em regime de coabitação não precisa e nem quer
casar - embora os activistas tenham planos para alterar de modo radical
a instituição do casamento.
Os gays e as lésbicas são livres para viver como eles bem entenderem
- nós vivemos numa cultura que rotinamente os aplaude tal como nunca os
aplaudiu no passado - mas eles não têm o direito de impor sobre a
sociedade a visão e os planos que eles têm para o casamento.
* * * * * * *
Como já dito no passado por várias pessoas, a utilidade do movimento
homossexual
vem com um prazo de validade. Como se pode ver pelas linhas
de cima, o movimento homossexual mente quando diz que quer "igualdade
no casamento" uma vez que, dada a escolha,
os homossexuais
universalmente rejeitam casar. Isto leva-nos a concluir que
1) o
movimento homossexual não reflecte os verdadeiros propósitos dos
homossexuais, mas sim
2) os propósitos duma
elite política esquerdista
que deseja ardentemente destruir o NOSSO casamento (mantendo o deles
intacto).
Olhar para o "casamento homossexual" como uma arma de subversão
social (e não como uma genuína aspiração da comunidade homossexual)
faz-nos entender o porquê duma minoria ínfima como os homossexuais ter
tanto poder político. Na verdade, não são eles que têm essse poder, mas
sim a esquerda militante
Quando falamos do "movimento homossexual", portanto, estamos a falar de
esquerdistas que
usam o homossexualismo como arma contra o Cristianismo (inimigo número
um do Marxismo Cultural), contra a tradição, contra a ética social
conservadora, e tudo que joga contra a esquerda política. Isto é
importante de se reter sempre que algum conservador se sentir
constrangido em levantar argumentos contra o homossexualismo.
A verdade dos factos é que existem
muitos homossexuais que se encontram
do lado dos conservadores na luta pela preservação da instituição do
casamento; portanto o homem ou a mulher que levanta críticas ao
"movimento homossexual", pode muito bem ter ao seu lado outros gays a apoiar as
suas palavras.
Como dito em cima, este "movimento homossexual", vem com um prazo de
validade: isto significa que, como ele nada mais é que uma arma de
ataque ao Cristianismo, se por acaso os esquerdistas forem bem
sucedidos nas suas ofensivas e na sua neutralização das vozes Cristãs,
o "movimento homossexual" perde toda a utilidade para a esquerda
militante.
Isto leva-nos a concluir que os homossexuais que, directamente ou indirectamente, dão ao seu apoio ao "movimento homossexual",
estão a preparar o caminho para uma futura ditadura da esquerda
militante. Essa ditadura pode ter várias facetas, mas nenhuma delas
será boa para a sociedade (e em especial para os próprios homossexuais).